Se você gosta de aventuras diferentes, então prepare-se: a Big Island é o lugar certo! A ilha tem as mais variadas atrações. Lá, você vai pisar em lugares nos quais nunca pisou antes – e em certos momentos vai se sentir como se estivesse em outro planeta.
Embora a ilha seja conhecida pelos vulcões e café Kona, há muito mais a explorar. Cada atração tem a sua peculiaridade e a sua maneira de encantar. Por isso, leia até o final cada item e cada parágrafo, pois vai ser de extrema importância para que você possa programar o melhor roteiro possível.
Como a lista de atrações é quase infinita e tínhamos apenas quatro dias para aproveitar, separamos cuidadosamente os programas que mais nos interessaram para focar neles. Recomendo fazer o mesmo: pesquisar bem antes de ir porque não vai dar para fazer tudo. Ah, e cheque quais atrações da sua lista precisam de reserva antecipada para evitar frustração.
Além disso, tente sempre ler as notícias do Hawaii: o clima, o que está rolando etc. Assim você evita imprevistos e perda de tempo. Dá para saber, por exemplo, se os lugares que planeja visitar estarão de fato abertos ou se estão temporariamente indisponíveis por alguma razão pontual.
A Bis Island é dividida em seis macrorregiões: Hilo, Hamakua, Puna, Kau, Kona e Kohala. E abaixo você encontra uma lista de atrações interessantes em cada região.
HILO E HAMAKUA COAST
Hilo: fica na costa leste, na região mais chuvosa da ilha. Em razão do clima úmido e tropical, tem uma natureza particularmente exuberante, repleta de cachoeiras, flores exóticas e muita vegetação. O distrito abriga uma cidade homônima, que por sinal é a maior da ilha e sua capital. O centro de Hilo não tem a estética e a atmosfera típicas do Hawaii – lembra mais uma pequena cidade americana. Mas isso não é nenhum demérito. Lá você encontra bares, restaurantes e lojas para conhecer – algumas com a fachada bem charmosa.
Para comer e beber:
- Big Island Candies: loja de doces criada em 1977. Os itens mais famosos são os biscoitos de chocolate e as nozes de macadâmia cobertas com chocolate.
- Two Ladies Kitchen: muita famosa pelos seus mochi, principalmente o de morango.
- Vibe Café & Health Bar: café com comidinhas. Destaque para a Lavander Limeade.
- Suisan Fish Market: para poke.
- Makani’s Magic Pineapple Shack: sorvetes e bowls criativos e deliciosos.
- Ken´s House of Pancakes: para um café da manhã reforçado. Tem panquecas generosas e inesquecíveis.
- Café 100: o local mais tradicional para comer um loco moco.
- Hilo Brewing: Pare na sala de degustação para experimentar suas cervejas artesanais
- Mercados/Lojas de conveniência: The Locavore Store, Abundant Life Natural Foods, KTA Superstores e Keaukaha General Store.
Atrações na região:
Rainbow Falls: cachoeira de 24 metros no Wailuku River State Park, bem pertinho do estacionamento. O ponto alto é pela manhã, quando você poderá ver um belíssimo arco-íris.
Dica: Logo que você chegar, vá ao mirante tirar foto da cachoeira. Se o arco-íris estiver visível, você vai ter uma vista e um registro muito mais bonito de lá, em posição frontal, do que olhando da parte de cima. Além disso, o arco-íris pode durar pouquíssimos minutos, então aproveite a chance quando ele estiver visível.
Mas não pare no mirante: continue subindo e seja recompensado. Sem muito esforço, você chegará a uma área com gigantescas Banyan Trees e uma vista da cachoeira desconcertante. Use a criatividade: dá para fazer várias fotos legais no meio das árvores.
Ah, lembre-se que o local é cheio de curiosidades. Dizem que a caverna que fica abaixo da cachoeira foi o lar de uma antiga deusa havaiana, chamada Hina.
Ainda no Wailuku River State Park, a uns 5 minutos de carro saindo da Rainbow Falls, fica uma área de observação para outra cachoeira: a Pe’epe’e Falls. É uma vista bem distante – não dá para ver tão de perto como na Rainbow Falls.
De lá você pode observar os Boiling Pots, uma série de pequenas piscinas naturais, que à primeira vista elas parecem tranquilas, mas podem ficar muito cheias e turbulentas depois da chuva. Lembre-se que durante a chuva forte os Pots parecem estar fervendo (devido a tubos de lava subterrâneos).
Uma trilha à direita do mirante leva para a cachoeira Pe’epe’e Falls. No entanto, tem que tomar cuidado. Se o fluxo do rio estiver intenso, há risco de afogamento na caminhada. Já houve acidentes antes.
Tsunami Clock of Doom: Hilo foi atingido por tsunamis duas vezes no século XX. A primeira vez foi em 1946, em decorrência de um terremoto no Alasca. Morreram 159 pessoas nas cidades de Hilo e Laupahoehoe. A mais recente aconteceu em 1960, resultado de um terremoto no Chile. A grande onda matou 61 pessoas. À época, havia na cidade um relógio, que foi atingido pelo tsunami e pausou seus ponteiros no exato horário da tragédia: 01:04. A população restaurou o artefato, mas decidiu não ativá-lo novamente em homenagem aos que perderam a vida. O relógio agora é um memorial.
Hilo Farmers Market: é um mercado de agricultores, repleto de barracas que vendem produtos e alimentos locais. Excelente lugar para comprar comida e lanches para a estrada. Do outro lado da rua, há um anexo para comprar artesanato e lembranças. O Farmers Market abre todos os dias, mas tem o pico de movimentação às quartas e sábados, quando recebe mais vendedores. Existem outros farmers market na região, como Pana’ewa Farmers Market (sexta e sábado) e Kino’ole Farmers ‘Market (sábado).
Liliuokalani Park and Gardens: é o maior jardim japonês ornamental fora do Japão e ainda conta com entrada gratuita! O ambiente é bastante relaxante: você encontra lagoas, pontes, estátuas e uma casa de chá japonesa. E ainda tem vista da Baía de Hilo e Mokuola (Ilha dos Coqueiros). Ao norte do jardim, dá para acessar a Ilha Mokuola por uma passarela.
East Hawaii Cultural Center: galeria de arte, teatro comunitário e centro cultural. Conta com festivais culturais, performances, exposições, shows e workshops.
Pacific Tsunami Museum: pequeno museu multimídia sobre os tsunamis e seus efeitos nas ilhas do Pacífico. Os visitantes podem conhecer a história dos tsunamis que atingiram Hilo; comparar a cidade antes e depois do episódio mais grave, de 1946; saber mais sobre a recuperação em todo o Pacífico; e aprender sobre a preparação local para desastres do tipo. A experiência inclui telas interativas. Uma delas ensina sobre o Sistema de Alerta de Tsunami, permitindo que os visitantes “criem” um tsunami e, em seguida, decidam se é forte o suficiente para justificar a evacuação. Também há guias e monitores, alguns dos quais são verdadeiros sobreviventes do tsunami que compartilham suas experiências
Lyman Museum and Mission House: são dois museus, lado a lado. O Lyman Museum foi construído em 1971 e abriga uma excelente coleção de artefatos e exposições de história natural, além de receber exposições especiais, arquivos e uma loja de presentes. Fica aberto de segunda a sexta-feira e tem preços diferentes para visita guiada e autoguiada. Na Mission House, há exposições imersivas sobre a história natural e a cultura havaiana.
Imiloa Astronomy Center: o Hawaii é um dos melhores pontos de observação astronômica do planeta. Não por acaso, conta com esse centro de educação em astronomia e cultura, com exposições, shows e planetário. O edifício tem três cúpulas, que representam os vulcões Mauna Kea, Mauna Loa e Hualalai. A entrada custa US$19,00 para adultos e US$12,00 para crianças. A entrada já inclui uma apresentação do planetário e acesso durante todo o dia ao Salão de Exposições, das 9h às 17h. No idioma local, “imiloa” significa “explorar novos conhecimentos”.
Palace Theater: quase centenário, exibe filmes independentes e recebe shows e outros eventos.
Mokupapapa Discovery Center: É um centro educacional para compartilhar a ciência, cultura e história das ilhas do noroeste do Hawaii. As atrações são diversificadas e começam com o belo edifício histórico em que está hospedado. Um dos pontos altos é o enorme aquário de água salgada, que ajuda a apresentar o incrível ambiente marinho da região. Há muitas exibições interativas, obras de arte e estátuas de vida selvagem em tamanho natural.
Panaewa Rainforest Zoo: é o único zoológico tropical dos Estados Unidos. Lá você pode ver uma variedade de animais da floresta tropical, além de animais havaianos em extinção. O espaço ainda conta com exposições.
Wailoa Center: é o maior espaço da ilha para mostrar o trabalho de artistas locais. Conta com duas galerias que recebem exposições de arte e culturas. Fica no Wailoa River State.
Na região de Hilo você encontra as seguintes praias: Reeds Bay Beach Park, Keaukaha Beach Park, Onekahakaha Beach, James Kealoha Beach Park, Carlsmith Beach Park, Leleiwi Beach Park e Richardson Ocean Beach Park. Todas contam com estrutura que inclui banheiros e espaço para piqueniques, porém as praias na região não são as mais bonitas. Se quiser nadar, fique atento: em certos períodos, várias das praias ficam inapropriadas para natação por causa da sua costa rochosa, que combinada com ondas e correntes fortes resulta em alto risco.
As melhores e mais populares da região são a Onekahakaha Beach, Carlsmith Beach Park e a Richardson Ocean Beach Park. Nós fomos na Carlsmith Beach Park e a vista era muito bonita, com belas piscinas naturais, mas não estava em condições para nado.
Tours em plantações de chocolate: a região conta com várias plantações de cacau, onde você pode fazer um tour para aprender mais sobre o processo e fazer degustações.
