Das ilhas que visitamos, Oahu é uma das que oferece mais atrações, com uma variedade enorme de opções para todos os gostos.
Temos que admitir que as paisagens estão entre as mais lindas que nós já vimos. É o caso da trilha Lanikai Pillbox que, mesmo com tempo nublado, nos proporcionou uma vista fantástica.
Como tínhamos apenas 5 dias em Oahu, pesquisamos os principais pontos turísticos e nos organizamos para fazer os passeios que tinham mais a nossa cara e curtir as coisas que tínhamos mais interesse. Porém, para te dar um panorama mais completo do que acontece por lá, vamos citar também as atrações que nós não conhecemos, mas que pareceram interessantes, ou estavam no caminho, de acordo com a região.
Com a quantidade de programas disponíveis na ilha, nossa recomendação é que você reserve, no mínimo, uma semana para explorar bem algumas regiões.
ÁREA CENTRAL
Pearl City: famosa por abrigar a base naval norte-americana atacada pelo exército japonês durante a Segunda Guerra, esta cidade também apresenta uma bela arquitetura em estilo retrô. Além desse importante ponto turístico e histórico, Pearl City oferece ainda atrações interessantes sobre a vida da cidade: o Pearl Highlands Center, por exemplo, é um shopping com lojas conhecidas como a Ross e a Ulta Beauty. Se você prefere as belezas naturais, uma dica é a trilha Mañana Trail, que leva até as cachoeiras Waimano Falls.
Pearl Harbor: essa é a base naval norte-americana que foi alvo dos japoneses em 1941, motivando a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. É um belo local que mostra um pouco da história da guerra em uma exposição superinteressante e ainda oferece ótimos tours. Fique atento ao horário, pois a base é enorme e, caso o seu tour seja marcado para o final da tarde, o melhor a fazer é chegar mais cedo para dar uma volta, conhecer todos os pontos da base e aproveitar para fazer ótimas fotos. Se o tour for mais cedo, vale a pena dar essa voltinha no final. Você certamente vai querer fazer fotos ao lado das peças históricas que se encontram lá. Nós reservamos os ingressos pelo site e optamos pelo tour narrado mais um Virtual Reality Center e, sinceramente, não achamos que o Virtual Reality Center vale muito a pena. Ele é uma espécie de realidade aumentada em que você coloca uns óculos 3D e tem uma visão de como eram alguns dos navios por dentro antes do ataque. É legal, diferente, mas nada que surpreenda.
Honestamente, nós achamos que sentiríamos um clima pesado por lá, principalmente pelo sofrimento das pessoas que morreram, mas, ao contrário, sentimos uma paz, achamos o lugar bem tranquilo. Por isso, quando estiver lá, mantenha o silêncio e o respeito e sinta a calmaria do lugar.
O estacionamento é gratuito e a entrada ao centro de visitantes, aos dois museus, aos jardins e exposições também. O USS Arizona Memorial também é na faixa, com entrada por ordem de chegada, então recomendamos que você reserve os ingressos no site com antecedência (tem uma taxa de US$ 1,00) para não correr o risco de perder a viagem até lá. Há também a opção de fazer o passeio narrado – com áudio disponível em vários idiomas por US$ 7,50. Você vai ouvindo a história dos lugares conforme vai passando por eles. Nós escolhemos essa opção e achamos que valeu muito a pena.
Pearl Harbor é um verdadeiro reduto da história local. Além do USS Arizona Memorial, abriga também o USS Bowfin Submarine Museum and Park, o Battleship Missouri Memorial e o Pearl Harbor Aviation, os dois últimos localizados nas proximidades de Ford Island. Você pode pegar um ônibus que transporta gratuitamente os turistas para a Ilha e comprar os ingressos para essas atrações no centro de visitantes. Também pode optar pelo Pearl Harbor Passport, que inclui todos esses pontos turísticos. Para reservar seus ingressos clique aqui.
Atrações:
- Battleship Missouri Memorial: esse local tem especial importância na história da Segunda Guerra, pois foi à bordo do navio USS Missouri que os japoeses se renderam em setembro de 1945, o que significou o fim da guerra. O memorial oferece dois tours por dia e ainda é possível conhecer várias outras atrações. Uma curiosidade interessante sobre esse navio é que ele foi inaugurado em janeiro de 1944, sendo o último navio de guerra construído.
