Quando alguém fala sobre Hawaii, provavelmente está se referindo ao famoso arquipélago americano, que está no topo da lista dos desejos de turistas do mundo todo. Mas cuidado para não haver confusão: é possível que o tema seja não o conjunto de ilhas, mas uma delas em particular. Isso porque a maior das ilhas locais é homônima do arquipélago.
Por causa da confusão de nomes, no entanto, a Ilha do Hawaii passou a ser mais conhecida por um apelido: Big Island (a Ilha Grande). E não é por acaso. Ela realmente destoa no tamanho. A sua área de superfície é maior do que a de todas as outras ilhas do arquipélago somadas.
Não bastasse ser enorme, a Big Island continua crescendo. Isso se deve ao fato de que dois dos seus cinco vulcões permanecem ativos – o Kilauea e o Mauna Loa. Os irmãos dorminhocos, mas igualmente belos, se chamam Kohala, Mauna Kea e Hualālai.
Mais do que o tamanho, o que chama atenção na Big Island é a diversidade da sua geologia e natureza. Em uma única visita, você pode encontrar calor intenso e nevascas, dependendo da região em que se encontra. E ainda vai ver pontos de muito verde e natureza abundante e outros que são verdadeiros desertos.
Na verdade, a Big Island concentra no seu território exemplares de quase todos os ecossistemas do mundo, e isso permite uma grande diversidade de experiências.
Com uma formação mais recente, a Big Island tem uma aparência bem distinta das suas irmãs mais velhas. O terreno é acidentado e vulcânico. A costa oeste é ensolarada e seca, ao passo que a costa leste é tropical e úmida. O miolo é onde pode surgir neve – e em geral fica muito frio quando o sol se põe.
Não é de se espantar que a maior parte da economia da ilha seja baseada no turismo, principalmente nas áreas de resort, que ficam na costa oeste. Mas a agricultura também faz bonito. Lá são bastante fortes as culturas de macadâmia, flores, baunilha e café. A cultura de orquídeas rendeu mais um apelido – o de “Ilha das Orquídeas”. Ah, e a pecuária também merece ser lembrada. Lá está uma das maiores fazendas de gado dos Estados Unidos: a Parker Ranch, em Waimea, além de o famoso café Kona ser cultivado lá.
Para o turista, não faltam atrações. As principais são o parque dos vulcões, que conta com o Kilauea (um dos maiores e mais ativos vulcões do mundo) e a Mauna Kea (montanha mais alta do mundo quando medida a partir de sua base no fundo do oceano). Vale a pena ainda conhecer os vales Pololu Valley e Waipio Valley, conferir praias de areia verde e preta, cachoeiras e muito mais.
NOSSA EXPERIÊNCIA
Nossa experiência começou antes mesmo de pisar na Big Island, já que nunca tínhamos visto um vulcão de perto – e muito menos caminhado dentro da cratera de um que recentemente esteve ativo.
Chegando perto da ilha, pudemos ver já do avião um cenário bem diferente das demais ilhas havaianas.
No desembarque, nos surpreendemos porque o aeroporto de Hilo era arrumadinho, e todo roots, mas bem pequeno, mesmo sendo a Big Island a maior ilha de todas. Dali tiramos uma base de que, mesmo sendo a maior, talvez não fosse a mais turística ou com maiores cidades.
Nós decidimos pegar um carro 4×4 porque muitos dos passeios que escolhemos tinham acesso bem difícil para carros comuns. Nossa ventura começou ali, em uma Frontier antiga, mas que atendia o que estávamos precisando.
O cenário da ilha de início era de muita beleza, árvores e natureza para todos os lados. Conforme você adentra a ilha, o cenário começa a mudar um pouco, e você começa a entender por que ela é conhecida como a ilha dos vulcões.
Creio que vale o destaque na nossa experiencia dentro do parque dos vulcões. A principal sensação é você começar a andar no lugar e imaginar como era tudo aquilo quando era só lava escorrendo para todos os lados. Os caminhos e os cenários impressionam, desde a chegada até as crateras gigantescas, as lavas petrificadas e o pôr do sol maravilhoso no mar – uma experiencia única.
Não podemos deixar de destacar alguns outros passeios que fizemos, como as praias com areias coloridas, os lindos vales e a cervejaria Kona Brewing.
Big Island foi o lugar onde pegamos o pôr do sol mais bonito de todos, e particularmente acho que foi um dos mais bonitos que já vimos. Uma mistura de cores como vermelho, amarelo, azul, roxo e metálico, formaram um céu que parecia em chamas refletidas no mar, algo inexplicável.
Outra experiência fora do comum foi o mergulho com as Mantas Rays. Esse não tem como não fazer. Foi algo totalmente fora do comum, a mistura do medo com a beleza das mantas fez o passeio se tornar inesquecível.
Vivemos uma mistura de sensações que nos surpreendeu muito. Chegamos ansiosos para ver vulcões e no final vimos muito mais do que vulcões: vimos toda a beleza e diversidade natural que a ilha oferece. Criamos um amor por Big Island.
Para saber tudo o que você precisa antes de ir para o Hawaii, CLIQUE AQUI e leia o nosso post principal com as dicas sobre esse lugar maravilhoso.
COMO CHEGAR EM BIG ISLAND
Seria maravilhoso se houvesse um vôo direto ligando o Brasil ao Hawaii. Enquanto esse dia não chega, faça seu planejamento já contando com a necessidade de pelo menos uma conexão. O trajeto mais rápido é via Califórnia, especialmente São Francisco ou Los Angeles. De lá, existem diversas rotas até a Big Island.
Para vôos entre os Estados unidos as companhias Air Canada, Alaska Airlines, American Airlines, Delta Airlines, United, Southwest, entre outras, fazem o trecho.Se você quiser incluir algum vôo de uma ilha a outra dentro do arquipélago havaiano, encontrará mais opções na Hawaiian Airlines, embora existam outras opções (leia o post principal para mais informações).
Os aeroportos comerciais em Big Island são:
- Big Island (Kailua-Kona) – Ellison Onizuka Kona International Airport at Keahole (KOA)
- Big Island (Hilo) – Hilo International Airport (ITO)
O aeroporto de Kona é muito mais movimentado que o de Hilo – e, portanto, com mais vôos. Várias das companhias acima citada, inclusive, só voam para lá, e não para Hilo.
Uma dica: chegue por um aeroporto, visite tudo o que você quer ver na região e depois vá para o lado oposto e vá embora por ali. Vale a pena demais! Assim você não precisa voltar para o outro lado da ilha para pegar o avião.
