A Hana Highway, conhecida como Road to Hana, é uma das atrações mais conhecidas do Hawaii. Com um trecho que liga as cidades de Kahului (centro) e Hana (costa leste), a rodovia é um show à parte. E durante o trajeto, recompensa o visitante com maravilhas da natureza.
Embora a rodovia não seja tão longa, um passeio pela Road to Hana, acaba levando o dia todo. Isso porque a rodovia é bem estreita e passa por mais de 50 pontes e conta com mais de 600 curvas, que dão à viagem um ritmo mais lento.
Mas, calma, não precisa ter pressa, mesmo! A idéia é justamente apreciar a vista e a atmosfera local. Tem muita coisa bonita durante o caminho. Você vai passar no meio de uma floresta tropical e se deparar com uma variedade de atrações, como picos secretos de surf, cachoeiras lindas, jardim botânico, praias de areias coloridas e plantações.
Quando você menos esperar, o dia já vai acabar. Parece que o tempo passa voando. Por isso, é importante planejar previamente os lugares em que vai parar e sair bem cedo do seu hotel. Lembre-se que é bem complicado saber quando se chove por lá, por isso pode haver imprevistos nas estradas.
Existem duas maneiras de você fazer a Road to Hana: você pode ir dirigindo ou contratar alguma empresa de turismo que faça o percurso por você. Nesse caso, você não precisa ter a preocupação de dirigir e pode se concentrar mais em admirar a natureza e ouvir as histórias e explicações sobre as atrações. O passeio feito por uma empresa com certeza vai ficar mais caro do que por conta própria. Porém, é uma balança. Você tem que ver o que cabe no seu orçamento e o custo/benefício para o que quer realmente ver e fazer.
Nós resolvemos fazer um tour privado. A empresa que contratamos foi a HoloHolo Maui e na nossa opinião valeu a pena demais. Conseguimos focar na natureza, sem esquentar a cabeça com nada, e ainda ouvir as histórias sobre os lugares. E por coincidência o guia era brasileiro, o Gus, e muito gente fina! Ele nos buscou às 7h45 no hotel e retornamos às 19h00. Não temos do que reclamar. Só elogios! Recomendamos demais a agencia, muito profissional.
COMO CHEGAR
Para não se confundir: Conforme já falado, a Road to Hana (Hana Highway) é uma rodovia que liga Kahului a Hana. Da cidade de Hana até Kipahulu, a Hana Highway continua, inclusive é exatamente nesse trecho que fica algumas das melhores atrações da rodovia como: Hamoa Beach, Wailua Falls, Seven Sacred Pools at Oheo e Pipiwai Trail. E depois de Kipahulu a Hana Highway vira a Piilani Highway.
Com isso, há duas formas de chegar e ir embora de Hana. A principal e mais comum é pela Hana Highway, mas também é possível ir e/ou voltar pela Piilani Highway, uma alternativa mais isolada, que as locadoras de carros não aconselham a circular, porque a estrada não é das melhores, com pavimentação danificada em algumas partes, mal sinalizada, e risco de deslizamento de pedras. Inclusive se ocorrer algo com o carro, será de sua responsabilidade, pois eles não cobrem os danos ocorridos nesse trecho da estrada. Além de que você pode até ser surpreendido com a estrada fechada sem aviso prévio.
Para você se situar melhor, colocamos as alternativas disponíveis de ida e volta para Hana, e o respectivo tempo de viagem sem as paradas, saindo de Kahului:
OPÇÃO A: Indo pela Hana Highway e voltando pela Piilani Highway, ou vice e versa. Sem paradas o tempo total da viagem seria em torno de 4h20.
OPÇÃO B: Indo pela Hana Highway até Kipahulu e retornando pelo mesmo caminho. Sem paradas o tempo total da viagem seria em torno de 4h45.
Infelizmente, a maioria dos turistas dedica um dia apenas para aproveitar a Road to Hana. Mas, se você quiser curtir sem pressa, é recomendado dormir em Hana, para conseguir explorar mais esse lugar incrível. Se quiser se hospedar lá, veja o nosso post de recomendações de onde se hospedar em Maui.
Tem também a opção de acampar no Wai’anapanapa State Park e em Kipahulu – no entanto, para isso geralmente é preciso ter licença de acampamento, então planeje com antecedência!
DICAS
- Não se esqueça de encher o tanque de gasolina do carro. A estrada tem mais de 100 km e quase não vimos posto de gasolina no percurso (só em Paia e Hana). E a falta de combustível pode acabar com o seu passeio, melhor prevenir.
- Como falamos lá em cima, é muito importante você começar sua jornada bem cedo, principalmente se quiser evitar multidões, ver todos os lugares programados e pegar a estrada com mais tranquilidade. Levante com as galinhas e com certeza seu passeio vai ser muito melhor.
- Quando estacionar, não deixe nada dentro do carro, principalmente objetos de valor. Os arrombamentos acontecem com frequência na região. Algumas pessoas aconselham deixar o vidro aberto para que percebam que não há nada de valor dentro do carro. Outros vão além e sugerem deixar as portas destrancadas e a janela da frente abaixada. Nossa dica é tente deixar o carro estacionado em lugares movimentados, em frente de barracas ou da entrada dos lugares.