- USS Arizona Memorial: nós fizemos esse, que é o passeio mais popular de Pearl Harbor e super recomendamos. Ele começa em um auditório, com um documentário sobre aqueles dias que culminaram no ataque aéreo japonês. Depois de assistir ao vídeo, pegamos um barco para o USS Arizona Memorial, um museu-monumento construído sobre os destroços do navio USS Arizona, que foi afundado na ocasião. Os nomes dos 1177 mortos na explosão foram gravados em uma parede de mármore no interior do museu. Em outra parte do memorial é possível avistar o navio naufragado e seu vazamento de óleo que persiste há quase 80 anos.
- Pearl Harbor Aviation Museum: para quem gosta de aviões e de história, esse museu é imperdível, pois oferece várias exposições, boa parte trazendo o ataque a Pearl Harbor e a Segunda Guerra como temas. Ocupa dois hangares e a Torre de Controle da Ilha Ford, locais que ainda hoje exibem marcas de batalhas que aconteceram na região.
- USS Bowfin Submarine Museum and Park: conhecido como “The Pearl Harbor Avenger”, esse submarino foi inaugurado em dezembro de 1942 e foi responsável pelo naufrágio de 44 embarcações inimigas nas nove patrulhas que realizou durante a guerra.
Dica: é proibido entrar com bolsas no Centro de Visitantes de Pearl Harbor e, caso você leve alguma, poderá guardá-la na instalação de armazenamento perto da entrada por US$ 5 (a cada volume). Se puder, leve seus pertences em embalagens transparentes (esses podem entrar sem problemas). Itens de necessidade médica, câmeras, telefones celulares, carteiras e outros objetos pessoais são permitidos.
Aiea: apesar de estar localizada na costa sul, vamos falar de Aiea nessa seção, pela proximidade de Pearl Harbor. A cidade abriga o maior shopping center coberto do Hawaii: o Pearlridge, com muita lojas e restaurantes. Também é lá que fica o Aloha Stadium – onde o Pro Bowl da Liga Nacional de Futebol acontece todos os anos – e o Aloha Stadium Swap Meet, um grande mercado cheio de opções de artesanato local.
Aiea também abriga o Keaīwa Heiau State Recreation Area, um parque que abriga o Keaïwa Heiau, um antigo templo havaiano, onde estão terrenos sagrados usados pelos nativos. Para quem gosta de trilha, a Aiea Loop Trail oferece belíssimas vistas.
Waipahu: situada a noroeste de Pearl Harbor, essa vila já teve grande cultivo de cana-de-açúcar e foi um dos locais mais atingidos pelos ataques a Pearl Harbor. É lá que fica hoje o Hawaii’s Plantation Village, um museu ao ar livre que conta a história dos agricultores de cana-de-açúcar do Hawaii entre 1850 e 1950. Você pode fazer a visita na companhia de um guia, de segunda a sábado. Há vários edifícios restaurados por lá, incluindo casas de vários grupos étnicos, além de lojas, etc. Uma unidade do Highway Inn, tradicional restaurante havaiano fica na região.
Aproveite a viagem para conhecer o Waikele Premium Outlet, com marcas bem conhecidas como Adidas, Calvin Klein e Vans a preços bem bacanas
Mililani: onde antigamente havia campos de plantação, hoje existe essa comunidade que, embora não seja turística, conta com vários centros comerciais, parques, escolas e o Mililani Golf Club, um campo de golf público. Mililani é muito parecida com as cidades do subúrbio americano e tem um shopping chamado Town Center Of Mililani, onde há várias lojas e restaurantes de redes americanas conhecidas. Próximo dali está a KōHana Rum, que produz rum artesanal e oferece passeios por sua propriedade, com direito a degustação.
Wahiawa: essa não é exatamente uma cidade turística, mas é um local interessante para quem gosta de conhecer a vida real dos locais. A região está repleta de plantações e bases militares e é habitada por muitos membros das forças armadas. Vá ao Black Sheep Cream Co, para tomar um delicioso sorvete, com sabores diferentes.
Atrações na região:
- Kukaniloko Birth Stones: a cultura antiga está muito presente nesse local, considerado monumento histórico do Hawaii, graças ao conjunto de rochas – as Kukaniloko – onde as mulheres da família real eram levadas para dar à luz. O local também foi palco de importantes batalhas durante séculos.
- Tropic Lightning Museum: esse museu-memorial é parada obrigatória para os apaixonados por história militar. O local oferece grandes exposições sobre a 25ª Divisão de Infantaria, um exército dos Estados Unidos criado em 1941, que existe até hoje. A história militar da ilha é contada por meio dos uniformes, armas e itens de artilharia preservados ao longo dos anos.