COMO SE LOCOMOVER EM BIG ISLAND
A melhor maneira de se locomover em Big Island é alugando um carro. A ilha é grande e os lugares são bem distantes um do outro. Alem disso, os ônibus em sua maioria não vão para áreas remotas – são mais para o dia a dia da população local. Ou seja, se depender do transporte público, você pode ficar bem limitado.
Uma boa opção é alugar um veículo 4×4, pois alguns lugares só são acessíveis com veículos desse tipo – é o caso do Waipio Valley, o cume do Mauna Kea e a Green Sand Beach. Nós alugamos um, mas no final acabamos nem utilizando porque acabamos dando um pouco de azar: o Mauna Kea estava fechado devido a protestos; a Green Sand Beach estava com acesso fechado para carros; e o tempo não ajudou no Waipio Valley. Se sua opção for o transporte público, saiba que há um serviço de ônibus chamado Hele-On Bus, que oferece rotas projetadas para ajudar as pessoas a chegarem de um extremo a outro da ilha com facilidade. Veja as rotas e horários no site.
Você tem também a opção de usar apps de carona como Uber ou Lift. Porém, além de ficar mais caro, você pode acabar ficando com locomoção limitada, pois alguns lugares são remotos e difíceis de achar.
Caso alugar um carro não seja opção e você queira fazer passeios em rotas que os ônibus não passam, eu indico reservar tours de agências locais para conhecer as atrações mais famosas. Ou então transfers e serviço de carro privado. Algumas das agências mais famosas no Hawaii são a Roberts Hawaii e a Polynesian Adventure.
Há também visitas guiadas de todos os tipos, desde passeios de ônibus e táxis até serviços de transportes privativos. Existem agências de aluguel de carros nos aeroportos internacionais de Kona e Hilo e em alguns resorts.
Nossa experiência: Quando fizemos o planejamento da ilha, percebemos que havia diversos lugares em que as pessoas precisavam de carros 4×4 para acessar. Justamente por isso, decidimos pegar um veículo desse tipo na locadora. Eles nos ofereceram uma Frontier antiga, mas que tinha tração nas quatro rodas. Como em outros lugares que alugamos, a condição do carro não era das melhores, principalmente falando de limpeza, mas não deu nenhum problema e nos atendeu bem o restante da viagem.
As estradas em Big Island eram ótimas, com rodovias largas e um pouco menos movimentadas do que nas outras ilhas. Em alguns pontos das estradas, você vai ver lava petrificada ao lado do acostamento, o que transforma totalmente o ambiente. É bem diferente de outras que já vimos.
Não tivemos nenhuma dificuldade com as estradas que ligavam uma cidade a outra. Todas eram muito boas e com limite de velocidade menor do que estamos acostumados no Brasil.
Nas cidades, as ruas também apresentam bom estado, algumas com mais ladeiras e morros. Além disso, notamos um cenário menos vertical do que em outras cidades. Mas em geral também foi muito sossegado dirigir nas ruas de Big Island.
Vale dar destaque para as estradas de terras. Não pegamos nenhuma muito desafiadora (isso porque quando fomos conhecer a praia de areia verde tivemos que ir na caminhonete de nativos). No Waipio Valley, a condição não estava das melhores para descer, mas realmente a estrada até a parte debaixo do vale é complicada sem um 4×4.
Em geral, as estradas e ruas de Big Island são ótimas e bem sinalizadas. Não chegamos a pegar nenhuma dificuldade. A recomendação, assim como em outras ilhas, é que você cheque bem o carro, pois as condições às vezes não são das melhores.
ONDE SE HOSPEDAR EM BIG ISLAND
Há hotéis para todos os gostos e preços em Big Island, principamente devido a ilha ser grande e diversificada. As regiões mais populares para se hospedar são Hilo e Kailua-Kona.
Hilo fica na costa leste. É uma cidade maior, mais úmida e tropical. Dá rápido acesso ao Parque Nacional dos Vulcões, cachoeiras e diversos marcos históricos. É ideal para passear e explorar lojas e restaurantes. Vale a ressalva de que é uma região com vários hotéis, mas sem grandes resorts.
Já Kona está na costa oeste. É onde você encontrará as muitas praias, restaurantes e atrações. É também o lado mais seco e ensolarado da ilha, além de aprincipal região hoteleira da ilha. Lá, é possível encontrar desde opções econômicas até resorts (os maiores estão na região de Waikoloa, ao norte de Kona).
Como a ilha é muito grande, é melhor se situar na área com as atrações que você mais gosta ou dividir a hospedagem em dois lados para aproveitar melhor os lugares e evitar ficar muito tempo na estrada. Uma boa opção é dividir otempo entre as duas principais zonas: Kailua-Kona/Waikoloa e Hilo.
Para facilitar, essas são as principais áreas hoteleiras de Big Island:
- Kona: área mais turística da ilha. Lá você encontra de tudo: de fazendas de café até marcos históricos havaianos, além de muitas lojas, restaurantes e vida noturna agitada.
- Kohala: a parte sul reúne atrações de alto padrão, como campos de golfe, restaurantes sofisticados e acomodações de luxo, já a parte norte oferece muitas atrações históricas e uma volta ao tempo.
- Hilo: maior cidade da ilha é também a mais úmida dos Estados Unidos. Entre suas atrações estão cachoeiras, jardins, parques, museus e muito mais.
- Hamakua: ao norte de Hilo, essa região conta com pequenas cidades históricas, florestas tropicais, cachoeiras e vales.
- Puna: localizado ao sul de Hilo, Lá você encontra praias de areia preta e outras maravilhas naturais criadas pelos vulcões. O distrito abriga a famosa cidade de Pahoa – que tem uma atmosfera interessante.
- Volcano: faz parte da região de Puna, e é uma cidade muito buscada para hospedagem por quem quer ir ao Parque Nacional dos Vulcões, conta com diversas pousadas charmosas.
- Kau: área bastante tranquila na parte sul da Big Island, sem hotéis. Lá estão algumas das atrações principais da ilha, como a praia de areia verde e preta e o Kalae, o ponto mais meridional dos Estados Unidos.
Nossa experiência: Nós resolvemos focar na questão da mobilidade e praticidade na hora de escolher os hotéis. Não ficamos em nenhuma acomodação de luxo ou resort. Preferimos hotéis que tinham boas localizações e ofereciam um serviço satisfatório, principalmente para dormir. Assim como em outras ilhas, usamos a tática de pegar um hotel em cada ponta da ilha, para facilitar a logística e otimizar o tempo.