- Nem todas as atrações são sinalizadas na estrada. Além disso, em muitos pontos nem tem cobertura de celular. O ideal é você baixar o mapa no Google offline antes de ir e já pré- marcar os lugares que vai conhecer – assim fica mais fácil para você. É bom também levar um carregador portátil, por precaução.
- Uma boa escolha é levar uma mochila com sapatilhas de água para usar em cachoeiras, toalhas, uma muda de roupa, bastante água e snacks/lanchinhos (sobretudo se for muito cedo, em um horário em que as barracas na beira da estrada não estão abertas.)
- Se você enjoa fácil em viagens de carros e na serra, tome algum remédio, pois as mais de 600 curvas podem te afetar.
- Tome MUITO cuidado se resolver entrar em alguma cachoeira, pois enchentes perigosas ou inundações repentinas (flash floods) são comuns na área. Às vezes, nem está chovendo no lugar, mas surge uma tromba d’água porque choveu do outro lado da ilha. Nós mesmos nos deparamos com uma tromba d´água em Wailua Falls, e foi uma das coisas mais assustadoras que já vimos de perto. Então, muito cuidado e atenção.
- Outro cuidado que se deve ter, é ao entrar nas cachoeiras/riachos de água doce, pois é bem comum leptospirose no Hawaii. Por isso é bom não entrar em nenhuma cachoeira se estiver com cortes ou feridas, e não beber agua desses lugares de jeito nenhum.
- Para sua segurança, evite parar na beira da estrada. A pista é muito estreita e o risco de acidente, altíssimo. Só pare onde houver estacionamento.
- É interessante você levar uma jaqueta corta-vento ou alguma jaqueta leve. O clima no Hawaii é muito imprevisível e passar perrengue em viagem não é legal.
- Cuidado e paciência são essenciais para você que vai dirigir. Em vários pontos da estrada, a velocidade é muito baixa. Dirija devagar e com atenção, pois a estrada tem dois sentidos. Além de que a estrada não é apenas turística, ela serve de passagem para diversos moradores da região. Por isso, vá bem atento ao retrovisor e sempre que tiver uma área de escape, dê passagem para moradores.
ROTEIRO / PARADAS
Paia: Ao partir para a Road to Hana, a primeira cidade que você vai passar é Paia, uma cidadezinha pequena, mas com muito charme. As construções antigas de madeira lembram muito cidades da Califórnia dos anos 60.
A cidade é litorânea e respira surf. Casas coloridas e prédios de madeira (muitos conservados da época em que a cana-de-açúcar era a principal fonte de renda) dão um toque especial ao lugar. Hoje os edifícios são ocupados por lojas de surf, hotéis, cafés e restaurantes.
Além de ser uma parada turística, Paia é o pit stop para abastecer antes de pegar novamente a estrada. Então, aproveite para comprar algo para comer e beber e encha o tanque do carro.
Para quem quer explorar a cidade:
- Aloha Surf Hostel: um dos pontos mais fotografados da cidade. O atrativo é o muro feito com pranchas de surf de diversas cores.
- Mana Foods: mercado de comidas naturais bem bacana de se visitar e de comprar.
- Lojinhas incríveis para se conhecer: Simmer Hawaii, Indigo Paia, Imrie, Maui Hands, Mahina Boutique, Alice in Hulaland, Wings Hawaii, Maui CraftsGuild, NuageBleu e Biasa Rose.
- Muitas opções para comer: Kuau Store, Paia Bowls, Café Mambo, Paia Bay Coffee, Paia Fish Market. Milagros, Cafe Des Amis, Flatbread Pizza Company, Paia Gelato Company, Charley’s Restaurant & Saloon, e Mamma’s Fish House, considerado um dos melhores restaurantes de Maui.
- The Great Paia Lha Bab Peace Stupa: é um retiro budista no Maui Dharma Center. Tem uma decoração linda, com murais no interior e detalhes em folhas de ouro. O local é aberto paras visitas e todos os hospedes podem participar das orações, meditações e palestras.
Hookipa Beach Park/ Hookipa Lookout: essa é uma praia que tem a fama de ser um dos melhores lugares do mundo para a prática de windsurf. Você pode aproveitar para tomar banho de mar e até observar algumas tartarugas. Além, claro, de assistir à galera praticando surf e windsurf, principalmente no inverno. O Beach Park conta com banheiro e mesas para piquenique, o que ajuda bastante para quem quer passar o dia lá.
Jaws Surf Break (Pe’ahi): Você sabia que jaws é o apelido de um pico muito famoso em Maui, que ganhou notoriedade por ser um dos maiores surf breaks do mundo? Realmente, as ondas são impressionantes. Para chegar lá, você precisa sair um pouco do caminho da Road to Hana – e não é fácil de encontrar (isso é proposital), além de ser uma estrada quase não pavimentada, e melhor acessada com carros 4×4. O ideal é pesquisar na internet o caminho e levar as coordenadas, para não errar. Como não fomos não podemos falar muito, mas pesquisando ficamos sabendo que no estacionamento existe um mirante, conhecido como Pe’ahi Lookout, que oferece uma boa vista do pico, e para ir até a praia você precisa descer por uma trilha. Ah, e antes de adicionar o local ao seu roteiro, você precisa saber que os eventos de ondas grandes com as condições perfeitas para surfar surgem apenas algumas vezes no ano por lá. Uma curiosidade: a cena de abertura do filme 007-Die Another Day, foi filmada lá em Jaws.