- Lavaloha Chocolate Farm: você pode fazer um tour apé ou a cavalo. Para adultos, o valor é de US$ 39,00; para crianças é US$11,00. Há um centro de visitantes e lojas de presentes no estabelecimento. Aproveite para comprar chocolates.
- Hamakua Chocolate Farm: fazenda com excursão guiada, que passa pelas plantações, jardins e instalações de processamento de cacau. O custo é de US$ 65,00 por pessoa.
- Mauna Kea Cacao: fazenda premiada, onde você pode fazer o tour e provar o chocolate, além de comprar nibs de cacau frescos e outros produtos cultivados e feitos no Hawaii. As excursões em inglês são oferecidas às 10h e 13h, às quintas-feiras, com o valor de US$ 40,00 por adulto e US $ 15,00 por criança.
- Hawaiian Crown Plantation and Chocolate Factory: Mais uma opção para fazer tour na plantação de cacau e na fábrica de chocolates. O valor é de US$ 20,00 por adulto e US$ 10,00 por criança.
- Kulike Forest Farm: é uma fazenda de permacultura que oferece passeios customizados.
Hawaii Tropical Bioreserve & Garden: é um jardim que atrai amantes da natureza de todo o mundo. A natureza é vasta e preservada por lá: são mais de 2.000 espécies, com mais de 125 famílias e 750 gêneros. O espaço se estende por um enorme vale, que funciona como uma estufa natural, com proteção contra os ventos alísios e solo vulcânico fértil.
A propriedade conta com trilhas naturais que guiam os visitantes por uma exuberante floresta tropical. Você passará por riachos e cachoeiras e terá acesso a vistas do oceano de tirar o fôlego. Não deixe de ver a Onomea Falls, uma cachoeira linda!
Os preços de entrada são estes: adultos US$25,00 e crianças US$12,00. O parque abre todos os dias da semana, das 9h às 17h.
Se estiver com fome, pertinho dali estão o Hilo Sharks Coffee e a Low Store, para um lanche rápido.
Akaka Falls State Park: é um parque pequeno, mas de fácil acesso e com duas atrações muito populares na ilha: a cachoeira Akaka Falls e a catarata Kahuna.
O percurso de visitação é pavimentado, sem grandes dificuldades. O caminho te leva primeiro para as Cataratas Kahuna, que possuem 30 metros. Um pouco adiante está a estrela da casa, a Akaka Falls, com 442 pés de altura, um show à parte da natureza. O parque funciona das 8:30 às 18:00 e a entrada custa apenas US$1,00 por pessoa. O estacionamento é US$5,00.
Umauma Experience: é um tour que te leva a um jardim com vistas espetaculares para as cachoeiras Umauma Falls. O investimento é de US$ 12,00. Para quem quer mais aventura, existem outros tipos de tour, como tirolesa pelas cachoeiras, passeios a cavalo, de caiaque e rapel.
Outra opção de aventuras fica no Botanical World Gardens and Adventures, que oferece uma visita autoguiada. Você pode apreciar com liberdade e no seu ritmo as principais atrações: jardins, trilhas, labirinto, cachoeiras e vistas panorâmicas. O preço é US$15,00. Além desse passeio, você pode explorar o parque de outra perspectiva, com a ajuda de uma tirolesa, segway ou bicicleta.
Hakalau Bay: é uma praia de areia escura, que oferece um bom cenário para fotografia. Em razão de suas águas profundas e ondas fortes, no entanto, não é um local apropriado para nadar. Além disso, o riacho Hakalau deságua no oceano naquela região, de modo que as águas na costa são sempre turvas.
A cidade de Hakalau já abrigou uma próspera indústria açucareira e uma parada importante para o transporte local. Uma das evidências desses velhos tempos é a antiga ponte ferroviária. Outro marco histórico na área são as ruínas do moinho Hakalau Mill, que foi destruído no tsunami de 1946. Não muito distante há um refúgio natural: o Hakalau Forest National Wildlife Refuge, que protege pássaros ameaçados de extinção.
Se estiver com fome na região fica o Pāpaʻaloa Country Store and Café, uma mercearia.
Laupahoehoe Point Beach Park: é um Beach Park com ondas fortes, que quebram nas rochas de lava vulcânica. Se você quer uma boa fotografia de lembrança, aqui está uma oportunidade. A vista é linda! Além disso, é um local tranquilo, que pede um piquenique ou uma tarde de descanso e leitura.
Quem vê essa calmaria toda, contudo, não imagina que o lugar foi palco de uma tragédia natural: em 1946, um Tsunami atingiu a região, alcançou uma escola e causou a morte de vinte crianças e quatro professores. Você poderá conferir um monumento em homenagem às vítimas por lá. Dica de segurança: por causa da maré violenta, a praia não é indicada para nado e esportes aquáticos.
Para dar um pitada de história à sua programação, visite o Laupahoehoe Train Museum, um museu que homenageia as ferrovias locais. Elas foram inauguradas em 1899 e funcionaram até 1946, quando a estrutura foi destruída pelo tsunami. Você verá fotografias históricas e artefatos ferroviários da época e poderá visitar uma pequena loja de presentes com itens artesanais produzidos pela população da área.
A região conta com mais plantações para quem gosta:
- The Hawaiian Vanilla Co: foi a primeira operação comercial de baunilha nos EUA. Lá, são cultivados os dois únicos tipos de baunilha explorados comercialmente no mundo. Aproveite para experimentar todas a iguarias preparadas com a estrela da casa, como o brownie, o milkshake, limonadas e muito mais. Os tours guiados ocorrem às segundas e quintas e custam US$ 25,00 para adultos e US$ 15,00 para crianças. É necessário fazer reservas. Vale falar que a marca conta com um stand no Kamuela Farmer’s Market, em Waimea, onde é possível conferir seus doces.
- Mauna Kea Tea: fazenda que faz caminhadas guiadas nos campos de chá, seguidas de degustação. Abre ao público somente com hora marcada.
- Honoka’a Chocolate Co: fazenda que organiza passeios agrícolas e degustações de sexta a domingo, das 10h ao meio-dia e das 14h às 16h. Os passeios custam US$ 40,00 por adulto. Para menores de 12 anos, a experiência é grátis. O tour inclui uma vista do pomar de cacau, que conta com mais de 400 árvores, 1.600 pés de abacaxi branco, açafrão, orquídeas, baunilha e muito mais.
- Long Ears Coffee Co: é a única empresa de processamento de café na Costa de Hamakua que faz todo o processo no local. No tour, você verá o cultivo de árvores, colheita de cerejas, polpação, secagem, descascamento e torrefação. Custa US$ 35,00 por pessoa. O mínimo é de duas pessoas.
- Big Island Farm: é uma ampla propriedade, com 60 acres, onde você encontra de tudo: pomares de macadâmia, florestas de permacultura, jardins temáticos e muito mais. Existem mais de 200 espécies de plantas por lá, incluindo café, banana, mamão, mandioca, taro, gengibre, cúrcuma, cacau, abacate e coco. A visitação conta com um guia profissional e custa US$ 10,00.
Kalōpā State Recreation Area: é um parque estadual com jardim botânico repleto de árvores nativas. O visitante encontra por lá um amplo leque de plantas raras, incluindo palmeiras de loulu ameaçadas de extinção e hibiscos nativos. Além de relaxar e apreciar a natureza, o local é apropriado para trilhas. Fique atento às roupas e à mochila: devido à altitude de cerca de 2 mil pés, o clima costuma ser úmido e frio.
Honokaa: é a maior cidade da costa de Hamakua. As raízes da sua riqueza estão em um passado razoavelmente distante, em que abrigava dezenas de plantações de cana-de-açúcar e indústria de gado. Apesar de não haver mais atividade açucareira desde meados da década de 90, a herança pujante daqueles tempos ainda pode ser vista no dia a dia da cidade. Quem vai passear por lá, aliás, encontra boas atrações.
Uma das principais é o Honokaʻa People’s Theatre, o teatro que foi construído em 1930 e ainda está em atividade, com filmes e apresentações musicais. A rua principal da cidade é a Mamane Street, onde há lojinhas e lugares para comer. Uma das malasadas mais famosas de Big Island fica em Honoka, a Tex Drive In e se estiver de domingo pela cidade, lá rola o farmers market Hamakua Harvest, que é uma ótima pedida.
Waipio Valley: é o maior dos sete vales profundos encontrados na ilha. O cenário deslumbrante inclui falésias de 2 mil pés de altura, cachoeiras que caem em forma de cascatas pelos paredões dos penhascos e uma exótica praia de areia preta. As plantações de Taro também são um destaque à parte no Waipio Valley (inclusive com passeios para visitação).
A atração é valiosa como cartão postal, mas também como marco histórico. Waipiʻo é conhecido como o “Vale dos Reis”, porque já foi o lar de muitos governantes do Hawaii. Antes de ir, já prepare o espírito: a experiência é exigente, mas recompensadora.
Para chegar ao vale, a estrada é tão íngreme que exige um veículo 4×4. Tanto é que as empresas de aluguel de carros proíbem o uso de seus veículos na estrada. Uma alternativa é ter muuuita força de vontade para encarar a subida a pé, pois a caminhada é bem longa. De um jeito ou de outro, ao chegar lá, tudo vale a pena.
O vale tem uma linda praia de areia preta que é cortada por um rio, além de montanhas e lindas cachoeiras. Você pode explorar várias trilhas por lá, das quais a mais tradicional é a que vai do mirante até a praia de areia preta.
A partir da praia, no entanto, você pode fazer outras trilhas. É o caso da que vai para a cachoeira Hi’ilawe Falls (dizem que é propriedade privada e que você precisa de uma permissão dos locais para fazê-la), e da Muliwai Trail (que percorre o lado oposto do vale). A primeira parte dessa trilha passa por pontos com vistas lindas do interior do vale, mas vai em direção a um dos lugares mais difíceis de chegar a pé na ilha: o Waimanu Valley. A trilha completa para lá é uma caminhada de alta dificuldade, que requer equipamentos de camping e licença. É só para os praticantes experientes.