Não fizemos questão de quartos para o mar ou com uma vista excepcional porque nossa intenção eraficar o dia todo explorando a ilha – e depois ter um lugar bom para descansar.
O primeiro hotel que ficamos foi em Hilo: o Castle Hilo Hawaiian Hotel. Ele lembra muito aqueles hotéis antigos, e fica pertinho do centro, em uma zona bem tranquila. Nada de recepções luxuosas, mas fomos muito bem atendidos, e nos colocaram em um quarto bem bacana com vista para a entrada. A localização foi a principal escolha, e nisso o hotel nos atendeu muito bem. O conforto do quarto também foi um diferencial.
O segundo hotel que ficamos foi o Courtyard by Marriott King Kamehameha’s Kona Beach Hotel, que fica localizado na região central da cidade de Kona. A localização foi o grande diferencial novamente. O hotel era bem grande e tinha diversas lojas, além de um saguão de entrada gigante cheio de fotos e obras de arte.
CLIQUE AQUI para ver as nossas sugestões de onde se hospedar em Big Island, separadas por regiões.
ONDE COMER/ BEBER EM BIG ISLAND
A gastronomia é um capítulo à parte em Big Island. Assim como em outras ilhas do arquipélago, a culinária é baseada em ingredientes locais frescos, que dão um toque especial aos pratos típicos.
A experiência fica ainda mais interessante graças a uma geração de chefs inovadores e criativos que tornam a gastronomia local efervescente e famosa. Alguns dos produtos servidos na ilha são internacionalmente conhecidos, como o café Kona, o chocolate e a cerveja local.
Para nós, o turismo gastronômico foi uma viagem à parte porque passamos muito bem comendo na ilha. A ilha tem uma variedade de lugares e coisas para comer. Se você gosta de um bom café da manhã reforçado ao estilo americano, não deixe de experimentar o Ken´s Pancakes. Já para você que valoriza comer com uma vista bonita, a recomendação com toda certeza é o Huggo´s. Mas tenho que confessar que o restaurante ao lado dele, o On the Rocks, parecia estar muito animado.
As cervejas são um atrativo àparte. Um bom passeio para quem gosta de comer e tomar uma boa cerveja é a Kona Brewing, que oferece visita ao bar e restaurante da cervejaria.
Se você já está fazendo o seu roteiro, pode ficar com água na boca, porque com certeza vai ter boas lembranças de Big Island.
CLIQUE AQUI para ver nossas sugestões de onde comer em Big Island.
COMPRAS EM BIG ISLAND
Big Island não tem os grandes shoppings encontrados em Oahu, mas ainda assim conta com boas opções para turismo de compras. La existem tanto lojas de marcas internacionalmente conhecidas como lojas de produtos locais. Se você estiver procurando lembranças, artesanato tradicional e itens de comida local, não faltam opções. Em toda a ilha, você encontra galerias e Farmers Markets.
Nas Lojas ABC, Long Drugs, Whalers General Store, Sack N Save e nos supermercados, como Costco, Walmart, Target, KTA Super Stores, Safeway, Foodland, há uma variedade de lembranças do Hawaii, às vezes por preços bem camaradas
Para quem curte lojas de Surf, opções legais são: Honolua Surf Co, HIC Surf, Quiksilver, Ripcurl, Orchid Land Surfshop, Pacific Vibrations, Kahalu’u Bay Surf andSea e a Miller’s Surf and Sport.
Abaixo separamos as áreas de compras, por região:
Kona
No papel de capital turística da ilha, Kona acaba sendo também o melhor lugar para comprar lembranças. Para buscar lojas, o ponto ideal é a rua Ali’i Drive, conhecida como o centro de Kailua-Kona. Lá estão muitas lojas, galerias e restaurantes. Essa região é uma das mais populares para compras e vida noturna.
Aqui estão algumas sugestões de estabelecimentos para visitar:
Kona Inn Shopping Village: tem várias lojinhas de jóias e presentes havaianos exclusivos, além de galerias de artesãos e lojas como Kona Surf N’Sandals, Chill Clothing Company, Hilo Hattie, Just Ukes e Honolua Surf Co.
Kona Market place: apresenta um repertório variado, com galerias, lojas de camisetas, souvenirs, bar de karaokê, loja de donuts Holy Donuts e a Crazy Shirts.
Lanihau Center: conta com lojas como FamousFootwear, GNC, Long Drugs, Sack N Save e Oshima Surf & Skate.
Kona Commons: lá você encontra uma Bath & Body Works, Ross Dress For Less, Target, Hawaiian Island Creations, Jam’s World e Jeans Warehouse.
Keauhou Shopping Center: reúne lojas, restaurantes e um cinema. Entre as marcas presentes por lá estão Longs Drugs, KTA Super Stores, Paradise Found Boutique, Kona Stores e Clint Sloan Galleries.
Ali’i Gardens Marketplace: mercado de estandes que vendem de tudo: alimentos, roupas, artesanato local, sabonetes naturais, jóias, flores e café local. Você encontra os sabonetes da Kona Natural Soap Company, além de bolsas, café e muito mais.
Outras galerias ao redor de Kona são o Kealakekua Ranch Center, Kona International Market, Kona Coast, Kona Banyan Court e o Makalapua Center.
E mais lojas interessantes para ficar de olho: lululemon, Big Island Jewelers, Ginger & Koi Boutique, Maui Divers Jewelry, Hula Lamps of Hawai, Kimura Lauhala Shop, Macy’s, Holualoa Gallery, Pueo Boutique, Makau Nui e Kona Boys, Inc.
Hilo
Hilo é a maior cidade da ilha – e, não por acaso, um ótimo destino para turismo de consumo. Marcas como Ross Dress For Less, Target, Walmart e Wallgreens estão presentes na área. No centrinho da cidade, especialmente, há muitas lojinhas e restaurante para conhecer. Essa é uma área agradável para passear, uma vez que também concentra galerias de arte e cafés.
A cidade é o lar do único shopping indoor da Big Island, o Prince Kuhio Shopping Plaza. Lá estão galerias e lojinhas como American Eagle Outfitters, Bath & Body Works, Claire´s, Hallmark, Famous Footwear, GNC, Hawaiian Island Creation, Long Drugs, Old Navy e Sketchers. E também tem as famosas lojas de departamento TJ Maxx, Macy´s e Sears.
Esabelecimentos para ter no radar:
Puainako Town Shopping Center: conta com algumas lojinhas e o mercado Sack’N Save. Para comer,tem redes como McDonalds, Taco Bell, Subway e Baskin Robbins.