Jaws Country Store: se estiver com fome, essa lojinha é um bom lugar para parada, oferece comida fresca, bebidas, cafés e lembrancinhas locais.
Twin Falls: a primeira cachoeira da Road to Hana, a Twin Falls, fica localizada em uma propriedade particular, a Wailele Farm. No estacionamento o proprietário montou um trailer (Twin Falls Maui Farm Stand), em que vende a produção de sua fazenda, como frutas, smoothies e suco de cana, e fornece acesso gratuito ao público para realizar os passeios para a Twin Falls (doações ao local são sempre desejáveis). A caminhada até as Twin Falls é bem curta, e compararmos com outras cachoeiras da estrada, podemos dizer que essas não são as mais bonitas, e muita gente diz que dependendo do horário nem vale a pena parar. Isso porque o local fica muito cheio, com isso o ideal para evitar multidões é bem chegar cedo. Tome muito cuidado e evite deixar coisas dentro do carro, pois os arrombamentos são muito frequentes aqui.
Para quem estiver com fome no caminho: Huelo Lookout Fruit Stand e Bubba´s Shack.
Seguindo a estrada, nos deparamos com as Rainbow Eucalyptus Trees. Arvores com o troco todo colorido, como se fosse um arco-íris – por isso o nome. Há varias árvores dessa pela estrada, e esse é um dos pontos favoritos dos fotógrafos.
Waikamoi Nature Trail: Para quem gosta de caminhadas que não exijam muito esforço, essa é ideal. Uma curta trilha através de muita natureza com árvores e samambaias. O local tem espaço para piqueniques e área de estacionamento.
Lower Waikamoi Falls: pequena cachoeira, com fácil acesso – fica a poucos passos da estrada. Ela forma uma lagoa, envolvida por pedras e árvores. Você pode arriscar nadar um pouco, mas se prepare para a água gelada. Nós demos uma paradinha para tirar fotos.
Aloha ‘aina BBQ: se der fome no meio da estrada, essa barraca especializada em carnes é uma ótima opção.
Garden of Eden Arboretum: é um jardim botânico que conta com trilhas cercadas por árvores e plantas exóticas de todas as regiões tropicais e subtropicais do mundo (algumas delas doadas pelo ex-beatle George Harrison). Você encontrará vistas panorâmicas de tirar o fôlego, tanto do Pacífico como de cachoeiras. Uma das atrações é a plataforma ao ar livre com vista para a Keopuka Rock, também conhecida como Jurassic Rock (esse nome se deve à aparição na abertura de um dos filmes da franquia Jurassic Park). O estabelecimento tem uma estrutura com centro de visitantes e uma galeria de arte. A taxa de entrada para adultos é de US$15 dólares. O funcionamento é das 8h às 16h. Se você for mais aventureiro, pode agendar um passeio para fazer rapel pela Pouhokamoa Falls com a agência Rappel Maui.
Kaumahina State Wayside Park: local muito usado para paradas, principalmente porque conta com banheiros. Ideal se você quer esticar as pernas. Daqui você também tem vistas panorâmicas da Península Keanae. Se quiser explorar mais você pode fazer uma trilha em loop, que permitem ver diversos tipos de plantas e pássaros nativos. Nós não paramos porque em nossa opinião, foi um lugar que não chamou tanto a atenção.
Dica: O trecho entre Kaumahina State Wayside Park e Ke’anae Arboretum conta com diversos pontos na estrada que vão te proporcionar uma vista deslumbrante da Honomanu Bay. Então aprecie bem a dica – e se encontrar algum lugar com recuo na estrada, pare o carro e aproveite para fazer uma foto.
Honomanu Bay: muito conhecida por sua areia preta e vista maravilhosa. A praia é muito frequentada por surfistas e pescadores. Se você está pensando em parar nela para tomar banho de mar, fica o alerta: não é o local ideal para nadar, uma vez que tem grande quantidade de pedras. O acesso não é fácil porque se dá por uma estrada de terra bem rústica, que dependendo do tempo as vezes exige um 4×4. Apesar de ter estacionamento, não tem infraestrutura.
Ke’anae Arboretum: é um jardim botânico com entrada gratuita, dentro de uma floresta tropical, lá você pode andar por uma passarela pavimentada e encontrar variedades de plantas e frutas tropicais, como taro. Também é uma oportunidade para ver mais das arvores coloridas, as Rainbow Eucalyptus Trees.
Ke’anae Peninsula: Keanae é uma tradicional vila havaiana conhecida por seus tradicionais campos de taro, que produzem uma variedade de poi. Você vai encontrar muito espaço para estacionar o carro, e desfrutar de uma vista linda das ondas no mar azul cortando as rochas de lava.