- Wahiawā Botanical Garden: este grande jardim botânico está localizado entre as montanhas Wai’anae e Ko’olau e, por seu clima fresco, é um refúgio natural da flora tropical. O espaço abriga uma belíssima coleção de samambaias, flores e árvores.
- Dole Plantation: essa é uma atração imperdível para quem gosta de abacaxi. A Dole Plantation existe desde 1903 e oferece tours, uma lojinha com vários produtos interessantes e uma verdadeira aula sobre os diferentes estágios do desenvolvimento da fruta. É um programa bem turístico, mas vale a pena fazer um pit-stop. Experimente o dole whip e aproveite para ver os milhares de produtos criados por lá. Outra atração que vale a pena conhecer é o Pineapple Garden Maze: o enorme labirinto que em 2008, foi reconhecido como o maior labirinto do mundo, graças a seus três acres de extensão, com mais de duas milhas de caminhos ladeados por 14.000 espécies de plantas havaianas. A Dole Plantation tem entrada gratuita, você não paga nada para entrar no centro de visitantes e na lojinha, e sim somente pelas atrações.
Moanalua: apesar de ser considerado parte da costa sul em alguns mapas, vamos falar de Moanalua nessa seção em que trazemos as atrações da região central. Esse bairro residencial se estende rumo ao interior, por trás da cratera Āliapaʻakai até o topo da Cordilheira Koʻolau.
Atrações:
- Moanalua Valley Ridge Trail to Haiku Stairs: chegar até a Starway to Heaven ou Haiku Stairs não é dos desafios mais fáceis que você terá em Oahu, mas o visual vale demais a pena. A enorme escadaria tem 3.922 degraus que levam até o topo da Cordilheira Ko’olau, onde há uma torre de rádio construída em 1942 pela Marinha dos Estados Unidos para se comunicar secretamente com embarcações no Oceano Pacífico. Alguns anos depois do fim da guerra, o acesso foi liberado para visitação, porém, em 1987 passou a ser proibida por não oferecer boas condições de segurança. Mesmo assim, ainda tem muita gente que sobe os milhares de degraus, mas não aconselhamos – por ser perigoso e pela multa de até $ 1.000 que ninguém quer pagar, além de correr o risco de ser preso. A única forma segura e permitida por lei de se chegar ao topo da escadaria é pela trilha Moanalua Valley Ridge, uma caminhada de mais de 15 km de extensão. Para os mais aventureiros, os trechos com lama e outros tão íngremes que precisam da ajuda de corda para subir serão uma diversão à parte.
- Moanalua Gardens: esse simpático parque público foi construído em 1850 para ser a casa de campo do rei Kamehameha. O belo jardim ostenta plantas de várias partes do mundo, como as árvores monkeypod, cultivadas no Japão com o nome de Hitachi, uma espécie de cerca de 130 anos. A entrada custa US$ 5,00 para adultos, e para crianças entre 6-12 anos é US$ 3,00.
COSTA SUL (SOUTH COAST)
Bishop Museum: focado em história e ciência, esse é o maior museu do Hawaii. O edifício foi inaugurado em 1889 e ostenta a maior coleção de objetos da cultura polinésia e exemplares de história natural do mundo. Cheque o site para ver os valores de admissão.
National Memorial Cemetery of the Pacific (Punchbowl): o local funciona como cemitério, mas é também um monumento para celebrar a memória dos milhares de soldados que morreram durante a guerra. Há um mirante que rende belíssimas fotos.
Nas proximidades há vários outros pontos históricos, como o cemitério Honolulu Memorial Park, que abriga o Kyoto Gardens, com uma pagoda (Sanju Pagoda), um templo (Kinkaku-ji Temple) e jardins japoneses. A cachoeira Kapena Falls fica ali pertinho, acessível por uma pequena trilha.
A poucos minutos de lá também é possível visitar a Queen Emma Summer Palace (Hanaiakamalama), a casa de veraneio da família real havaiana, herdada pela rainha Emma de 1857 a 1885. Transformada em museu, a casa recebe turistas do mundo inteiro que podem apreciar diversos pertences de uso pessoal da rainha, além de antiguidades da realeza, como móveis e peças de decoração.
Logo ali ao lado há um parque muito agradável, o Nu’uanu Valley Park. À sua frente, está o Daijingu Temple of Hawaii e, um pouco mais adiante, pegando a rodovia, é possível chegar ao Nu’uanu Pali Lookout, um mirante com um visual maravilhoso (vamos dar mais detalhes quando chegarmos à parte da Costa Leste).