Hilo Shopping Center: galeria com lojinhas e restaurantes, como Island Natural Market, Long Drugs e Diva´s Boutique.
Se você procura itens de fabricação local, pare no Hilo Farmers Market.
Algumas outras lojas interessantes que vale dar uma olhada: Hana Hou, Sig Zane, Hilo Surfboard Co, Basically Books, Big island Candies, Naupaka Island Designs, The Most Irresistible Shop,Orchid Land Surfshop, Sugar Coast Candy, Rainbow Jô e One Gallery.
Waikoloa
A área de Waikoloa, no sul de Kohala, é o melhor lugar para compras de luxo. E não é à toa: é lá que estão os turistas mais abastados, já que a região conta com os maiores resorts da ilha. A presença das acomodações e do público de alta renda atraiu centros comerciais e shoppings ao ar livre – que em geral reúnem lojas havaianas e de redes.
Essas são as opções mais buscadas para turismo de consumo em Waikoloa:
King’s Shops Shopping Center: oferece grande variedade de opções, com marcas como Michael Kors, Sunglass Hut, Crazy Shirts, Honolua Surf Co, Harley-Davidson, Rip Curl, Tommy Bahama, Tori Richard, Maui Divers Jewelry, Na Hoku, Tiffany & Co, Kohala Coast Fine Art, Martin & MacArthur, Whalers General Store, Jams World, Genesis Gallery e NoaNoa. Lá você também encontra excelentes opções de restaurantes, como Roy’s Waikoloa Bar & Grill.
Queens ‘Market Place: possui lojas interessantes como Mahina, Blue Ginger, Cariloha, Crocs, Island Pearls, Kona Surf N’ Sandals, Malibu Shirts, Quiksilver, Reyn Spooner, SoHa Living, Olivia Clare Boutique, Persimmon Boutique e Volcom. Lá fica o Island Gourmet Markets, bom para comidas e lembrancinhas.
Waikoloa Plaza:quando estivemos na ilha, o Waikoloa Plaza estava em fase final de construção. Quando planejar sua viagem, cheque se já inaugurou. A promessa era contar com uma Foodland e restaurantes como Holoholo Brewing e Kohala Coffee Co.
The Shops at Mauna Lani: além de lojas e restaurantes, conta eventualmente com shows de hula. Com relação às marcas presentes no estabelecimento, destaque para Jam´s World, Hawaiian Island Creations, HIC Wahine, Tommy Bahama, Lahaina Galleries, Kozy´s Tiki Palace eThird Dimension. AH, lá você também encontra um Foodland!
Hilton Waikoloa Village: tem lojinhas como Na Hoku, Oasis Lifestyle, Things Hawaiian, Kohala Spa Boutique e Dolphin Quest Gift Shop.
Kawaihae Shopping Center: galeria no porto de Kawaihae, perto dos resorts de Waikoloa, que concentra lojinhas e restaurantes.
Waimea
É uma cidade com clima de montanha e cultura da fazenda. O DNA local está evidente inclusive no varejo de rua. Lá, há muitos “farmers markets” e lojas de alimentos naturais, como Waimea Town Market, Waimea Homestead Farmers Market, Waimea Midweek Farmers Market e Kamuela Farmers Market.
Waimea conta também com vastas opções de restaurantes e galerias ao ar livre, como Parker Ranch Center, Parker Square e o Waimea Center. Todos contam com lojinhas e restaurantes. NoParker Square, você encontra a Waimea General Store, com grande variedade de presentes locais e importados; a HulaMoon Boutique, para roupas; e a Sassafras, lojinha bem legal de jóias havaianas. No Waimea Center, uma lojinha legal é a Lehua Jewelers.
Honokaa
Conhecida por ser a porta de entrada para o Waipio Valley, a cidade de Honokaa é também um bom destino para compras. Na rua principal, você encontrará butiques locais, loja de antiguidades, lojas de presentes e restaurantes. E ainda poderá conhecer o histórico Teatro Popular de Honokaa.
Um destaque na área é a Hanokka Trading Co, uma loja histórica que vende antiguidades. O Taro Gifts e a Koa Wood Ranch Store também são lojinhas bem legais para lembrancinhas do Hawaii. Para os chocólatras, vale fazer um tour e comprar muitas iguarias na Honokaa Chocolate Co. Se durante a viagem você já foi fisgado pelas malasadas, nos arredores da cidade está o Tex Drive In, que prepara uma marcante.
Hawi
É uma cidade pequena, que por muito tempo baseou sua economia e rotina na plantação de cana-de-açúcar. Atualmente, conta com atrativos para turismo de consumo, como galerias de arte e lojinhas de presentes. Vale a pena fazer um passeio pela avenida principal. Algumas lojinhas legais são As Hawi Turns, Aloha Man, Elements Jewelry & Fine Crafts e Kohala Grown Market. Entre uma vitrine e outra, tome um café no Kohala Coffee Mill.
Puna
O distrito de Puna fica logo a sul de Hilo. Um dos seus destaques é a cidade de Pahoa. Além de apresentar uma vastidão de belezas naturais e uma atmosfera artística, a área é convidativa para passear e consumir. Comece pelo charmoso calçadão, que abriga pequenas lojinhas e restaurantes. O ponto forte de Pahoa, no entanto, são os “farmers market”, como o Maku`u Farmers Market, com muitos artesanatos e coisas locais.
Você certamente vai passar também por mercadinhos locais, como Malama Market e o Island Naturals Market & Deli, que tem de tudo um pouco: comida, bebidas alcoólicas, produtos de beleza, etc.
No Puna Kai Shopping Center, você encontra algumas lojinhas para presentes. E outras lojas legais na região são a Jungle Love e a House of Fire Art Gallery.
Volcano
Volcano é uma pequena vila que faz parte da região de Puna, onde você encontra produtos locais e galerias de arte.
Entre as galerias, a Volcano Art Center merece destaque. Ela conta com uma variedade de exposições mensais de pinturas, esculturas em madeira, cestas, jóias e máscaras de influência polinésia.
Em Volcano há também algumas lojinhas para presentes, como a Kilauea General Store e a Kilauea Kreations. Para diversificar a experiência e provar um pouco do enoturismo, faça um tour na vinícola Volcano Winery.
DESTAQUES DE BIG ISLAND
Hawaii Volcanoes National Park: não dá para visitar a Big Island e não conhecer o Hawaii Volcanoes National Park. Essa é uma atração marcante e simbólica da ilha. Dentro do território estão dois vulcões ativos: o Kīlauea, um dos mais ativos no Planeta, e o Mauna Loa, o vulcão-escudo mais maciço do mundo.