A vila de Keanae também é conhecida por sua história: o lugar tem uma igreja de pedra antigamente conhecida como “Lanakila Ihiihi O Iehova O na Kaua” (Sacrifício, Sucesso de Jeová, o Filho de Deus), construída em 1856, e agora chamada de Ke’anae Congregational Church. Esse foi o único edifício que restou após o devastador tsunami de 1946, que matou muitas pessoas e destruiu toda a vila. Além de lindo, tranquilo e histórico, o lugar ainda tem muitas frutas Noni, que dizem curar diversas doenças.
Do lado da vila fica o Aunty Sandy’s Banana Bread, uma barraca bem famosa por seus deliciosos pães de banana (Banana Bread). A sugestão foi do nosso guia. Sinceramente, o pão é delicioso demais! O estabelecimento serve também smoothies, cocos e sanduíches.
Ching´s Pond: é um lugar que vimos da estrada, de cima da ponte. Tem uma pequena cachoeira e é bem popular entre os habitantes locais. Alguns locais mergulham da ponte, o que não é indicado, principalmente para turistas.
Para comer:
- Halfway to Hana: como o próprio nome diz, fica no meio do caminho para Hana. Ótimo para quem quer esticar as pernas e usar o banheiro. Além disso, eles também vendem pão de banana. Nós não paramos, pois quando passamos estava muito cheio.
- Uncle Harry’s Marketplace: barraca que ferece malasadas, pão de banana, kalua pork e outras receitas locais.
Wailua Valley State Wayside: é um ponto de parada do lado direito da estrada, e subindo as escadas você chega a um mirante que oferece vistas da vila de Wailua, da Keanae Península e do Ko’olau Gap. Um ótimo lugar para fazer uma parada e esticar as pernas. Se quiser ter vistas melhores da vila de Wailua – meio km para frente, do lado esquerdo da estrada você encontra o Wailua Lookout, com uma vista linda.
Upper Waikani Falls: também conhecidas como Three Bears Falls, por causa das suas quedas triplas separadas, mas paralelas e de diferentes comprimentos. Como o local não possui estacionamento, quem quiser chegar até as cachoeiras, precisa achar um local para deixar o carro, e descer por uma pequena trilha na lateral da ponte (não existem demarcações no local). Pelo acesso um pouco mais complicadinho, muitos visitantes, optam por ver as Upper Waikani Falls de dentro do carro na curva da ponte, ou da área de observação na ponte.
Durante o percurso, vá com a máquina preparada para fotos, pois você vai passar por diversas mini cachoeiras.
Pua’a Kaa Falls State Wayside Park: esse é um parque ideal para uma parada de descanso, pois oferece infraestrutura com banheiros e estacionamento. De bônus, o local conta com uma trilha que leva a pequenas cachoeiras para quem quiser se refrescar
Secret Lava Tube Cave: esse é um dos lugares que não conhecíamos e nem estava no nosso roteiro, mas que acabou sendo uma boa surpresa. Foi uma indicação do guia (ele conhecia muito bem o lugar, pois mora há muito tempo na ilha). É um dos muitos tubos de lava que você encontra pela estrada, essas cavernas foram formadas como resultado da lava derretida subterrânea. A parada é bem rápida e a entrada é escondida. Mas vale muito a pena porque é algo fora do que estamos acostumados a ver.
Hanawi Falls: banhada pelo córrego Hanawi, a Hanawi Falls é uma cachoeira grande que forma uma piscina de água doce gelada e uma cascata pequena na parte de baixo. O melhor ponto para ver a cachoeira é de cima da ponte. De lá você também consegue descer pela lateral para nadar na piscina natural e pular da cachoeira. Tome muito cuidado com as fortes chuvas que deixam o volume da cachoeira muito mais forte.
Makapipi Falls: Essa é uma atração bem rápida, para tirar foto da própria estrada (às vezes com o carro andando mesmo). A cachoeira fica em um cenário lindo, debaixo de uma ponte com muito verde ao redor.
Para comer:
- Hana Harvest: fazenda sustentável que oferece café, pizza no forno a lenha, pão de banana, etc.
- Coconut Glen’s: é um food truck todo colorido, que oferece sorvetes veganos deliciosos. Provamos os de coco e lilikoi, e estavam deliciosos.
- Nahiku Marketplace: é o lugar ideal para uma parada daquelas com direito a esticar as pernas, comer algo gostoso e fazer umas comprinhas. O espaço conta com várias barraquinhas de comida. Nós comemos deliciosos tacos de Kalua Pork e um Mac & Cheese na Island Style Tacos. Também tomamos um suco delicioso no The Juicy Box. Lá existem outros lugares bem legais, como o Nahiku Café, Island Chef e Hana Highway Luau. Você ainda encontra um café e uma galeria de arte, a Nahiku Gallery, um lugar bom para comprar joias feitas artesanalmente. Nosso guia também nos levou a uma barraca um pouco mais “bagunçada”, em que o dono nos ofereceu uma bebida feita da fruta chamada Noni, que vimos aos montes no chão em Kaenae. A bebida tem um gosto diferente, meio amargo e segundo os nativos ajuda na cura de diversas doenças.