Foster Botanical Garden: esse grande jardim botânico é também o mais antigo da ilha e reúne um extraordinário acervo de vegetação tropical. A entrada custa US$5,00 para adultos, e para crianças entre 6-12 anos é US$ 1,00.
Chinatown: um dos bairros mais peculiares de Honolulu, Chinatown é feito para ser descoberto. O local é uma prova incontestável de que os chineses deixaram sua marca nos costumes havaianos. As ruas movimentadas são um convite aos viajantes mais urbanos que não abrem mão de umas comprinhas e de variedades gastronômicas. É lá que fica o Hawaii Theatre, parada obrigatória dos cinéfilos e apreciadores de cultura em geral. Há diversos mercados com opções de compras para todos os gostos, como o Maunakea Marketplace. A região também é repleta de galerias de arte e boutiques que valem a pena, como Barrio Vintage, Owens & Co, Ginger 13 e Roberta Oaks. Quando a fome aperta, o bairro também não decepciona: The Pig & The Lady e Fete são ótimas opções. Quem gosta de poke pode ir de Meguro Brothers. Há também bares bem bacanas como o Leather Apron e o Manifest.
Aloha Tower: esse prédio antigo oferece um visual incrível para quem sobe até o seu mirante. A subida é grátis e lá de cima você consegue ver o Porto de Honolulu e as montanhas. O prédio também abriga a Hawaii Pacific University, onde há lojas e restaurantes que os turistas podem conhecer. O restaurante Pier Nine é um dos mais procurados. Há ainda uma loja da Barnes & Noble, que os loucos por livros amam.
Iolani Palace: uma das construções mais famosas do Hawaii, o Iolani foi a residência oficial dos últimos membros da realeza no país, até o declínio do sistema monárquico em 1893. O palácio foi erguido em 1882 por ordem do rei Kalakaua e perdura no tempo como um registro histórico dos tempos em que a família real ocupava o local. As instalações, modernas para a época, ofereciam energia elétrica e já contavam com o recém-criado telefone, luxos que nem a Casa Branca possuía na época.
Logo em frente fica o Aliʻiōlani Hale, outro palácio onde antigamente funcionava a sede do governo real e hoje abriga a sede do Supremo Tribunal Estadual. É lá que se encontra a estátua dourada do Rei Kamehameha, na parte externa do edifício. Todos os anos, no feriado de 11 de junho – uma homenagem a Kamehameha – a escultura é enfeitada com colares típicos havaianos. Uma curiosidade interessante é que o palácio também já serviu como sede da polícia no remake da série Hawaii 5-0.
A região é repleta de prédios religiosos importantes, como a Cathedral of Our Lady of Peace, a Kawaiahaʻo Church e a Cathedral Church of Saint Andrew. A História também está por toda parte, em edifícios como o Capitólio do Hawaii (Hawaiʻi State Capitol), a biblioteca estatual (Hawaiʻi State Library), a sede oficial do governo e câmara municipal (Honolulu Hale), o palácio havaiano (Washington Place), o prédio do governo (Territorial Building) e as Mission Houses.
Kaka’ako: o fervilhante e moderno bairro tem crescido e se transformado muito nas últimas décadas. De região puramente industrial, passou a ser um ponto de encontro de jovens descolados, ávidos pela cultura que transborda a cada esquina, com arte urbana, exposições de artistas super criativos, além diversos restaurantes, bares e boutiques ótimas.
Atrações na área:
- Ver os vários murais espalhados pela área: conheça o POW! WOW! Hawaii, uma iniciativa composta por mais de cem artistas de várias partes do mundo. Vale a pena conhecer e fazer fotos incríveis dos murais.
- Conhecer as diversas cervejarias: os apreciadores de cerveja vão se esbaldar em Kakaako, pois há muitas fábricas da bebida em todo o bairro. Uma que nos chamou atenção foi a Home of the Brave Brewing (The Brewseum), que também funciona como museu e traz muito da história da Segunda Guerra Mundial. Outras cervejarias que também podem entrar no seu roteiro: Honolulu Beerworks, Waikiki Brewing Co, Aloha Beer Co, Hana Koa Brewing Co e Village Beer Hawaii.
- SALT at Our Kaka‘ako: um shopping ao ar livre para quem não abre mão de umas comprinhas e que costuma agradar também os apreciadores de comidinhas diferentes. Há alguns cafés exclusivos e restaurantes como o Moku’s Kitchen e o Arvo Café.
- Ward Village: esse é uma comunidade/bairro repleta de opções interessantes de compras com muitas lojinhas e markets, como oSouth Shore Market. As opções de alimentação que se encontra pela área são incríveis, como o food truck Chubbies Burgers, o Piggy Smalls, o Scratch Kitchen, a Lucy’s lab Creamery e o Merriman’s.