O parque se estende por nada menos que 323.431 acres, repletos de fauna, flora e formações vulcânicas de tirar o fôlego. Para explorar a área, os visitantes podem fazer caminhadas. Existem diversas trilhas no seu interior, que passam por crateras, desertos e florestas tropicais.
Caminhar na cratera de um vulcão que esteve ativo pouco tempo atrás é uma experiência longe do trivial. Além disso, as formações de lava petrificada são algo muito fora do comum e que vale a pena demais conhecer.
O ingresso para o parque custa US$30 por carro e é válido por sete dias. Nesse período, você pode retornar quantas vezes quiser, inclusive na outra parte do parque, Kahuku.
Destaques do Parque:
- Trilha Kīlauea Iki: trilha de 6,4 km que leva você a um antigo lago de lava que entrou em erupção em 1959, com fontes de lava de 1900 pés de altura.
- Volcano Art Center: bem-sucedida galeria de artes plásticas que exibe obras de arte feitas à mão por mais de 230 artistas locais. Desenvolve e organiza eventos, aulas e workshops locais. Lá você pode comprar arte em cerâmica, madeira, pinturas, fotografias, jóias, colchas havaianas e muito mais.
- Crater Rim Drive:é uma estrada que circunda a Caldeira de Kilauea e te leva a algumas das principais atrações do parque, o que inclui muitos mirantes e trilhas.
- Chain of Craters Road: estrada que vai das encostas do Kilauea até o mar. Um passeio espetacular, que passa por pontos cênicos e crateras vulcânicas.
- Thurston Lava Tubes: impressionante tubo de lava. Para chegar lá, você precisa antes caminhar 20 minutos por uma floresta de samambaias.
Ver o pôr do sol no vulcão Mauna Kea e/ou observação de estrelas: o vulcão Mauna Kea não é apenas o ponto mais alto da ilha: é também a montanha mais alta do mundo se levada em conta a medição da base do fundo do mar até o topo. Para a população local, o vulcão é sagrado. E seu nome significa, em tradução livre, “montanha branca” – uma alusão ao fato de que o cume costuma ficar coberto pela neve no inverno.
Se para os nativos o Mauna Kea é sagrado, para os turistas é quase obrigatório. Ele é palco de duas experiências prioritárias no repertório da Big Island: assistir ao espetáculo do pôr do sol desde a sua cúpula e observar as estrelas a partir dos seus centros astronômicos. Outra possibilidade é fazer uma trilha que te leva para caminhar no cume, mas o nível de dificuldade torna o programa um pouco menos “democrático”.
Quando estivemos na ilha, em outubro de 2019, infelizmente não conseguimos visitar o Mauna Kea, pois devido a mudanças e implementações que o governo americano queria fazer, estavam rolando protestos dos locais. Por isso o vulcão estava fechado e as visitas foram todas canceladas na época.
Waipio Valley: entre as atrações naturais da ilha estão os sete vales profundos. O maior deles é o de Waipio, que fica protegido por falésias de quase 2 mil pés de altura. A visão é magnífica: existem cachoeiras enormes, penhascos e uma deslumbrante praia de areia preta. A atração é valiosa como cartão postal, mas também como marco histórico. Waipiʻo é conhecido como o “Vale dos Reis”, porque já foi o lar de muitos governantes do Hawaii.
Antes de ir, já prepare o espírito: a experiência é exigente, mas recompensadora. Para chegar ao vale, a estrada é tão íngreme que exige um veículo 4×4. Tanto é que as empresas de aluguel de carros proíbem o uso de seus veículos na estrada. Uma alternativa é ter muuuita força de vontade para encarar o caminho a pé, pois a caminhada é bem longa. De um jeito ou de outro, ao chegar lá, tudo vale a pena.
O vale tem uma linda praia de areia preta que é cortada por um rio, além de montanhas e lindas cachoeiras. Você pode explorar várias trilhas por lá, das quais a mais tradicional é a que vai do mirante ate a praia de areia preta. A partir da praia, no entanto, você pode fazer outras trilhas. É o caso da que vai para a cachoeira Hi’ilawe Falls (dizem que é propriedade privada e que você precisa de uma permissão dos locais para fazê-la), e da Muliwai Trail (que percorrre o lado oposto do vale). A primeira parte dessa trilha passa por pontos com vistas lindas do interior do vale, mas vai em direção a um dos lugares mais difíceis de se chegar a pé na ilha: o Waimanu Valley. A trilha completa para lá é uma caminhada de alta dificuldade, que requer equipamentos de camping e licença. É só para os praticantes experientes.
Uma curiosidade: O vale foi o local da cena final no filme Waterworld, de 1995, com Kevin Costner.
Pololu Valley: é outro dos sete vales profundos da Big Island. Esculpido pelo vulcão Kohala, ele foi formado por milênios de erosão lenta, vento e chuva.
Do mirante do estacionamento, a vista já é incrível, com as impressionantes falésias que se erguem próximas do mar. Para a melhor experiência, no entanto, vá ate o fundo do vale. Para isso, é preciso encarar uma curta, mas íngreme caminhada. São cerca de 30 minutos para fazer com calma e curtir as vistas de tirar o fôlego da costa e das falésias.
No fundo do vale, você encontrará uma praia deserta de areia preta, formada por rochas de lava. A experiência aqui é caminhar, observar e perceber as sensações. Não é uma praia apropriada para nadar por causa das fortes correntes. Você ainda pode estender o programa e pegar uma trilha que começa na beira da praia e sobe a serra. Você chegará a um mirante com vista para outro vale, o Honokāne Nui Valley.
Tenha em mente que as vagas para estacionar são bem limitadas, então vale a pena chegar cedo. Faça um esforço para isso: as vistas do mirante já valem o passeio e o lugar é incrível, uma beleza indescritível.
Manta Ray Night Snorkel/Mergulho: a maior ilha do Hawaii não poderia deixar de oferecer uma experiência de classe mundial de snorkel, certo? Esse é o resumo de Manta Ray: um passeio incrível, que você não pode deixar de fazer, com uma população subaquática digna de Discovery Channel.
As mantas, também conhecidas como jamantas, são um gênero de peixes cartilaginosos. Elas são encontradas tanto em águas temperadas como subtropicais e tropicais. Na região de Kona, existe uma abundância de manta rays gigantes e totalmente inofensivas. Muitas agências te levam até lá. Nós fizemos o passeio “Moonlight Manta Magic Tour” com a Hawaii Oceanic e podemos dizer que a experiência foi incrível. Ver esses animais enormes é uma das experiências mais incríveis que você pode ter na vida. Não sem razão, o local é listado como um dos dez principais locais de mergulho do mundo, de acordo com a National Geographic.