Hāna Lava Tube (Ka´eleku Caverns): Outro tubo de lava na rodovia é a Ka´eleku Caverns, uma caverna criada pelos rios de lava subterrâneos. O local foi formado há aproximadamente 960 anos, resultado do derretimento de lava derretida saindo do subsolo e fluindo em direção ao oceano. No local, são oferecidos passeios autoguiados todos os dias, das 10h30 às 16h, e leva aproximadamente 40 minutos. O custo é de US$11,95 por pessoa. Visitantes de 5 anos ou menos não pagam. A entrada também inclui lanterna.
Kahanu Garden (National Tropical Botanical Garden): esse é um jardim botânico impressionante, com foco nas plantas das ilhas do pacifico. Seu território é tão extenso que foram necessários cerca de 20 anos para que a floresta crescesse e tomasse conta do espaço. Mas essa não é a sua única particularidade. O maior destaque é o templo Pi’ilanihale Heiau, uma estrutura de rocha de lava que se acredita ser a maior estrutura antiga de toda a Polinésia. Sua construção levou mais de 300 anos! A história do Kahanu Garden remete ao ano de 1974, quando os descendentes do Chefe Kahanu e do Hana Ranch doaram os primeiros acres para o parque. Eles tomaram essa iniciativa com o acordo e expectativa de que o instituto ficaria responsável por restaurar o Pi’ilani Hale, além de zelar por sua manutenção e compartilhar sua beleza com o público. O valor de entrada é de US$ 12 por adulto.
Hana Farms: é um mercadinho que oferece algumas comidinhas como saladas, bowls, tacos e pizzas. Lá você também encontra o tradicional pão de banana.
Hana Gold Cacao Plantation: é uma fazenda de cacau que se propõe a fazer um chocolate de qualidade superior, usando ingredientes 100% cultivados em Maui e adotando métodos ecologicamente corretos. O cacau é colhido à mão. Resfriadas por uma suave névoa tropical e fertilizadas naturalmente pelo rico solo vulcânico do Hawaii, as suas árvores encontram as condições ideais para produzir os grãos mais saborosos. A propriedade realiza tours pela plantação. O valor é de US$ 40 por adulto. Crianças e adolescentes de até 14 anos não pagam quando acompanhadas por um pagante, e é necessário reservar com antecedência. Para reservas e horários verifique o site.
Waianapanapa State Park: é uma parada “obrigatória” na Road to Hana. Para começar, o parque conta com excelente estrutura, que inclui estacionamento e banheiros. O maior atrativo, no entanto, é a sua linda praia de areia preta, a Pa’iloa. A essência da sua beleza são as ondas do mar azul quebrando na areia escura. Lá você também encontra alguns tubos de lava que formam cavernas perto do mar, arcos naturais de pedra, templos religiosos e muitas trilhas. Existe até um espaço e estrutura para camping. O parque também vai te colocar em contato com a mitologia local. Algumas vezes por ano, as águas das cavernas ficam vermelhas. Segundo os cientistas, isso se explica pela chegada de pequenos camarões vermelhos, que forram o chão das cavernas. Mas, segundo o folclore, a água vermelha é, na verdade, o sangue da princesa Popoaleae, que foi assassinada em uma das cavernas da região por seu marido, o chefe Ka’akea. Funciona diariamente das 7h00 às 18h00.
OBS: Reservas antecipadas agora são necessárias para todos que visitam o Waiʻānapanapa State Park. As reservas podem ser feitas com até 30 dias de antecedência, recomendo fazer o quanto antes, pois esgotam muito rapido. Os preços atuais são: estacionamento: R$ 10,00 por carro, ou para entrada a pé, de bicicleta ou desembarque: $ 5,00 por pessoa, cheque o site para preços atualizados.
Hana Tropicals: é uma fazenda de flores exóticas e tropicais. Tem um orquidário e oferece um tour completo, que te dá a oportunidade de conhecer as flores, animais e, claro, a lojinha de presentes.
Hana: é uma pequena cidade tropical, que funcionou por muito tempo como um importante polo açucareiro. No final do século XIX, havia seis grandes plantações de cana-de-açúcar na área. Apesar da atividade econômica de alta relevância, Hana esteve praticamente isolada do resto do Hawaii até a conclusão da Road to Hana, em 1926. Daquele momento em diante, a cidade passou a se beneficiar de uma conexão direta com Kahului. Duas décadas depois, muitas plantações foram encerradas e a pecuária começou a ganhar vez. Um fato histórico aconteceu nessa época, mais precisamente em 1946, quando um tsunami atingiu a região e matou muitas pessoas. A cidade, então, se recuperou do choque e na segunda metade do século XX abraçou de vez o turismo como força motriz da economia. Uma parte do seu charme vem do fato de que quase nada mudou desde então. Os moradores lutam para manter Hana uma cidade intocada e bastião da legítima cultura havaiana
Alguns lugares interessantes para conhecer em Hana são:
- Hāna Cultural Center: museu com artefatos que retratam a história e a cultura de Hana. Tem uma loja de presentes com artesanato local.