Infelizmente quando fomos estava fechada a estrada para descer o vale, e com isso não conseguimos fazer o passeio, e sim só ver a paisagem do lookout, o que foi uma pena, pois é um lugar encantador.
Uma curiosidade: O Waipio Valley foi o local da cena final no filme Waterworld, de 1995, com Kevin Costner.
A Hawea Waipi’o Valley Adventure, oferece passeios para o vale e para um tour em uma fazenda de Kalo (taro). E a Waipi’o on Horseback oferece excursões guiadas ao Waipio Valley a cavalo.
Mauna Kea: é um vulcão dormente, cujo pico está a 4.207 metros acima do nível do mar – o que faz dele o ponto mais alto do arquipélago havaiano. A curiosidade é que a maior parte do vulcão está debaixo d’água e, quando medido a partir da base, o Mauna Kea é a montanha mais alta do mundo. São 10,2 mil metros de altura!
Para a população local, o vulcão é sagrado. E seu nome significa, em tradução livre, “montanha branca” – uma alusão ao fato de que o cume costuma ficar coberto pela neve no inverno. Se para os nativos o Mauna Kea é sagrado, para os turistas é quase obrigatório. Ele é palco de duas experiências prioritárias no repertório da Big Island: assistir ao espetáculo do pôr do sol desde a sua cúpula e observar as estrelas a partir dos seus centros astronômicos. Outra possibilidade é fazer uma trilha que te leva para caminhar no cume, mas o nível de dificuldade torna o programa um pouco menos “democrático”.
O Mauna Kea também abriga o Lake Waiau, este lago é o mais alto da Bacia do Pacífico e da Big Island. O lago é muito raso e é um local sagrado para o povo havaiano, fica dentro do cone de cinzas Pu’u Waiau. Além da trilha do cume, há muitas outras disponíveis para fazer na região do Mauna Kea.
Quando estivemos na ilha, em outubro de 2019, infelizmente não conseguimos visitar o Mauna Kea. Devido a mudanças e implementações que o governo americano queria fazer, estavam rolando protestos dos locais. Por isso o vulcão estava fechado e as visitas foram todas canceladas na época. Caso você pretenda fazer programa, veja o site para checar se a estrada estará aberta.
Dicas: para subir ao cume, as pessoas não podem estar grávidas nem ter problemas no coração, além de não poder ter feito mergulho com cilindro nas últimas 24 horas antes de subir o vulcão. Não esqueça das roupas de frio, pois a temperatura muda muito lá em cima. Confira sempre o combustível antes de começar a subir, pois não há postos de gasolina na área e a subida requer muito combustível.
PUNA
É importante saber que Puna é a área com mais atividade vulcânica na ilha. Isso significa que, na sua passagem por lá, pode haver erupções e fluxos repentinos de lava, o que afeta o transporte e o dia a dia na região. Nas últimas décadas, os fluxos de lava causaram muita destruição em Puna. Até algumas praias desapareceram, incluindo as famosas Kapoho Tide Pools. Por tudo isso, as atrações que cito aqui talvez nem existam mais quando você viajar para a ilha. Então, sempre vale a pena pesquisar antes de ir.
Como não poderia deixar de ser, essa região também conta com muitas plantações, onde você pode fazer um tour. Aqui estão algumas sugestões:
- Mauna Loa Macadamia Nut Corporation: é uma marca que produz as mais variadas guloseimas a partir das nozes de macadâmia. Na visita guiada, você pode conhecer a fábrica, os pomares e a planta de processamento. Nessa última etapa, dá para ver as nozes sendo descascadas e assadas. Ao final, invista um tempo na lojinha, onde dá para provar nozes com sabores que não estão disponíveis no comércio varejista.
- Hilo Coffee Mill: é uma fazenda e cafeteria em Mountain View. Originalmente, foi um estabelecimento fundado para ajudar pequenos cafeicultores locais a produzir, processar e comercializar suas safras de café. Atualmente, eles vendem cafés locais e internacionais com preços competitivos. No bar de degustação, você pode comprar drinks de café, smoothies, sorvetes e mais. Também há a possibilidade de fazer tour nas plantações.
- Big Island Tea:é uma das primeiras plantações de chá do Hawaii. Fica nas encostas do vulcão Mauna Loa, em um ambiente ideal para o cultivo de chá premium. Você pode fazer o tour pela fazenda e ainda participar de workshops.
Puna Trail: é uma caminhada na área de Keaau. Parte da trilha é feita por uma antiga estrada do século XIX. O destino final é a bela Hā’ena Beach (Shipman Beach), uma praia de areia branca em uma costa formada por penhascos de lava.
Pahoa: é uma pequena cidade, conhecida como a capital hippie da Big Island, uma vez que lá vivem diversos grupos com estilo de vida alternativo. Para quem vai passear, Pahoa tem muitas lojinhas e edifícios antigos, que dão uma atmosfera de “Velho Oeste”. A vila ainda conta com pequenos restaurantes, lojas de artesanato, galerias e boutiques. Se estiver pela região em um domingo, visite o Maku’u Farmers Market. Os sorvetes do Nicoco Hawaiian Gelato são obrigatórios. E, se precisar comprar algo ou uma comida rápida, vá para o Island Naturals Market.
Uncle Robert’s Awa Bar and Farmers Market: mercado ao ar livre que acontece toda quarta-feira à noite. A iniciativa reúne grande variedade de agricultores, artistas e artesãos. Local perfeito para mergulhar na cultura local.
Kazumura Cave : é um tubo de lava que se formou entre quatro e seis séculos atrás em decorrência de uma erupção do vulcão Kilauea, que lançou para a superfície um grande fluxo de lava. Conforme a lava avançava, esfriava de fora para dentro. Isso produziu uma crosta dura ao redor do fluxo. Existem vários tubos de lava como esse na região, mas a Kazumura Cave é de longe o mais importante. Não só isso: é o tubo de lava contínuo mais famoso do mundo. Para conhecer a caverna, só é possível se contratar um tour. Uma das agências que oferece o serviço é a Kazumura Cave Tours.
Lava Tree State Park: parque que tem como curiosidade as “árvores de lava”. Trata-se não de uma nova espécie, mas dos moldes de lava deixados por um fluxo vulcânico que varreu a área em 1970, quando havia no local uma floresta de natureza fértil. As instalações incluem banheiros e mesas de piquenique.
Isaac Hale Beach Park (Pohoiki): é um Beach Park com lagoas quentes, que em 2018 quase foi destruído pelo fluxo de lava do Kilauea. Aquela erupção, aliás, transformou completamente a praia, que agora tem uma nova praia de areia preta. O local não é apropriado para nadar, por causa das águas muito agitadas.
MacKenzie State Recreation Area: é um parque estadual cuja paisagem consiste principalmente de rochas e lava seca, com muita vegetação nos lados opostos. Entre as suas atrações estão cavernas, arcos marinhos, aberturas de tubos de lava e o maior grupo de árvores de pau-ferro no arquipélago. Uma experiência obrigatória é a King’s Highway, antiga trilha havaiana que se desenvolve ao longo do parque por um caminho sinuoso.
Kehena Beach: essa é uma das poucas praias não-oficiais de nudismo do Hawaii. No passado, era muito popular por causa de suas praias com fácil acesso. No entanto, nos anos 70, um terremoto fez com que as escadas que levavam à praia desabassem e agora uma trilha íngreme leva até a praia.
New Kaimu Black Sand Beach: Kalapana era uma pequena vila de pescadores na baía de Kaimu, até que em 1990 a região foi completamente destruída por uma erupção do Kilaeua. As vilas de Kalapana e Kaimū ficaram soterradas sob uma espessa camada de lava. E a tragédia se prolongou: a lava continuou a fluir para o oceano por vários meses – e, como consequência, adicionou hectares de material vulcânico à costa. Esse processo formou uma nova praia de areia preta no local, além de criar uma curta trilha que vai do campo de lava à nova praia de areia negra: a New Kaimu Black Sand Beach, e com a intenção de restaurar a praia de Kaimu à sua antiga glória, os locais plantaram muitos coqueiros.
Star of the Sea Painted Church: é uma capela histórica, originalmente construída em Kalapana em 1927/8, mas foi movida de lugar para salvá-la de um fluxo de lava que avançava em 1990, ela é conhecida por seus murais, que retratam uma mistura da história e mitologia católica no Hawaii, e está no Registro Nacional de Locais Históricos.
Volcano Village: uma cidade bem cultural, com diversas galerias de arte e cafés à beira do Kilauea. Fica 4 mil pés acima do nível do mar, em uma densa floresta tropical.
Para comer quando na area: ‘ōhelo café, Volcano Lava Rock Café, Kilauea Restaurant e The Rim.
The Cooper Center: centro comunitário que conta com um farmers market todo domingo, das 6h às 10h, para produtos locais, artesanato, flores e comidas.
Akatsuka Orchid Gardens: tem a maior coleção de orquídeas da ilha.Oferece um interessante tour pela fazenda que inclui degustação. Nesse passeio, você pode aprender sobre os estágios de crescimento e cuidados com orquídeas e experimentar o sorvete produzido no local. Reservas antecipadas custam US$ 30,00 para adultos e US$ 15,00 para crianças.
Volcano Winery: essa é a única vinícola da Big Island. A experiência é completamente diferente do que se encontra nos destinos tradicionais do enoturismo. Lá, você vai experimentar uma variedade de sabores locais, cultivadas nas altas encostas de um vulcão. Isso inclui bebidas preparadas a partir de uva, frutas tropicais e mel com macadâmia. Não deixe de fazer a degustação. Destaque para o vinho de mel com macadâmia, nós adoramos.
Hawai’i Volcanoes National Park: não dá para visitar a Big Island e não conhecer o Parque Nacional dos Vulcões. Essa é uma atração marcante e simbólica da ilha.