Algumas companhias para você fazer o passeio: Hawaii Oceanic, Big Island Divers, Manta Adventures Inc, Jack’s Diving Locker, Sea Paradise e Sea Quest.
Luau Havaiano: os luais são uma tradicional festa havaiana com muita comida e diversão. Geralmente, há um buffet de sabores típicos e apresentações artísticas que incluem música, dança (hula) e contação de histórias. Normalmente, um luau dura cerca de 2h30. Começa com meia hora de atividades culturais, seguidas de 1 hora para o jantar e então um show de 1 hora, que tem muita hula e dançarinos de fogo.
Os eventos costumam ter início por volta das 17h00. Vale a pena comprar antecipadamente via internet, pois as entradas esgotam muito rápido.
Alguns luais para ficar de olho em Big Island: Hale o Luau (Sheraton Kona Resort), Legends of Hawaii Luau (Hilton Waikoloa Village), Voyagers of the Pacific Luau (Royal Kona Resort), Island Breeze Luau (King Kamehameha’s Kona Beach Hotel), Hawaii I´Loa Luau (The Fairmont Orchid), The Mauna Kea Luau (Mauna Kea Beach Hotel) e Sunset Luau (Waikoloa Beach Marriott Resort).
Praias diferentes: existem muitas praias exuberantes no mundo. As da Big Island, no entanto, são especiais e diferentes de tudo o que você já viu antes. O seu segredo é um ingrediente especial: as rochas vulcânicas, cuja erosão dá origem a tipos de areia com as mais variadas cores.
Um dos destaques é a Papakolea Beach (Green Sand Beach). Seu diferencial é a areia verde! A coloração se deve às cinzas lançadas pelo vulcão Mauna Loa, que contém bilhões de cristais verdes chamados olivinas. Para chegar a essa praia, é preciso fazer uma longa caminhada ou pegar carona em um veículo 4×4.
Outra atração na ilha são as praias de areia preta, resultado da longa história de erupções vulcânicas da Big Island. A Punalu’u Beach (Black Sand Beach) é uma com fácil acesso. Sua areia preta se deve à atividade vulcânica do Kilauea. O bônus é encontrar tartarugas marinhas verdes por lá.
Tenha no radar também o parque Kekaha Kai State Park, que abriga três lindas praias: a Manini’owali Beach, conhecida também como Kua Bay; a Makalawena Bay; e a Mahaiʻula Bay. São todas praias de areia branca, com o mar bem azul, gostosas para descansar.
Algumas outras praias que valem a pena conhecer: Hapuna Beach, Mauna Kea Beach, Carlsmith Beach Park e Anaehoomalu Bay.
Trilhas: Big Island é um paraíso para quem gosta de trilhas. Existem opções para todos os níveis de habilidade, condicionamento físico e gostos – você pode alternar experências tão distintas como caminhar por campos de lava ou por sítios históricos com vistas panorâmicas.
Um bom lugar é o Parque Nacional dos Vulcões. Outra boa pedida são as trilhas dos vales Waipio e Pololu, que te leva a praias de areia preta. São infinitas opções para você escolher o que se encaixa mais com o que está procurando.
Alguns destaques: Kilauea Iki Trail,Waipio Valley Trail, Halema´uma´u Crater, Hawaii Botanical Gardens, Pololu Valley Trail, Mauna Loa Summit Trail, Papakolea Green Sand Beach e Ka’awaloa Trail (Captain Cook Monument Trail).
Para planejar trilhas, recomendo o site Big Island Hikes. É muito completo, com todas as instruções e opções de trilhas para se fazer em Big Island, o site nos ajudou muito no planejamento da viagem.
Agricultura local: nem só de praia e vulcões vive o Hawaii. Com solo vulcânico e clima ameno durante todo o ano, o arquipélago oferece um ambiente fértil para vários tipos de fazendas exóticas. Você pode visitar essas instalações e conhecer suas plantações, produtos e cultura.
- Plantações de Café: Greenwell Farms, Rooster Farms, Kona Coffee Living History Farm, Sunshower Farms, Mountain Thunder Coffee Plantation, Buddha’s Cup, Holualoa Kona Coffee Co, Hula Daddy Kona Coffee, Heavenly Hawaiian Kona Coffee Farm, Hala Tree Coffee, Kona Joe Coffee, Kaʻū Coffee Mill, Hilo Coffee Mill e Heavenly Hawaiian Kona Coffee Farm;
- Plantação de baunilha: The Hawaiian Vanilla Company e The Vanillerie;
- Vinicula: Volcano Winery;
- Plantação de mel: Big Island Bees;
- Plantações de macadamia: Mauna Loa Macadamia Nut Factory e Hamakua Macadamia Nut Company;
- Plantação de Taro: Hawea Waipi`o Valley Adventure;
- Plantações de chocolate: The Original Hawaiian Chocolate Factory, Hawaiian Crown Plantation and Chocolate Factory, Honokaa Chocolate Co, Mauna Kea Cacao, Hana Gold, Lavaloha e Hamakua Chocolate Farm;
- Plantações de chá: Mauna Kea Tea e Big Island Tea;
- Cavalos marinhos: Ocean Rider Seahorse Farm;
- Fazendas variadas: Kulike Forest Farm, Kuaiwi Farm, Big Island Farm e Starseed Ranch.
Para ficar de olho: várias fazendas oferecem a oportunidade de explorar a fazenda com um passeio a cavalo. É uma maneira incrível de explorar a ilha. As trilhas levam você pelas pastagens com vistas espetaculares da costa. Algumas agências que oferecem passeios a cavalo são a Paniolo Adventures, Dahana Ranch e a Parker Ranch.
Jardins botânicos: Com uma grande diversidade de zonas climáticas, a Big Island é o cenário perfeito para jardins botânicos. E, como era de se esperar, eles estão espalhados por toda a ilha.
O Hawaii Tropical Bioreserve & Garden é um dos mais famosos. Fica em um vale panorâmico que se abre para a Onomea Bay e apresenta cachoeiras e vistas do oceano. Ao longo do vale, existem trilhas naturais que passam por uma floresta tropical, com riachos borbulhantes, cachoeiras e vista do mar. Destaque também para o Umauma Falls and Gardens, que tem jardins paisagísticos, cachoeiras e área de meditação.