- The Fagan Memorial Cross: uma cruz construída com pedras de lava, erguida em 1960 em homenagem a Paul Fagan, um homem que ajudou muito Hana a ser o que é hoje, pois foi o responsável pela compra das plantações de cana de açúcar extintas em Hana e pelo início do Hana Ranch, além de ter sido o fundador do hotel Ka’uiki Inn, atualmente Hāna-Maui Resort.
- Wananalua Congregational Church: uma construção histórica do século XIX, feita com blocos de corais.
- Hāna Beach Park: parque de praia com areia mais escura, que oferece um bom lugar para piqueniques, pois com infraestrutura com banheiros.
- Hana Maui Resort: antigo Travasaa Hana, pois foi comprado pela rede Hyatt, e é o único resort da região.
- Hasegawa General Store e Hana Ranch Store: lojinhas para pegar lanches, lembranças e suprimentos.
- Hana Coast Gallery: uma galeria de arte, que oferece peças feitas à mão, como bijuterias e pinturas.
Kaihalulu Beach (Red Sand Beach): essa é sem duvida a praia mais bonita de Maui, uma praia com areia de coloração vermelha. E por ser em propriedade privada e considerada uma praia sagrada pelos locais, as empresas de turismo se sentem desencorajadas a levar os turistas até lá. Por isso, vai ser quase impossível você achar uma agência que te leve. No nosso caso, o guia nos deixou perto da praia e nos explicou como chegar. Ele nem ficou estacionado no local em respeito à população local.
A trilha original da praia havia sido parcialmente destruída por um deslizamento de terra, por isso uma nova trilha mais estreita foi construída no lugar. Algumas pessoas dizem que o caminho original foi fechado pelos próprios moradores devido a muitos acidentes.
O guia nos deixou no Hana Community Center (uma espécie de escola) e fomos andando até o final da rua. Lá, atravessamos um campo e achamos uma trilha do lado direito. Seguimos a trilha por cerca de 10 minutos até chegar à parte alta da praia. A caminhada é bem tranquila e não achamos perigosa. Mas, por ser estreita íngreme e beirar um barranco que dá direto no mar, você deve ter atenção, principalmente se estiver chovendo. Use tênis em vez de chinelo e tente estacionar o carro perto do Hana Community Center, pois é o local mais próximo para chegar até a praia.
A praia de areia vermelha, com um formato crescente, é uma das mais lindas que nós vimos em Maui. O cone de cinzas atrás da praia erode constantemente, o que aumenta continuamente a praia. A sua cor avermelhada se dá devido a praia ser formada por rochas de lavas, e devido à sua exposição ao ar livre, o alto teor de ferro das rochas, formou ferrugem, e isso deixou a areia com uma cor de vermelho enferrujado. Quando você chegar à parte de cima da praia, já vai ter uma vista sensacional. Vale a pena demais tirar algumas fotos. Para descer até as areias vermelhas, use a pequena trilha do seu lado esquerdo e tenha muito cuidado para não escorregar.
Koki Beach: é uma praia com areia avermelhada muito bonita. E é um local preferido dos surfistas locais. Já para quem procura relaxar na água há um porém: não é recomendado nadar por lá, já que a maré é forte e não há salva-vidas no local. A praia já foi palco de acidentes no passado. Além de surf e belas vistas, a Koki Beach oferece aos visitantes a chance de conhecer mais a mitologia local. Segundo os nativos, a esse é o lugar onde a deusa do vulcão Pele travou sua batalha final com a irmã mais velha, Namakaokaha’i, a deusa do oceano. Os ossos de Pelé foram empilhados ao longo da costa de Kōkī e seu espírito viajou para Kilauea, na Big Island.
Hamoa Beach: a Hamoa Beach é uma praia de areia branca com água clara e é cercada por falésias, com uma vegetação exuberante. Considerada uma das mais bonitas praias de Maui, a Hamoa é uma praia muito procurada para bodyboard e surf. Conta com banheiros públicos e um pequeno estacionamento.
Wailua Falls: essa é uma cachoeira muito bonita, e uma das mais fotografadas da Road to Hana, com 80 pés de altura. Ela é bem alta e da estrada já é possivel visualizar ela. O local conta com estrutura com estacionamento, e por uma curta trilha você pode chegar bem perto dela.
Muito cuidado: quando estávamos visitando a Wailua Falls passamos por momentos de tensão porque fomos pegos de surpresa por uma tromba d´agua (flash floods). Estávamos embaixo da cachoeira quando ouvimos um estrondo, e a água começou a mudar de cor e de volume. Foi o tempo de o guia gritar “corre” e em questão de segundos o lugar ser inundado por água e lama que corriam com uma força fora do comum.
Fique bem atento porque um flash flood é causado muitas vezes quando chove demais na nascente da cachoeira, neste caso no alto da montanha. Como não estava chovendo no lugar em que estávamos, e o tempo parecia bem estável, não nos demos conta que isso poderia acontecer.
Existem placas nos locais dando o alerta para o perigo dessas trombas d´água e informando que a montanha coleta uma quantidade gigante de água durante as chuvas, o que pode causar acidente. Quando continuamos na estrada, vimos outros córregos marrons e até a cor do mar tinha mudado devido a esse evento. Tome muito cuidado ao entrar nas cachoeiras.