Dentro do território estão dois vulcões ativos: o Kīlauea, um dos mais ativos no Planeta, e o Mauna Loa, o vulcão-escudo mais maciço do mundo. O parque se estende por nada menos que 323.431 acres, repletos de fauna, flora e formações vulcânicas de tirar o fôlego. Para explorar a área, os visitantes podem fazer caminhadas e acampar.
Existem diversas trilhas no seu interior, que passam por crateras e florestas tropicais. Caminhar na cratera de um vulcão que esteve ativo até poucos anos atrás é uma experiência longe do trivial. Além disso, as formações de lava petrificada são algo que vale a pena demais conhecer.
O ingresso custa US$ 30,00 por carro e é válido por sete dias. Nesse período, você pode retornar quantas vezes quiser.
Chegando no parque, o ideal é parar no Kīlauea Visitor Center (o horário de funcionamento é das 9h às 17h), onde você pode pegar um mapa e receber dicas de onde começar e o que fazer no parque, além de poder agendar visitas guiadas. Detalhe: o parque fica aberto 24 horas por dia, todos os dias do ano. Certifique-se de trazer muita água, e snacks, especialmente se você planeja fazer caminhadas, e não se esqueça do tênis.
Em frente ao Centro de Visitantes, fica o Volcano House, um hotel histórico, onde você pode se hospedar, e o hotel conta com os restaurantes: Uncle Georges Lounge e o The Rim, com vistas para a caldeira do Kilauea e a cratera Halema’uma’u.
Dentro do hotel está o Volcano Art Center, que opera uma galeria de artes plásticas com obras de mais de 230 artistas locais. Lá também há eventos, aulas e workshops. O estabelecimento tem sido uma meca para artistas desde 1974: eles vendem cerâmica, madeira, pinturas, fotografias, joias, colchas havaianas e muito mais.
Destaques no parque:
Trilhas: Há muitas trilhas dentro do parque. Veja a descrição de cada uma no site oficial, e clique aqui para ver o mapa do parque.
Kaʻu Desert Trail (Maunaiki and Footprints Area): Em 1790, uma explosão ocorreu no cume do Kīlauea, no local estavam grupos de nativos havaianos, e nas camadas de cinzas caidas, eles deixaram pegadas que ainda se pode ver nos dias de hoje. O deserto de Ka´u é composto de lava seca, cinzas vulcânicas e areia, e praticamente não há vegetação por causa das frequentes chuvas ácidas dos gases que emergem do vulcão Kilauea. Há duas trilhas para explorar essa região, a Kaʻū Desert Trailhead localizada na rodovia 11, 15 minutos a oeste da entrada do parque e a Maunaiki Trailhead na Hilina Pali Road.
Crater Rim Drive: é uma estrada de 17 quilômetros que circunda a Caldeira do Kilauea e te leva a algumas das principais atrações do parque, incluindo muitos mirantes e trilhas. Algumas seções ainda estão fechadas por causada erupção de 2018 do Kilauea.
Pontos de interesse:
- Kīlauea Overlook: oferece as vistas mais impressionantes da caldera do Kīlauea e da cratera Halemaʻumaʻu, que sofreu um colapso massivo durante a erupção de 2018, daqui você pode fazer a Crater Rim Trail, e a Halemaumau Trail.
- Wahinekapu (Steam Vents/Bluff): são fontes termais e gêiseres que oferecem uma experiência única: você pode sentir a “respiração” do vulcão conforme o vapor de água é expelido da terra. Esse é um fenômeno que acontece quando a água subterrânea se infiltra em rochas no subsolo, que de tão quentes vaporizam a água e a devolvem para a superfície com força. A área também oferece excelentes vistas do Kīlauea e também dá para fazer a trilha Crater Rim Trail de lá.
- Haʻakulamanu (Sulphur Banks): trilha pavimentada com extensão de 2 km considerando ida e volta. Você poderá ver onde os gases vulcânicos depositaram cristais de enxofre coloridos e outros minerais. Acessível para cadeirantes.
- Nāhuku (Thurston Lava Tube): é um tubo de lava de fácil acesso e que data de 500 anos atrás. Você passará por uma linda floresta tropical e depois entrará no tubo por onde corria um rio de lava séculos atrás.
- Puʻu Puaʻi Overlook: mirante com vista para a cratera do Kilauea Iki. O Puu Puai é um cone de cinzas gigantesco que foi criado por fontes de lava durante a erupção de Kīlauea Iki em 1959. Deste mirante você pode fazer a Devastation Trail. Trata-se de uma trilha de 1,6 km, acessível para cadeirantes. A paisagem é um espetáculo à parte.
- Keanakākoʻi Crater: é uma trilha é de 3,2 km (ida e volta) por uma cratera cheia de história.
- Kīlauea Iki Overlook: é o mirante para a cratera do Kilauea e um dos início da Kīlauea Iki Trail. Trata-se da trilha mais famosa do parque. Você começa a caminhada no topo da cratera e se dirige ao fundo dela. Sim, ao final, você caminhará dentro da cratera de um vulcão. É uma experiência que vai te proporcionar uma sensação única. O percurso a partir do mirante Kilauea Iki tem 6,4 km. Dica: se você começar pela trilha Devastation Trail, o percurso aumenta um pouco, porém você consegue explorar vários pontos na mesma caminhada, como Byron Ledge, Kīlauea Iki e o tubo de lava Nāhuku.
Chain of Craters Road: é uma estrada que desce das encostas do Kilaeua até o mar. Durante o trajeto, você vai passar por crateras de diferentes formas e tamanhos, fluxos de lava, petróglifos e pontos estratégicos para fotografia. Sem falar, claro, nas vistas do oceano e dos remanescentes de lava. Atualmente, a Chain of Craters Road tem 30,3 km até o final da estrada.
Pontos de interesse:
- Lua Manu uma cratera formada há cerca de 200 anos. Durante a erupção do Keanakāko’i, em 1974, uma fissura se abriu e o fluxo de lava entrou na cratera, enchendo-a com material vulcânico. Mais tarde, todavia, cerca de 70% dessa lava mais tarde foi drenada por uma nova fissura. Ainda é possível ver na parede da cratera a marca do nível do fluxo de lava.
- Puhimau Crater: Com paredes íngremes e em ruínas, esta cratera oval tem cerca de 150 metros de profundidade, e é representativa de muitas crateras localizadas mais abaixo na estrada.
- Ko’oko’olau Crater: Essa é uma cratera com aproximadamente 30 metros de profundidade, não tem lava há mais de 200 anos, e nós não conseguimos ver pois a cratera está completamente coberta por árvores e vegetação.
- Hilina Pali Overlook: a Hilina Pali Road é uma estrada que vai da Chain Of Craters Road até o mirante de Hilina Pali. O último fluxo de lava nesta área foi de cerca de 650 anos atrás. Na descida da Hilina Pali Road, você verá árvores nativas ‘ōhi’a. E do mirante é possível ter vistas do deserto Ka’ū e do oceano pacifico. Tem algumas opções de trilhas para fazer que saem ao longo da Hilina Pali Road, como a trilha Mauna Iki Trail, que seu inicio é no Kulanaokuaiki Camp.
- Pauahi Crater: é uma cratera com aproximadamente 110 metros de profundidade e 500 metros de comprimento. Na década de 1970, foi palco de três erupções. A cratera Pauahi é culturalmente significativa e religiosa para muitos dos povos havaianos.
- Mauna Ulu: é uma cratera com aproximadamente 30,5 metros de profundidade. Ela entrou em erupção várias vezes entre 1969 e 1974. Lá você pode fazer um passeio curto para ver muitos “moldes de árvore de lava” como a trilha Mauna Ulu Eruption Trail, que você pode ver as crateras Pu’u Huluhulu, Makaopuhi e Nāpau.
- Mau Loa o Mauna Ulu: é um ponto na estrada de onde você terá uma visão abrangente do fluxo de lava de 1969 e 1974 do Mauna Ulu e vistas do oceano, é também o início da trilha Keauhou.
- Kealakomo Lookout: um mirante com vista panorâmica do Pacífico e do campo de lava que cobria partes da antiga vila de Kealakomo (provavelmente destruída e abandonada após o terremoto e tsunami de 1868, e depois soterrada pelos fluxos Mauna Ulu). Os fluxos da Mauna Ulu criaram aproximadamente 210 acres de novas terras, que podem ser vistos deste mirante. De lá começa a Trilha Nāulu, que liga à trilha Nāpau Trail.
- Pu‘u Loa Petroglyphs: É o maior campo de petróglifos no Hawaii que datam de 1200-1450 DC e um lugar considerado sagrado por muitos na ilha. É acessível por meio de uma caminhada de um pouco mais de de 1 km até um ponto de observação elevado para observação dos petróglifos Pu’u Loa.
- Alanui Kahiko: parada na estrada para visualizar o Hōlei Pali, um penhasco que foi esculpido por inúmeros fluxos de lava ao longo dos anos, e também conta com uma paisagem extremamente variável, de lava a vegetação.
- Hōlei Sea Arch: localizada no final da Chain of Craters Road, este é o fim da estrada que antes continuava para o leste chegando até Kalapana, mas a estrada foi coberta por lava. O Holei Sea Arch é uma curiosa formação rochosa sobre o mar que lembra um arco, com mais de 27 metros de altura, esculpido com penhascos de lava íngremes de mais de 550 anos atrás. Se quiser conhecer, não demore, uma vez que a Hōlei Sea Arch tem um tempo de vida limitado – acabará desmoronando por erosão do mar. Foi incrível terminar o dia com um por do sol lá.
Vale falar que, quando estivemos na região, em outubro de 2019, não havia fluxo de lava para ver e muitos locais estavam fechados devido à erupção de 2018, pois os danos à infraestrutura do parque foram graves. Alguns trechos de estradas e trilhas ainda permanecem fechados, inclusive o Thomas A. Jaggar Museum, um museu de vulcanologia que oferecia uma das melhores vistas da Cratera Halemaumau. Ainda não está claro se o museu vai abrir novamente. Apesar disso tudo, fizemos as duas estradas e algumas trilhas e gostamos muito! É um programa que você não pode deixar de fazer!