Alguns outros jardins interessantes para se conhecer: Botanical World Adventures, Lili’uokalani Gardens, Akatsuka Orchid Gardens e Pua Mau Place Arboretum and Botanical Garden.
Atrações históricas: as ilhas havaianas conservam uma vastidão de marcos históricos e culturais para visitar. Entre eles, antigos viveiros de peixes, petróglifos, heiau (templos), usinas de açúcar agora abandonadas, local da morte do Capitão Cook e do nascimento do Rei Kamehameha.
Destaques:
- Captain Cook Monument (Kealakekua Bay): os mergulhadores gostam de visitar essa baía em busca de tartarugas marinhas e peixes coloridos. Mas o valor não está só na interação com a natureza. Trata-se de um sítio histórico. Foi lá que o capitão James Cook foi morto em um conflito com os nativos. Reserve um tempo entre as viagens de snorkel e os mergulhos para contemplar o grande monumento Captain Cook, que fica do outro lado da baía. Você também pode alugar um caiaque e explorar a baía por conta própria ou caminhar por uma trilha até o monumento.
- Pu’uhonua O Hōnaunau National Historical Park: por muito tempo, essa foi uma região de refúgio forçado para inúmeros moradores da ilha. Até o início do século 19, a lei permitia que aqueles que fossem condenados à morte pudessem optar, como uma sentença alternativa, por fugir para a área de Pu’uhonua, que significa, literalmente, “local de refúgio”. Lá, seriam perdoados por um padre. Atualmente, Pu’uhonua é conservada como um marco histórico. Ao visitar a região, você verá varios templos, esculturas de madeira e muita tartarugas(honu). Lá perto também há pontos muito famosos para fazer snorkel.
- Kaloko-Honokōhau National Historical Park: parque histórico com muito significado cultural, nacional e histórico. Lá você pode conhecer como os nativos sobreviviam usando viveiros de peixes e construindo casas com telhados de palha e muros de pedra de lava. Entre as atrações locais, também estão petróglifos e uma praia frequentemente visitada por tartarugas marinhas.
Alguns outros lugares históricos: Pacific Tsunami Museum, Hulihe‘e Palace, Lapakahi State Historical Park, Pu’ukohola Heiau National Historic Site, Mokuaikaua Church, Lyman Mission House & Museum e Kamakahonu National Historic Landmark.
Passeio de helicóptero: A Big Island tem dois desafios para os turistas: é extensa e com atrações de difícil acesso. Combinados, esses dois fatores podem custar um tempo precioso. Mas existe uma solução que resolve ambos numa tacada só: o passeio de helicóptero.
Com esse recurso, você pode ver muitas das atrações da ilha em um período muito curto de tempo. Do alto, dá para avistar os vulcões, falésias, cachoeiras e muito mais.
Algumas companhias disponíveis para reservar seu passeio: Blue Hawaiian Helicopters, Paradise Helicopters, Safari Helicopters, Sunshine Helicopters, Mauna Loa Helicopters e Big Island Helicopter Tours.
Passeio de quadriciclo: Os passeios de quadriciclo são uma maneira divertida de explorar os locais de difícil acesso, como cachoeiras e florestas selvagens e falésias na Kohala Coast.
Empresas para contratar passeios: ATV Outfitters, Kapoho Kine, All About The Views, Kahua Ranch, Umaumau deluxe ATV Tours e Ho’omau Ranch.
Jogar golfe: a Big Island é a capital do golfe no arquipélago. Muitos dos campos ocupam áreas que já foram fluxos de lava. Alguns ficam de frente para praias e vários deles são vizinhos de marcos históricos havaianos.
Alguns lugares para fazer uma aula: Volcano Golf & Country Club, Kona Country Club, Mauna Kea Golf Course, Makani Golf Club, Hilo Municipal Golf Course, The Hamakua Golf Course e The Waikoloa Kings’ Course.
Avistar golfinhos rotadores: não é todo dia que a gente pode mergulhar com um golfinho. Mas no Hawaii as coisas ficam bem mais fáceis. Os golfinhos rotadores residem o ano todo nas proximidades da Big Island e durante o dia descansam na baía localizada na costa de Kona. Dá para vê-los com um simples mergulho de snorkel. Outro ponto onde é fácil localizá-los é a costa de Kohala.
Agencias para fazer um passeio: Dolphin Discoveries, Body Glove e Ali’i Ocean Tours.
Cachoeiras: algumas das regiões da Big Island combinam um clima muio chuvoso com florestas tropicais exuberantes. O resultado é uma infinidade de cachoeiras maravilhosas para ver fotografar e curtir.
Um lugar que recomendamos visitar é o Akaka Falls State Park, que tem duas cachoeiras: as Kahuna Falls, em cascata; e Akaka Falls, em queda livre. O acesso é bem fácil, com uma curta caminhada. A entrada no parque custa US $ 5 por carro ou US $ 1 por pessoa.
Algumas outras cachoeiras para conhecer: Rainbow Falls, Pe’epe’e Falls, Onomea Falls, Umauma Falls, Hi’ilawe Falls e Nanue Falls.
Explorar as cidadezinhas de Big Island:
- Kailua-Kona: embora seja considerada uma cidade razoavelmente grande na ilha, para quem mora ou conhece as metrópoles brasileiras parece mais uma cidade pequena. A rua principal, chamada Ali’i Drive fica a beira mar, em uma orla que concentra a estrutura comercial, com lojas, restaurantes, cafés e sorveterias. Vale a pena estacionar e caminhar tranquilamente na região.
- Hilo: situada na costa leste, é a capital e a maior cidade da ilha. É uma região úmida e tropical, o que resulta em uma flora colorida e muitas cachoeiras. Além de belezas naturais, Hilo tem bastante movimento e oferece boas opções de restaurantes e lugares para conhecer. Vários deles tem ainda a estrutura antiga das casas de madeira.
- Waikoloa: é uma vila luxuosa, com muitos hotéis de redes, butiques sofisticadas, shopping, restaurantes e campos de golfe.
- Hawi: Já foi uma movimentada plantação de cana-de-açúcar e por isso ainda tem cara de cidade do interior, muito charmosa e com antigas construções muito bem preservadas. As cores nos imóveis chamam muito a atenção.
- Waimea (Kamuela): A criação de gado tem uma importância especial no desenvolvimento da área – e também na consolidação da cultura do paniolo (cowboy havaiano) por lá. A cidade é pequena, com ruas largas, bem ao estilo cidade country. É cercada de muitos campos. Inclusive, em um dos shoppings a céu aberto que paramos para comer, tinha a estátua de uma botina.