Kipahulu District (Haleakala National Park): O Haleakala National Park ocupa uma área que possui duas seções separadas: a primeira, chamada Summit Area, localizada na região de Upcountry, onde fica a cratera do vulcão, e apresenta paisagens secas no estilo deserto. A outra, é chamada de Kīpahulu District, localizada na costa leste e leva os visitantes a uma floresta tropical.
Essa segunda seção (que é o foco do post) só é acessível pela Road to Hana, e essa parte do parque abriga cachoeiras, uma icônica floresta de bambu, trilhas para caminhadas e vistas panorâmicas da costa. De maneira geral, você encontrará boa estrutura, como um amplo estacionamento pavimentado, banheiros, área de camping com mesas de piquenique e um centro de visitantes, o Kīpahulu Visitor Centre (onde você pode pegar mapas para as trilhas). No entanto, não há instalações para comprar comida e nem posto para abastecer. Por isso, é preciso sempre estar atento.
A entrada no parque custa US$30,00 por carro, ou US$ 15,00 por pedestre, e é válida por três dias (ou seja, a mesma entrada vale para entrar na outra seção do parque durante esse período, basta guardar o comprovante. – Eles só aceitam cartão de credito). Clique aqui para ver para mais informações sobre o parque.
Infelizmente, quando tentamos visitar, essa área do parque estava fechada, pois o tempo não estava dos melhores, e o guia nos falou que nessas ocasiões eles fecham preventivamente o acesso, uma vez que já houve muitos acidentes anteriormente. Assim, não conseguimos nem entrar no parque para ver as Seven Sacred Pools. Foi uma pena, pois queríamos muito fazer a Pīpīwai Trail e ver era a famosa floresta de bambu, mas isso é só mais um motivo para voltar para Maui.
Para ficar de olho: o site oficial alerta que “Inundações repentinas ocorrem” E acrescenta: “sempre verifique no centro de visitantes antes de entrar na água e preste atenção a todos os avisos”.
Atrações no parque:
- Kahakai Trail: é uma curta caminhada de meia milha onde os visitantes passam por locais com vistas deslumbrantes do oceano e marcos arqueológicos e culturais interessantes.
- Kūloa Point Trail: esta trilha sai do Kīpahulu Visitor Center e conta com belas vistas do oceano e de sítios arqueológicos. Esta trilha é popular para ver as The Pools at ‘Ohe’o, também às vezes chamadas de Seven Sacred Pools (Sete Piscinas Sagradas). São belíssimas piscinas naturais formadas pela água das cachoeiras. Não é recomendado nadar nesta área devido ao perigo de enchentes violentas. No passado, inundações repentinas muito fortes ocorreram na área.
- Pīpīwai Trail: essa é a cereja do bolo, uma trilha que passa por uma floresta de bambu gigante, passarelas, uma enorme banyan tree e várias cachoeiras espetaculares, incluindo Makahiku Falls e Waimoku Falls. Tem 6,5 quilômetros (ida e volta).
Ono Organic Farms: é uma fazenda de operação familiar, conhecida pela sua produção de café orgânico e frutas tropicais certificadas. A propriedade realiza visita guiada e degustação. Entre as frutas, muitas são amplamente conhecidas no Brasil, como abacate, banana, mamão, abacaxi, lichia, manga, jaca, carambola, maracujá, tamarindo, tangerina, goiaba e muitas outras. Algumas podem soar mais raras, como fruta-pão e pomelo. Para reservas e horários verifique o site.
Palapala Ho‘omau Congregational Church: uma igreja construída em 1857 com coral de calcário por alguns dos primeiros missionários cristãos na ilha. Ela é conhecida pelo seu cemitério, que conta com o túmulo de Charles Lindberg, que foi pioneiro da aviação e famoso por ter feito o primeiro voo sem escalas pelo Oceano Atlântico, em 1927. Depois de ser diagnosticado com câncer em 1974, Lindberg decidiu viver seus últimos dias em Kipahulu, e até esboçou um desenho simples para seu túmulo e caixão antes de morrer. Ao caminhar por esta área, respeite o local e as pessoas que usam a igreja regularmente. Quando estivemos por lá, havia um evento na igreja que reuniu muita gente. O cemitério havaiano em estilo de jardim é um lugar bastante tranquilo. Lá também há um pequeno parque, o Kipahulu Point Park.
Laulima Farm: é uma fazenda que se notabiliza por produzir frutas orgânicas (como banana, cacau e coco), vegetais, café e ervas. O nome Laulima significa “muitas mãos juntas”, e simboliza a organização, pois a fazenda conta com muitos aprendizes que trabalham no local em troca de moradia. A propriedade tem uma barraquinha de frutas na beira da estrada, onde você pode comprar frutas e até tomar um café fresco. Fizemos um pit stop lá e foi muito legal.
Depois desse ponto, a Hana Highway vira a Piilani Highway, e aí você tem duas opções: voltar pelo mesmo caminho que veio ou seguir em frente pela Piilani Highway. Conforme já falamos, esse segundo trecho não é muito aconselhável devido à falta de segurança e demarcação, pois é uma estrada com pavimentação danificada em algumas partes, estreita e, às vezes até deserta. Há penhascos na área e um risco real de pedras caírem na pista. Por esse motivo, as seguradoras de carro não cobrem danos causados na área. Ou seja, qualquer dano será de sua responsabilidade.