Verifique o site oficial do parque para atualizações. Como nenhuma lava está fluindo atualmente no parque, os famosos passeios de barco, que antes ofereciam a chance de assistir a lava derretida encontrar o oceano, também estão inativos.
Mauna Loa Observatory Road: trata-se de estrada estreita e pavimentada de onde você tem vistas para o vulcão Mauna Loa. Trilhas para o cume do Mauna Loa começam no final da estrada. A Mauna Loa Summit Trail, é uma caminhada muito desafiadora e indicada somente para pessoas experientes, a maioria das pessoas realiza a caminhada em até três dias, com pernoites em cabanas de montanha no parque nacional, que exigem licença antecipada.
KAU
Essa região é a mais remota e mais ao sul dos Estados Unidos. Não espere estruturas comerciais suntuosas nem multidões. É área uma calma e rural, sem grandes hotéis. O charme está na natureza e na atmosfera relaxante.
Pahala: é uma pequena cidade, que já foi palco de robustas plantações de cana-de-açúcar e hoje abriga principalmente fazendas de café. Embora pequena, é a maior cidade da região de Kau.
- Kaʻu Coffee Mill: embora o café Kona seja mais famoso, o café cultivado no distrito de Ka’u também tem suas cartas na manga e já ganhou vários prêmios internacionais. Nessa fazenda, você pode fazer um tour para conhecer em detalhes as características do café local e ainda apreciar uma degustação.
- Wood Valley Temple: é um templo budista e retiro em Wood Valley. O local oferece espaço para meditação e contemplação. É aberto para visitas durante o dia e para pernoite. Um lugar maravilhoso para relaxar e refletir. Aberto todos os dias, das 9h às 15h.
Punalu’u Black Sand Beach: é uma das mais famosas praias de areia preta do Hawaii, localizada entre Pahala e Naalehu. A areia preta se deve à lava que corre para o oceano e explode ao tocar a água. Esse processo forma pequenos fragmentos de lava preta, que vão se espalhando e tomando conta do lugar.
Uma das principais atrações dessa praia são as tartarugas verdes (espécie ameaçada de extinção), que frequentemente aparecem por lá. Para quem quiser entrar no mar, a dica é ter muito cuidado. A corrente é forte e há muitas pedras. É prudente entrar com sapatos de agua. Por fim, a praia é bem estruturada, com banheiro e estacionamento.
Whittington Beach Park: Um ponto menos conhecido para visitar, esse parque já foi o porto de embarque para as plantações de cana-de-açúcar. Apesar de ser um parque de praia, não é um bom local para nadar, uma vez que tem muitas rochas e correntes fortes.
Naalehu: é uma pequena cidade cercada por vales verdes e colinas.Há apenas algumas lojas e restaurantes por lá. Embora Na’alehu signifique “cinzas vulcânicas” no idioma local, os fluxos de lava na região são coisa de um passado distante.
- Punalu’u Bake Shop: Aproveite que está pelas redondezas e dê uma paradinha nessa famosa padaria para provar suas famosas malasadas e pães doces!
- Paradise Meadows Orchard & Bee Farm: é uma fazenda que cultiva café, mel e muitos outros produtos. Se você estiver na região, considere a possibilidade de investir um tempo por lá. Dá para fazer a visita guiada pela fazenda e depois passar no quiosque da propriedade, repleto de amostras grátis deliciosas. Dica 1: o quiosque funciona todos os dias, das 9h às 17h30. E dica 2: para ver as colmeias da fazenda- é necessário fazer reserva com antecedência.
- Big Island Farm Sanctuary: essa propriedade tem uma característica que a diferencia das demais: ela “adota” animais de fazenda que foram abandonados, feridos, abusados ou explorados. Os administradores organizam passeios privados ao redor do santuário, nos quais os visitantes interagem com porcos, cabras, ovelhas, vacas, galinhas e outros.
Hawai‘i Volcanoes National Park- Kahuku Unit: uma das seções do parque dos vulcões se chama Kahuku. Localizada nos ombros do vulcão Mauna Loa, esse pedaço foi uma propriedade privada e fazenda histórica, mas em 2003 se tornou um terreno público, que acabou incorporado ao parque. São nada menos que 116 mil acres – e que incluem muitas trilhas com paisagens impressionantes. Elas levam, por exemplo, a cone de cinzas, campos de lava e moldes de árvores de lava. Essa área fica a 1 hora do centro de visitantes da outra entrada. Atualmente, o parque conta com 6 trilhas. Clique aqui para ver. Ah, dê sempre uma olhada no site para ver o horário de funcionamento, já que essa seção não abre todos os dias!
Papakōlea Green Sand Beach:é a mais célebre praia da ilha (e olha que a concorrência é dura). E não é por acaso: a Papakōlea foi esculpida dentro de uma cratera em formato de cone. A cor verde-oliva da areia vem da presença de uma pedra semipreciosa esverdeada chamada olivina que vem do cone de cinzas de Pu’u Mahana, um vulcão na fenda sudoeste de Mauna Loa. A força erosiva do oceano lavando a base do cone de cinzas Pu’u o Mahana extraiu as olivinas das cinzas e as depositou na praia. E claro que uma praia tão famosa só poderia ter uma água bem cristalina para deixar o cenário perfeito. Mas saiba que faz parte do charme local a atmosfera de lugar remoto. Portanto, não espere encontrar estrutura como banheiro, mesas ou bebedouro. Leve sua própria água e comida. E cuidado: o mar é traiçoeiro por lá.
Antes de ir, ficamos sabendo que o acesso só podia ser feito a pé, por uma trilha de mais ou menos 9 km. Isso porque as terras entre o estacionamento e a praia são frágeis e abrigam muitos lugares culturalmente significativos. Porém, uma amiga que já havia visitado o local nos alertou que era possível, sim, ir com um veículo 4×4 – embora isso implicasse risco de multa e exigisse alguma habilidade para trafegar nas péssimas condições da estrada. Ela também informou que teríamos a opção de pegar um “shuttle” com os locais, pagando o preço combinado na hora.
Nossa idéia inicial era a opção de ir com 4×4, mas quando chegamos ao estacionamento, vimos que a estrada de carros estava fechada pelos próprios locais. Não deixavam ninguém entrar com carro próprio. Como tínhamos pouco tempo, optamos por pagar aos locais (no caso, US$20,00 por pessoa).
No trajeto, descobrimos que a estrada é arriscadíssima! Além de o caminho ser longo e não existir uma estrada certa, ou seja, são varias trilhas, e você vai vendo a menos pior, além de o caminho contar com muitas pedras e buracos, as caminhonetes que fazem o trajeto são bem antigas e rústicas, ao melhor estilo “pau de arara”. No final, achamos que foi uma boa escolha não entrar com o carro próprio. Se tiver tempo, vale a pena fazer a trilha a pé (com muito protetor solar). É um lugar incrível!
Ka Lae (South Point): é o ponto mais ao sul dos Estados Unidos. Estima-se que os primeiros viajantes polinésios ao explorarem o Hawaii chegaram a South Point entre os anos 400 e 800. Existem, na área, marcos históricos, como heiaus (locais de templos) e santuários de pesca. O visitante também pode apreciar duas experiências de encher os olhos: as vistas de planícies cobertas de rochas de lava e o nascer ou pôr do sol de tirar o fôlego. Evite nadar no local: a corrente é forte e grandes ondas se formam repentinamente para depois se chocarem violentamente contra os penhascos.
Kula Kai Caverns: é um tubo de lava trançado de mil anos de idade. A única forma de acessá-lo é por meio de visita guiada. Além de explorar o local, você vai descobrir como os tubos são formados e de que maneira o povo do Hawaii usou essas formações vulcânicas para coleta de água e abrigo do sol, vento e chuva.
Manukā State Wayside: é uma reserva Natural que data do século 19 e abrange uma vastidão de tipos de árvores e plantas nativas. Além da vegetação incrível, o cardápio de atrações inclui tubos de lava. Você pode fazer uma trilha de 3 km chamada Manukā Nature Trail, que passa por uma cratera florestal e por vários sítios arqueológicos.
KONA
Kailua-Kona: essa é, sem dúvida, a melhor cidade da Big Island! Não por acaso é o centro econômico da ilha: lá o visitante encontra uma estrutura notável para turismo de compras, além de ótimos restaurantes e uma vida noturna agitada. Vale a pena estacionar na principal rua da cidade, a Ali’i Drive, e dar uma volta a pé. A cidade fica à beira mar e é repleta de lojas e restaurantes.
- Lugares legais para comer: Huggo´s, On The Rocks, Island Lava Java, Humpy’s Big Island Alehouse, Scandinavian Shave Ice Save e Gypsea Gelato.
- Não se esqueça de dar um pulo para experimentar as cervejas artesanais da Kona Brewing e Ola Brew.
Farmers Market na região:
- Kona Farmers Market (Kona-quarta a domingo das 07h-16h),
- Ali’i Gardens Marketplace (Kona-terca a sábado das 10h-16h),
- The Pure Kona Green Market (Captain Cook-domingo das 9h-14h)
- Keauhou Farmers Market (Keauhou-sábado das 8h-12h)
Tour em uma plantação de café: quem curte café vai amar o café Kona, um dos mais famosos do mundo! Se você estiver interessado em se aprofundar e conhecer como esse célebre café é cultivado e produzido, faça um tour por uma das várias fazendas da região. Alguns conhecidos:
- Greenwell Farms;
- Rooster Farms;
- Kona Coffee Living History Farm;
- Sunshower Farms;
- Mountain Thunder Coffee Plantation;
- Buddha’s Cup;
- Holualoa Kona Coffee Co;
- Hula Daddy Kona Coffee;
- Kuaiwi Farm;
- Heavenly Hawaiian Kona Coffee Farm;
- Hala Tree Coffee;
- Kona Joe Coffee.