- Volcano: é uma pequena cidade de campo, bem interiorana. localizada perto do Parque Nacional dos Vulcões. É charmosa, com chalés, restaurantes e galerias de arte.
- Pahoa: cidadezinha que tem o status de capital hippie da Big Island. Lá vivem muitos hippies e outros grupos com estilo de vida alternativo. Pahoa conta com muitas lojinhas e edifícios antigos, que lhe conferem uma atmosfera antiga.
- Honoka’a: cidade pequena, em que as casas ficam bem afastadas, isoladas no meio do campo. Tem um pequeno centrinho com estabelecimentos muito bem conservados, cuja arquitetura antiga é um charme à parte. No passado, foi uma rica indústria, baseada em açúcar e gado. Uma das atrações principais de Honoka’a é o seu teatro, que foi construído em 1930.
- Na’alehu: é a cidade mais ao sul dos Estados Unidos. Conta com pequenas estabelecimentos e antigas casas de fazenda. Sua vegetação é vasta e linda.
- Laupahoehoe: pequena vila na costa de Hamakua, que oferece vistas deslumbrantes do mar. Apesar das belezas, a cidade também foi palco de uma tragédia provocada pela natureza: em 1946, um tsunami atingiu o arquipélago, e essa costa foi uma das mais devastadas. Existe um memorial em tributo no Laupahoehoe Point Park.
- Holualoa: pequena vila cafeeira que se estende ao longo das encostas do vulcão Hualalai. A cidade consiste, basicamente, de uma rua: a Mamalahoa Highway. Lá, há galerias com obras de artistas locais, lojinhas e cafeterias.
- Pahala: antiga cidade açucareira localizada no distrito de Ka’u. Entre seus atrativos estão fazendas de café, que ficam nas colinas acima de Pahala e produzem café Ka’u.
- Captain Cook: localizada na costa oeste, tem algumas pousadas e pequenas lojas.
- Kalapana: já foi uma próspera vila de pescadores. Mas a lava das erupções do vulcão mais próximo engoliu boa parte de Kalapana. Hoje, é um oceano escuro de lava solidificada. Algumas famílias ainda residem em edifícios que foram não foram comprometidos.
O QUE FAZER EM BIG ISLAND
Além dos destaques citados acima, Big Island conta com uma infinidade de coisas para se fazer. Como tínhamos apenas quatro dias na ilha, dividimos a hospedagem entre em Hilo e Kona, e fizemos as atrações que nos pareceram mais interessantes. Recomendo pesquisar bem antes de ir, pois, com tantas atividades, dificilmente vai ser possível fazer tudo o que planejou.
Veja abaixo o nosso roteiro, e depois CLIQUE AQUI para ver todas as atrações de BIG ISLAND.
DICAS
- Não deixe de conhecer as charmosas cidadezinhas e caminhar por elas durante a noite.
- Leia sobre história dos lugares antes de ir: é bem bacana chegar e saber o que rolou por lá.
- Programe-se sempre, pois é preciso ter uma janela de 24 horas entre pegar o vôo ou ir ao vulcão e mergulhar com cilindro.
- Ao passear, não deixe nada visível dentro do carro ou no porta-malas, uma vez que arrombamentos são comuns na ilha.
- Se você planeja praticar mergulho com snorkel, leve seu próprio snorkel e máscara de casa para economizar com aluguel.
- Tente sempre dividir os passeios por região para aproveitar ao máximo e não perder tempo com deslocamento.
- Consulte o site do governo para saber os horários e informações dos parques estaduais e se estão abertos na data da sua viagem.
- Fique atento às praias, pois algumas podem ter fortes correntes marítimas e muitos surfistas. Fique sempre atento às sinalizações.
- Procure sempre as trilhas certificadas pelo estado para não correr o risco de tomar uma multa. Há vários caminhos que cruzam propriedades particulares ou passam por áreas perigosas. Tome cuidado.
- Ande sempre com uma mochila ou bolsa com água, frutas e barrinhas para se alimentar e se hidratar durante os passeios. Em muitas das atrações não há onde comprar esses itens – e, quando tem, os preços podem ser bem altos.
- Se você planeja visitar lugares remotos das ilhas, garanta que o tanque de gasolina do seu carro esteja cheio e que as baterias dos celulares estejam carregadas. Muitos desses ambientes podem não ter postos de gasolina.
- Para otimizar a viagem, use o Google Maps e o Waze – e faça o download dos mapas no modo offline! Essa dica é essencial, principalmente se você quiser explorar locais mais distantes. Para fazer isso, é só baixar o Google Maps no seu celular, clicar no canto superior esquerdo (nas três linhas), clicar em “Mapas Off-Line”, depois em “Mapa Personalizado”, selecionar a área que deseja salvar e pronto! Faça isso poucos dias antes da viagem, pois os mapas expiram.
- O clima varia muito na ilha, principalmente nas áreas mais altas, como Mauna Kea, em algumas épocas do ano. Se pretende visitar lugares na altitude, é sempre bom levar roupas de inverno, inclusive luvas e gorros. É bom fazer uma mala para todas as possibilidades.
RESUMO FINAL
A nossa passagem pela Big Island foi cheia de surpresas. Foi lá que vimos a maior variedade de atrações, considerando toda a viagem para Hawaii. Além disso, encontramos na ilha uma natureza muito mais bonita do que imaginávamos. E a experiencia de ver um vulcão de perto pela primeira vez é algo que faz a diferença.
Quando for planejar a sua viagem para Big Island, planeje bem a logística, pois a ilha é grande, e, dependendo de quanto tempo que você for ficar, a otimização do tempo vai fazer toda a diferença.
De todas as atrações da ilha, se você tiver que escolher uma que não pode perder de jeito nenhum, é o Parque dos Vulcões. Não deixe de visitar, porque é algo feito pela natureza e fora do comum. Outra atração “must go” é o mergulho com as mantas rays.
Enfim, Big Island tem muita coisa boa a oferecer, e você não pode deixar de conhecer essa incrível ilha.
Se quiser saber mais sobre o Hawaii, não deixe de dar uma olhada nos nossos outros posts:
- TUDO SOBRE O HAWAII – VEJA O MELHOR GUIA DE VIAGEM!
- ONDE COMER/BEBER EM BIG ISLAND
- ONDE SE HOSPEDAR EM BIG ISLAND
- O QUE FAZER EM BIG ISLAND
- KAUAI – POST PRINCIPAL
- MAUI – POST PRINCIPAL
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