Porém, vale dizer que, se você é um fã de beleza remota, vai se apaixonar por essa parte, pois te leva à bela região rural de Maui e a viagem continuará por várias zonas climáticas diferentes.
Muitas pessoas preferem fazer o trajeto mais conservador e voltar pelo mesmo caminho. Mas, se você tiver tempo ou se encontrar hospedado na área de Hana, vale a pena explorar mais e dirigir pela Piilani Highway, pelo menos até a cidade de Kula. Claro, que tudo depende do horário, pois se já for o final do dia, pode ser que os locais já estejam fechados, e você não consiga aproveitar essa parte da estrada.
Se resolver fazer esse trajeto alternativo, você passará por lugares como a pequena comunidade de Mokulau. Lá está a Huialoha Church, uma igreja feita a mão com corais do oceano na década de 1850 – e restaurada na década de 1970.Estacione ao longo da estrada e depois caminhe até a costa: de lá você pode obter algumas das melhores vistas.
Invista um tempo também na Kaupo General Store, uma loja pitoresca administrada por moradores e que está em operação desde 1925.
Se buscar um marco histórico, a dica é a Saint Joseph Church, uma igreja católica fundada em 1862 pelos padres missionários católicos que evangelizaram em Maui a partir de meados do século XIX.
Para completar a experiência na região, você pode fazer a Pu’u Maneoneo Petroglyphs, uma trilha pelas ruínas de uma vila com muitos petróglifos intactos.
Outras experiências bacanas são a MauiWine, única vinícola em Maui; o Ulupalakua Ranch Store, para comer deliciosos hambúrgueres e a Grandma’s Coffee House, a melhor parada para comidinhas e café da região.
Nós voltamos pela Piilani Highway, mas não deu para fazer muitas paradas porque já estava escuro. Ainda assim, podemos dizer que até com o tempo ruim as vistas foram inesquecíveis. No final, acabamos pegando um lindo pôr do sol para fechar o dia. Ficamos muito satisfeitos de ter feito esse passeio, e numa próxima queremos ficar hospedados na região para poder explorar mais essa parte da ilha.
Para ver o resto das atrações nessa área, que é conhecida como Upcountry, CLIQUE AQUI e veja nosso post de atrações de Maui, separadas por regiões.
Clique no mapa abaixo para ver todos os lugares citados nesse post:
RESUMO FINAL
É muito difícil descrever a Road to Hana em apenas um texto. O lugar é repleto de atrações naturais de variados tipos, além de proporcionar uma sensação única de visitar um lugar realmente exótico.
Não se esqueça de fazer um planejamento de tudo o que você quer ver na estrada porque existem muitas atrações e o dia passa muito rápido. De todas que relatamos não nos arrependemos de nenhuma. Foi um roteiro perfeito, que superou nossas expectativas!
Creio que não conseguimos escolher um lugar preferido. Seria injusto com o restante das atrações. Mas, se fosse para falar de lugares que nos deixaram de queixo caído, podemos citar a praia de areia vermelha, a praia de areia preta e os tubos de lavas, além das cachoeiras. Quase tudo, né?
Tem três coisas também que valeram a pena demais para nós: não ir de carro próprio, contar com um guia e, para melhorar, contar com um guia brasileiro que morava lá há muitos anos. A comunicação ficou mais fácil e ele nos contou histórias sensacionais e curiosidades durante o percurso. Além disso, creio que se fosse um tour com muita gente (como vimos alguns micro-ônibus lá) não teríamos curtido tanto e feito tantas fotos legais.
Parar para comer nos lugares à beira da estrada também foi muito bom e com certeza faz parte da experiência cultural do lugar. Tudo o que experimentamos a beira da estrada, inclusive o almoço, valeu a pena demais.
Sair bem cedo também foi essencial. Primeiro, porque conseguimos pegar muitos lugares vazios, e você vai ver que isso faz muita diferença. Segundo, porque conseguimos pegar um pôr do sol incrível na estrada e ainda sair para jantar no mesmo dia.
Creio que hoje, um ano depois, ainda sentimos muita saudade desse lugar. A energia que ele nos trouxe foi surreal. É única a sensação de estar dentro de uma floresta, em contato total com a natureza, e ainda ver lugares que você nunca sonhou. Isso nos marcou bastante (até a tromba d´água). Não deixe de olhar cada canto, admirar tudo e prestar a atenção em cada detalhe como se fosse à última vez que você fosse passar lá.
Não deixe de colocar a Road to Hana no seu roteiro. Com certeza você não vai se arrepender. Depois pode vir aqui e nos contar como foi a experiência!
E se quiser saber mais sobre Maui, não deixe de dar uma olhada nos nossos outros posts:
- TUDO SOBRE O HAWAII – VEJA O MELHOR GUIA DE VIAGEM!
- TUDO SOBRE MAUI
- O QUE FAZER EM MAUI
- ONDE SE HOSPEDAR EM MAUI
- ONDE COMER/BEBER EM MAUI
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