Outros tours na região:
- The Original Hawaiian Chocolate Factory (chocolate);
- Big Island Bees (mel);
- Ocean Rider Seahorse Farm (cavalos-marinhos).
Mergulho/snorkel com as Mantas Rays a noite: esse é um dos passeios mais incríveis que já fizemos na vida. As mantas rays são uma espécie de arraias gigantes, inofensivas, encontradas na região. Existem diversas agências que fazem esse passeio por lá.
A que escolhemos foi a Hawaii Oceanic, com o “Moonlight Manta Magic Tour”. Nós saímos com o barco do porto e levou uns 50 minutos até chegarmos ao ponto de mergulho. A equipe da agência, então, colocou na água uma prancha de Stand Up Paddle equipada com focos de luz negra na sua borda. Seguramos a prancha na superfície e ficamos aguardando. A lógica é que as luzes atraem plânctons microscópicos e os plânctons atraem as mantas, pois é sua principal fonte de alimentos. Esse efeito é multiplicado pelo trabalho coletivo, uma vez que não éramos os únicos na área. Havia várias pranchas com fontes luminosas de várias agências e grupos de turistas. Quando uma manta apareceu embaixo de nós, gigantesca, a sensação foi de medo e alegria ao mesmo tempo. Elas começam a dar voltas e a fazer um balé. É lindo demais. Ver esses animais enormes é uma das experiências mais incríveis que você pode ter na vida. Não sem razão, o local é listado como um dos dez principais pontos de mergulho do mundo, de acordo com a National Geographic.
Vá preparado com blusa de frio e toalha, pois a volta na lancha venta muito e você vai estar molhado. Ficamos tristes de não ter o Padi (certificação de mergulho) para poder mergulhar com as mantas. Seria mais incrível ainda o passeio. Quem puder fazer o curso antes, faça, não irá se arrepender.
Paleaku Gardens Peace Sanctuary: a atração principal são as estufas, que exibem uma variedade de plantas tropicais e orquídeas. Você pode caminhar por elas e apreciar as belas vistas, além de conferir petróglifos havaianos antigos e pinturas tibetanas de areia. O ambiente é bem relaxante, com pomares de macadâmia, mangueiras e um jardim com muita sombra e monumentos. Abre de terça a sábado, das 9h às 16h. Adultos pagam US $10,00 e crianças de 6 a 12 anos, US $ 3,00.
Mokuaikaua Church: é a igreja cristã mais antiga do arquipélago. A construção começou em 1820 e terminou em 1837.
Hulihe‘e Palace: é um antigo palácio usado como casa de veraneio pela realeza havaiana. Depois, virou um museu que exibe móveis e artefatos da sua época áurea. A principal curiosidade é que o palácio foi construído com rocha de lava em uma propriedade de Kamehameha, o Grande. O suntuoso imóvel tem seis grandes quartos, duas lanai à beira-mar e jardins encantadores. A visita guiada custa US$10,00 para adultos e US$1,00 para crianças.
Localizada à direita do píer de Kona, a pequena praia Kamakahonu fica em frente ao hotel que nos hospedamos (Courtyard King Kamehameha’s Kona Beach Hotel). Lá está o Kamakahonu National Historic Landmark, um complexo residencial que inclui o santuário pessoal Ahuʻena Heiau, um templo, onde o rei Kamehameha I passou seus últimos anos de sua vida. Para alguns, esse é um dos locais históricos mais significativos do arquipélago, uma vez que fatos que se desenrolaram por lá estabeleceram as bases para o Hawaii como o conhecemos hoje.
Kaloko-Honokōhau National Historical Park: é um parque que ocupa o espaço de um antigo assentamento. Tem o propósito de preservar e proteger as culturas nativas da ilha. No menu de atrações, estão viveiros de peixes, kahua (plataformas de casas), petróglifos e heiau (templos religiosos).
Uma das formas de explorar a área é por meio das diversas trilhas disponíveis, inclusive um trecho da histórica trilha Ala Ala Kahakai. O parque é tão completo que duas praias fazem parte dele: a Ai’opio Beach e a Honokohau Beach. Nelas, você pode encontrar tartarugas marinhas verdes e, com alguma sorte, até uma simpática foca-monge.
Existem duas entradas no parque, a do norte, que tem a vantagem de abrigar o centro de visitantes (você pode obter informações sobre visitas guiadas e retirar o mapa turístico do parque); e outra no sul, no porto de Honokohau (Honokōhau Harbour), que te leva a Ai’opio Beach por meio de uma rápida caminhada. O centro de visitantes está aberto das 8h30 às 16h diariamente. Baixe o mapa do parque aqui.
Kealakekua Bay State Historical Park: é um parque que respira história. Lá ocorreu o primeiro contato entre havaianos e ocidentais com a chegada do Capitão Cook, em 1779. Por ironia do destino, mais tarde o local também foi palco da morte do capitão. As atrações, no entanto, vão além do aspecto histórico. Kealakekua Bay é uma área de preservação da vida marinha, por isso bastante desejada para snorkel e mergulho. Lá você vai encontrar tartarugas marinhas, recifes de coral e muitos peixes tropicais coloridos.
Para quem gosta de trilha, uma boa pedida é a histórica Ka’awaloa Trail. São pouco mais de 6 km de caminhada, que leva ao famoso Captain James Cook Monument. Outra forma de acessá-lo é por um passeio de caiaque com uma das companhias licenciadas, como a Adventures in Paradise, Aloha Kayak Co e Kona Boys, Inc. Clique aqui para ver mais sobre a histórica do local.
Pu’uhonua O Honaunau National Historical Park: é um parque que preserva a memória do Hawaii. Por muito tempo, essa foi uma região de refúgio forçado para inúmeros moradores da ilha. Até o início do século 19, a lei permitia que aqueles que fossem condenados à morte pudessem optar, como uma sentença alternativa, por fugir para a área de Pu’uhonua, que significa, literalmente, “local de refúgio”. Uma vez lá, seria realizada a cerimônia de absolvição e aquele que quebrou o kapu poderia retornar à sociedade. Os guerreiros derrotados também podiam encontrar refúgio nessas áreas nos tempos de batalha.
Atualmente, Pu’uhonua é conservada como um marco histórico. Ao visitar a região, você verá vários templos, esculturas de madeira chamadas Ki’i e muitas tartarugas (honu). Próximo a Great Wall, que cerca o refugio, fica outra seção do parque, conhecida como Royal Grounds, que foi o lar de várias gerações da realeza havaiana. O parque ainda conta com um complexo de sítios arqueológicos, plataformas de viveiros de peixes, Halau (casas de trabalho de palha) e um templo sagrado que foi reconstruído, o Hale o Keawe.
Você pode fazer um passeio pelo local, além de conhecer o santuário e aprender os costumes característicos da antiga cultura havaiana. Esse parque foi um dos mais bonitos que visitamos, e vale a pena demais explorar tudo. Funciona todos os dias, das 7h às 17h. A taxa de entrada é de US$20,00 por veículo ou US$10,00 por pessoa.
Perto da entrada do parque fica um dos melhores pontos de snorkel de Big Island, conhecido como Two Step, na Honaunau Bay. A experiência ganha contornos especiais por causa dos bonitos recifes de corais.
Para quem gosta de igrejas, a St Benedict Catholic Church fica perto, ela é conhecida pelas suas pinturas, que um padre pintou no interior da igreja com representações em 3D da Bíblia. Essa foi uma maneira muito importante de ensino em uma época em que muitas pessoas não sabiam ler e escrever.
Praias na região:
Kekaha Kai State Park: é um parque estadual onde estão algumas das mais bonitas praias da ilha, em meio a um árido campo de lava. São praias como Mahai’ula Beach, Makalawena Beach e Manini’owali Beach (Kua Bay). Há também uma praia de areia preta, a Makolea Beach.
O parque funciona das 9h00 às 19h00, vale checar os horarios atualizados quando você for. Você pode optar por fazer uma longa caminhada para visitar o parque inteiro de uma só vez ou acessar os locais de forma separada. As praias de Mahai’ula e Kua Bay são de mais fácil acesso: dá para ir de carro. Makalawena e Makolea, por outro lado, são mais exigentes e requerem encarar uma trilha para chegar.
A Mahai’ula Beach conta com estacionamento. É uma praia muito bonita, com a água bem clara. De lá, você também pode fazer uma curta caminhada para o sul e chegar à Makoleia Beach, onde vai curtir a experiência de uma praia de areia preta.
Se, em vez disso, caminhar para o norte, vai dar na Makalawena Beach. Depois você ainda pode optar por continuar até a Kua Bay ou retornar. Vale falar que é uma trilha de lava, então é melhor usar sapatos apropriados e levar muita água. O litoral é lindo nessa região, com o contraste da lava negra e do oceano super azul. Vale a pena demais.
A Manini’owali Beach (Kua Bay), sem dúvida, é a praia de areia branca mais bonita que vimos em Big Island. Fica em uma enseada cercada por rochas de lava! No verão, oferece ótimas condições para atividades aquáticas, como natação, snorkel e mergulho. Vale falar que o estacionamento é pequeno e enche muito rápido, então é bom chegar cedo. A praia também conta com instalações como banheiro e mesas. É um bom local para curtir, relaxar e admirar o magnífico pôr do sol.
Kiholo Bay: é um parque na costa,com baías, fluxos de lava, lagoas e diferentes formações rochosas. Na maré baixa, a baía ganha piscinas naturais perfeitas para mergulho com snorkel. Vale lembrar que Kīholo é um dos melhores lugares para ver tartarugas marinhas. E, para quem gosta de explorar a natureza por meio de trilhas, também existe essa opção. No passado, Kiholo foi uma próspera vila de pescadores. Chegou até a ser residência de chefes havaianos. Para preservar seu significado histórico, a área faz parte do Kiholo State Park Reserve.
Laʻaloa Beach Park: é uma linda praia de areia branca, o que a leva a ser conhecida também como Magic Sands Beach Park. Além da beleza, tem a seu favor o fácil acesso e a boa infraestrutura, com banheiro e conta com um restaurante do lado. É apropriada para nado e para surf. Uma coisa curiosa, e que a torna única, é que, quando a maré sobe, ocupa toda a faixa de areia.
Kahaluu Beach Park: antes de ir, havíamos lido em vários blogs que essa praia oferecia uma das melhores experiências de snorkel da ilha, com muita vida marinha, inclusive o peixe humuhumunukunukuapua’a. No entanto, quando chegamos lá, o Beach Park estava bem cheio e não ficamos com a menor vontade de entrar na água. Para piorar, a água tinha uma cor mais escura do que nas outras pelas quais havíamos passado. Talvez por ter fácil acesso e boa infraestrutura, a praia tenha ficado popular demais. Para nós, foi uma das menos atraentes. Mas pode ter sido um dia excepcionalmente cheio – e uma pitada de falta de sorte. Havia um food truck por lá e aproveitamos para comer um corn dog.
Outras praias na região: Old Kona Airport State Recreation Area, Kuki’o Beach (Kahuwai Bay), Kikaua Point Park e Ho’okena Beach Park.
KOHALA
Saindo de Kailua-Kona e seguindo para o norte, você encontrará a costa de Kohala. O primeiro local ao qual você chegará é uma área chamada “Waikoloa Beach Resort”. Lá estão vários resorts, restaurantes e “hot spots” para compras, como: Queens Market Place, King’s Shop, The Shops at Mauna Lani e Hilton Waikoloa Village.
Alguns bons restaurantes na área para o caso de bater a fome: Brown’s Beach House, Roy´s, Lava Lava Beach Club, Canoe House e Manta.
Ala Kahakai National Historic Trail (King’s Trail): é uma rede de trilhas que totaliza 282 km! Essa não é uma atração só da costa de Kohala, mas coloco aqui, pois é lá que fica boa parte dos trechos. As trilhas têm importância histórica e cultural e inclusive atravessam centenas de antigos locais de assentamento do Hawaii. A Ala Kahakai pode ser acessada não oficialmente por meio de seções dentro de quatro parques nacionais: Hawai’i Volcanoes National Park, Pu’uhonua o Hōnaunau National Historical Park, Kaloko-Honokohau National Historical Park e Pu’ukoholā Heiau National Historic. Clique aqui para mais informações.
Anaeho’omalu Bay (A-Bay): também conhecida como Waikoloa Beach, pois é a praia na frente do Waikoloa Beach Marriott. Tem uma longa faixa de areia branca com coqueiros. É popular para nado, snorkel, windsurf e surfe. Conta com estrutura de banheiros e estacionamento.
Waikoloa Petroglyphs: é um dos lugares mais fáceis para ver petróglifos gravados em rocha de lava – a “tecnologia” mais próxima da linguagem escrita desenvolvida no antigo Hawaii. Dica: vá pela manhã, antes do sol nascer. É a melhor hora para visualizar as pinturas.
Waikoloa Anchialine Pond Preservation Area (WAPPA): basta uma caminhada rápida e fácil para chegar a essas piscinas costeiras, preenchidas com uma combinação de água doce e salgada (oriundas da água da chuva e do mar). Essa característica dá às lagoas um clima adequado para alguns tipos de peixes e camarões vermelhos que só podem ser encontrados na Big Island.
Waikoloa Village: Uma coisa que nos confundiu muito quando estavamos pesquisando sobre a região foram os nomes. Eu li em vários blogs que os resorts e lojas ficavam em uma região chamada Waikoloa Village. No entanto, quando chegamos lá, vi que eram dois lugares diferentes. A Waikoloa dos resorts fica à beira mar e Waikoloa Village é uma pequena comunidade no interior da área de resorts. O local conta com muitos condomínios e alguns restaurantes.
49 Black Sand Beach: é a única praia de areia preta na costa de Kohala. Fica perto do Mauna Lani Resort. A coloração escura da areia se deve a um fluxo de lava do século 19, originado nas encostas do Mauna Loa. Além da praia, é possível fazer uma trilha na baía.
Mauna Lani Beach Club: uma tradicional praia de areia branca. A entrada é pelo Mauna Lani Resort. As águas são calmas e cristalinas.
Holoholokai Beach Park: praia com uma faixa rochosa. Geralmente, as pessoas a visitam apenas para fazer a curta trilha até o Puakō Petroglyph Park, um dos campos de petróglifos mais extensos do arquipélago. O parque ainda conta com esculturas em rocha de lava que remontam ao ano de 1200 DC. Algumas pinturas rupestres são visíveis já na trilha.
Waialea Bay (Beach 69): é uma linda praia de areia branca. O bônus são as árvores, que oferecem sombras bastante oportunas. É conhecida como Praia 69, pelo número do poste próximo à estrada de entrada. Tem banheiros e estacionamento (que custa US $ 5 para não residentes).
Hapuna Beach Park: é a maior praia da região e uma das preferidas por turistas que viajam em família. A explicação é simples: a sua longa faixa de areia oferece espaço e conforto para as crianças brincarem sem moderação. Para completar, trata-se de uma praia com boas áreas de sombra e infraestrutura. Uma das facilidades é o estacionamento próprio, que custa US $ 5,00. Outra característica da Hapuna Beach é ser apropriada para atividades aquáticas. Para não errar: a praia fica localizada entre o Mauna Lani Resort e o Mauna Kea Resort.
Kauna’ao Bay (Mauna Kea Beach): fica localizada bem na frente do Mauna Kea Beach Hotel. E, em fama e popularidade, só perde na região de Kohala para Hapuna. Assim como a irmã mais célebre, tem a versatilidade de ser apreciada tanto por famílias como por quem procura esportes aquáticos (no caso, surf e bodyboard). A entrada é feita pelo Mauna Kea Beach Hotel. Dica: chegue cedo porque, quando o pequeno estacionamento enche, não é mais possível acessar o local de carro.
Mau’umae Bay: essa é uma praia de areia branca, um pouco menos popular do que as vizinhas. Quem quer ir de carro tem que entrar pelo Mauna Kea Resort e explicar que vai à Mau’umae Bay. Como o espaço do estacionamento é bem limitado, você só poderá seguir se houver vaga disponível. Mas existe uma alternativa simples: caminhar no sentido norte da praia de Mauna Kea. Ou, se preferir, pode estacionar no Spencer Beach Park e fazer um pequeno trecho da trilha histórica Ala Kahakai atéa praia de Mau’umae Bay.
Spencer Beach Park: é uma praia bem ao lado do Puʻukohola Heiau. Os atrativos principais são as boas condições para nadar e a estrutura com estacionamento e banheiros. O nome é uma homenagem a Samuel M. Spencer, ex-presidente do Conselho de Supervisores do Condado do Hawaii, responsável por melhorias de infraestrutura na ilha.
Pu`ukoholā Heiau National Historic Site: existem algumas paradas obrigatórias na Big Island para quem quer conhecer a história do Hawaii. Uma delas é o Pu`ukoholā Heiau National Historic Site, um dos últimos maiores templos do arquipélago.
O idealizador e responsável pela sua construção, que aconteceu nos anos de 1790 e 1791, foi Kamehameha, O Grande (acredite: daí veio o nome do poder mais conhecido do Goku, do Dragon Ball). Kamehameha foi, simplesmente, o maior líder da história do arquipélago e o primeiro a unir as ilhas do reino do Hawaii. O templo construído por ele, aliás, teve uma função destacada nesse processo de integração. Isso porque a construção atendia a uma profecia do sacerdote Kapoukahi, que disse o seguinte a Kamehameha: se ele erguesse um heiau na colina Pu’ukohola e o dedicasse ao deus da guerra de sua família Kuka’ilimoku, seria capaz de conquistar todas as ilhas. Então, dá para dizer que o heiau é um capítulo importante na história da formação do Hawaii como o conhecemos hoje.
Chegando lá, você verá que é impressionante como as ruínas dos templos estão preservadas – com suas paredes formadas por pedras de grandes proporções. Não economize tempo no local. Existem vários pontos de interesse dentro do sítio histórico e vale a pena fazer um passeio a pé pelo parque para descobrir outras atrações de relevância histórica, como o Mailekini Heiau.
Dê um pulo também no espaço de atendimento ao visitante, que tem quadros que contam a história da unificação das ilhas, além de um filme que retoma os principais fatos. O estacionamento é amplo e a infraestrutura, ótima. Funciona diariamente, das 7h30 às 17h00.
Hamakua Macadamia Nut Factory: é uma empresa que cultiva, processa e comercializa nozes de macadâmia. Você pode fazer degustações, além de visitar a lojinha.
Lapakahi State Historical Park: é um parque costeiro, que contém uma enorme área de ruínas, cuja origem remonta a uma vila de pescadores de cerca de 600 anos atrás. A atração dá uma idéia de como viviam os nativos havaianos naquela época. Vale a pena fazer o tour auto guiado e passar pelas ruínas, parcialmente restauradas. Entre outras coisas, você verá galpões de canoa, um santuário de pesca e uma área que mostra como os havaianos extraíam sal da água do mar. Clique aqui para ver o mapa do parque.
Seguindo a rodovia, você encontra outras praias, mas menos interessantes que as já mencionadas: Mahukona Beach, Kapa’a Beach Park e Keokea Beach
Waimea (Kamuela): O desenvolvimento econômico e a cultura de Waimea estão totalmente conectados à existência do Parker Ranch (maior rancho da história do Hawaii) na região. Trata-se de uma cidade pequena, com ruas largas e estilo country, que ainda é lar de muitas fazendas e cowboys. Na nossa passagem por lá, paramos para comer no Parker Ranch Center e notamos que logo na frente havia uma estátua de bronze em forma de uma botina, um símbolo que retrata a cidade.
Waimea tem muitos locais históricos, restaurantes, teatro, museus e galerias de arte. Um dos melhores restaurantes da ilha, aliás, fica lá: é o Merriman’s Big Island, do chef Peter Merriman, um dos fundadores da culinária havaiana. Se você curte cervejas, há uma cervejaria local que vale conhecer: a Big Island Brewhaus.
Atrações em Waimea:
Uma grande atração em Waimea são seus Farmers Markets. Veja os dias que cada um funciona e dê uma passada para apoiar a arte local:
- Waimea Town Market (sábado – 7h30/12h00)
- Waimea Homestead Farmers Market (sábado – 7h00/12h00)
- Waimea Midweek Farmers Market (quarta – 9h00/13h00)
- Kamuela Farmers Market (sábado – 7h30/12h30)
Imiola Congregational Church: A igreja mais antiga de Waimea
Parker Ranch: A fazenda foi fundada em 1847 e é uma das mais antigas dos Estados Unidos. No auge, ajudou Waimea (Kamuela) a se tornar o centro de criação de gado em todo o estado do Hawaii. Seu papel foi central não apenas no desenvolvimento econômico, mas na formação da cultura de Waimea. A criação de gado influenciou diretamente o fortalecimento da figura do paniolo (cowboy hawaiiano). Hoje, o rancho está aberto para visitação. Você pode conhecer as instalações, as relíquias e a história da fazenda. Também pode fazer passeios a cavalo.
Kahua Ranch: fazenda de gado bastante antiga. Sua casa original foi construída no final do século XIX. O visitante pode fazer passeios de quadricículo (ATV) e a cavalo e até desfrutar de um paradisíaco jantar ao pôr do sol. Na região, muitos outros ranchos oferecem passeios a cavalo, como Paniolo Adventures e Dahana Ranch.
Paniolo Preservation Society: é um centro de preservação da cultura paniolo, o cowboy havaiano. Você pode conferir um acervo que inclui coleção de artefatos, imagens e selas havaianas originais, além de muita informação que ajuda a entender porque a figura do paniolo é tão importante para a história do arquipélago.
Anna Ranch Heritage Center: esse é um rancho enorme, de 110 acres, que faz parte dos Registro Estadual de Lugares Históricos do Hawaii. O nome é uma homenagem à antiga proprietária e gerente do local: Anna Perry Fiske. Com notáveis habilidades para montaria e para os negócios, e um indomável espírito de liderança, ela levou a propriedade familiar de uma situação financeira delicada ao status de referência. Anna era considerada uma mulher talentosa e à frente do seu tempo. Por meio de uma excursão guiada, os visitantes têm a oportunidade de conhecer em detalhes a histórica casa de fazenda, as antiguidades e móveis de gerações anteriores que são uma verdadeira viagem no tempo. Além, é claro, de aprender sobre a rica história da pecuária do Hawaii.
Rare Hawaiian Honey Company: um dos melhores produtores de mel do Hawaii! O carro-chefe é o mel gourmet mais raro do mundo: o “White Kiawe Honey”, feito a partir das árvores Kiawe. Passe na loja da propriedade e compre não só o mel, mas os diversos produtos relacionados!
Isaacs Art Center: um museu e galeria de arte com acervo diversificado: tem desde trabalhos em madeira até pinturas. Você pode passar por lá só para apreciar ou para comprar uma das obras.
Ulu La’au (Waimea Nature Park): é um relaxante jardim de 10 acres, que tem um vasto repertório de plantas para os visitantes conhecerem, além de mesas de piquenique para quem quer uma experiência mais completa.
A estrada que te leva de Waimea até Hawi se chama Kohala Mountain Road (Highway 250) e oferece lindas paisagens.
Hawi: já foi um movimentado polo açucareiro, mas mudou profundamente depois que a Kohala Sugar Company encerrou a sua operação local, na década de 1970. A economia sofreu um grande impacto e hoje a vila é mais conhecida pelo seu charme pitoresco e atmosfera tranquila. Em vez do movimento e da dinâmica industrial do passado, o turista encontra uma cidadezinha tipicamente interiorana, com construções muito antigas, mas bem preservadas, e imóveis bem coloridos.
Vale a pena parar o carro e dar uma volta na rua principal. Se estiver na cidade aos sábados, lá rola o Hawi Farmers Market. Se estiver com fome, o Kohala Coffee Mill é um bom lugar para sorvete, café e sanduíches. Eles oferecem café 100% Kona, e o Kohala Grown Market, que é um mercado que oferece muitos produtos locais.
Kohala Welcome Center: é um centro de informações, onde o turista é recebido por um guia voluntário, que tira dúvidas e fornece informações adicionais. O objetivo é aprimorar a experiência do visitante na região de Kohala.
Para quem curte aventura, na região você encontra passeios com várias agências. A Kohala Zipline, por exemplo, oferece tirolesa e rapel. Já a Flumin ‘Kohala comercializa uma aventura única: uma experiência de caiaque no sistema de irrigação da Kohala Ditch Company – um sistema de túneis feitos à mão, calhas elevadas e canais de concreto, que forneciam água doce para as plantações de cana-de-açúcar. No passeio, você passa por riachos, cachoeiras e outras maravilhas.
Agora, para quem quer algo realmente radical, a Big island Gravity oferece saltos de paraquedas, que resultam nas vistas mais incríveis da Big island. No trajeto, você pode visualizar os Sete Vales Sagrados e a Costa Kohala, repleta de cachoeiras e praias.
Kohala Historical State Monument: neste parque estão os templos Moʻokini Heiau, um dos templos de sacrifício mais famosos e mais antigos da ilha; e Kamehameha Akahi ʻĀina Hānau, que segundo a lenda é o local de nascimento de Kamehameha, unificador e primeiro rei das ilhas havaianas. Uma pedra marca o local específico do seu nascimento, supostamente em 1758, quando o cometa Halley passou próximo à Terra. A estrada é complicada, por isso é recomendável ir a pé ou de 4X4.
Lokahi Garden Sanctuary: trata-se de um estabelecimento polivalente: é uma fazenda sustentável, um santuário de jardim e um centro de retiro. Uma de suas características é oferecer programas e práticas que incentivam o “Lokahi” (harmonia e equilíbrio interno e externo). A propriedade conta com jardins de vegetais, ervas (medicinais e culinárias), pomares de frutas e nozes e pequenas florestas de árvores nativas. Uma das experiências mais marcantes no local é o programa de estágio em fazendas, onde as pessoas aprendem como cuidar do solo, cultivar alimentos orgânicos, cuidar dos animais e viver de forma sustentável. Para quem quer conhecer o local de maneira mais rápida, vale a pena fazer o tour guiado pelos jardins. Custa US $ 45,00 para adultos (com almoço orgânico – U$65,00) e US$ 25,00 para crianças de 3 a 12 anos (com almoço orgânico – US$40,00).
Kapaau: uma pequena vila conhecida por ser o lar de uma das estátuas do Rei Kamehameha, a King Kamehameha Statue. No dia de Kamehameha (11 de junho), a estátua é coberta com lei’s (colares havaianos).
Starseed Ranch: é uma fazenda que oferece workshops e tours. A visita guiada inclui um passeio a pé pelo jardim e pelos pomares e, em seguida, uma refeição fresca servida.
Pololu Valley: é um dos sete vales profundos da Big Island. Foi esculpido pelo vulcão Kohala e por milênios de erosão provocada pelo vento e pela chuva. No estacionamento, você já tem uma visão exuberante, com as falésias descomunais. Se você quiser conhecer o vale de perto e estiver com disposição, pode fazer uma trilha de cerca de 30 minutos que começa no final do estacionamento e vai até a praia. É uma descida bem íngreme, então esteja preparado para a volta. Durante a trilha, não deixe de fazer algumas paradas para admirar as falésias e a vista da costa. E não se espante: em certo momento, o cenário vai começar a mudar e você vai dar de cara com uma linda praia de areia preta, composta principalmente de rochas de lava vulcânica. Tenha muito cuidado e atenção com a água, que é cheia de fortes correntes marítimas.
Caso queira explorar mais, caminhe até a beira da praia e pegue a trilha que sobe até o outro lado. Ela leva a um lindo mirante, que tem um banquinho e uma vista para o Honokāne Nui Valley, outro vale da Big Island. O lugar é incrível e a vista compensa todo o passeio.
Mas atenção: chegue cedo, pois o estacionamento comporta pouquíssimos carros e é bem apertado. De qualquer forma, só as vistas do mirante já valem o passeio. O lugar é incrível.
RESUMO FINAL
Big Island não foi a ilha com mais atrações para conhecer, mas foi a que teve experiências mais variadas, devido à sua diversidade de ambientes.
E a pergunta que muitos fazem: Vale a pena tentar ver todas essas atrações? A resposta é: SIM!
Como você viu, nós ficamos poucos dias e conseguimos ver muita coisa em diferentes pontos da ilha. Pode ser que algumas atraçõe stenham ficado mais corridas do que outras, porém tudo valeu a pena.
Justamente por isso é importante você se planejar bem, estudar cada ponto e entender de antemão como a ilha funciona. Assim, pode organizar a logística e otimizar o tempo para aproveitar ao máximo.
Ver vulcões e andar em um deles era a atração que mais queríamos fazer – e acho que foi a que mais gostamos. Mas não posso deixar de citar o mergulho com as mantas rays, que foi algo fora do comum, uma coisa inesquecível.
O que você não pode deixar de fazer é admirar cada canto pelo qual você passar na ilha, cada lugar que visitar.
Ah, e importante: não durma enquanto estiver nas estradas! Vai ter muito cenário lindo, que parece coisa de filme, e com certeza você vai se arrepender se deixar passar batido.
Se quiser saber mais sobre Big Island, não deixe de dar uma olhada nos nossos outros posts:
- TUDO SOBRE O HAWAII – VEJA O MELHOR GUIA DE VIAGEM!
- BIG ISLAND – POST PRINCIPAL
- ONDE COMER/BEBER EM BIG ISLAND
- ONDE SE HOSPEDAR EM BIG ISLAND
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