Ala Moana: esse distrito combina o que há de melhor em Oahu em um só lugar. São praias –, uma gastronomia inesquecível, atividades ao ar livre, compras e entretenimento. Não por acaso, é lá que fica o maior shopping ao ar livre.
Atrações na área:
- Ala Moana Center: esse é o maior shopping ao ar livre do mundo. É uma construção enorme com uma variedade bem interessante de lojas distribuídas por corredores largos e intermináveis – e quase labirínticos –, por isso, é bom se programar antes de ir para não correr o risco de ficar perdido. A arquitetura do local é um espetáculo à parte e certamente vai render boas fotos.
- Ala Moana Beach Park: atravessando a rua, você chega a esse parque gramado muito frequentado por turistas, é um bom lugar para praticar canoagem e surf. Uma seção da praia é conhecida como Magic Island Lagoon e além de oferecer uma bela vista de Diamond Head, é o local perfeito para assistir aos fogos de artifício que o Hilton Hawaiian Village exibe toda sexta-feira.
Manoa: bairro nobre de Honolulu, com muitas casas antigas (grande parte construída antes da década de 1960). A grande atração local é a trilha que leva à cachoeira Manoa Falls, mas a região tem outros atrativos, como o Manoa Marketplace, um centrinho com lojas e restaurantes. Manoa também abriga o principal campus da University of Hawaii, o Manoa Chinese Cemetery e o Lyon Arboretum, um jardim botânico gerenciado pela Universidade do Hawaii.
Manoa Falls: localizadas no interior do Paradise Park, as cataratas podem ser um desafio para quem não gosta muito de se aventurar. Embora não seja muito longa (1,3 km), a trilha que leva até elas é fechada e sempre tem muita lama, por isso, se for, use um tênis ou bota apropriada. Se estiver chovendo, melhor não arriscar, pois o trajeto fica bastante escorregadio e perigoso. Para aproveitar bem o dia e desfrutar ao máximo esse passeio pela floresta tropical, tente acordar o mais cedo possível, o percurso dura em torno de 45 minutos, cruzando um pequeno riacho em meio a um bosque de eucaliptos e termina em uma área de observação afastada da base da cachoeiras. Perto dali, a Trilha Aihualama leva ao topo da cordilheira proporcionando vistas deslumbrantes de Honolulu e do Vale Manoa. O percurso é bem cuidado – mesmo assim, é bom ter cuidado nos dias de chuva –, atende a caminhantes de todos os níveis e, no final dele, é possível avistar a cachoeira e a piscina. O estacionamento custa US$ 5,00 por carro.
Na região há muitas outras trilhas que levam a belas cachoeiras, como a Lua´alaea Falls e a Lulumahu Falls (que fica dentro de uma propriedade privada e, portanto, você precisará de permissão para entrar). Se esse é o seu tipo de passeio, dê uma pesquisada e encontre a trilha mais adequada para você.
Nesse mesmo entorno, há o Puʻu ʻUalakaʻa State Wayside, um parque florestal onde há um famoso mirante, o Tantalus Lookout. De lá, é possível avistar o sul de Oahu – de Diamond Head a Pearl Harbor. Os visitantes também costumam ir até lá ao final do dia para ver o pôr-do-sol e a cidade toda iluminada. Dentro do parque há também a ‘Ualaka’a Loop Trail, uma trilha que se conecta a outras trilhas interessantes, como a Pu´u Ohia.
Waikiki: Waikiki é o coração do turismo havaiano, concentra vários hotéis arranha-céus, alguns históricos como o Moana Surfrider Hotel, primeiro empreendimento do tipo na região, construído em 1901. Esse bairro começa no canal Ala Wai e vai até o Diamond Head. Já Waikiki Beach tem três quilômetros de praias, distribuídas de Kahanamoku Beach até a Kaimana Beach. Essa região já foi muito abundante em plantações de taro – tipo de inhame – e nos tempos da monarquia, suas praias eram muito visitadas pela família real.
Atualmente, a badalada Waikiki recebe milhões de turistas todos os anos, então prepare-se para ver muita gente por lá, inclusive nas ótimas atrações noturnas. Aproveite para caminhar pela região a qualquer horário e conhecer cada cantinho interessante de lá.
Atrações em Waikiki:
- Hilton Hawaiian Village Hotel: no lado oeste de Waikiki, um pouco distante da agitação da Kalakau Avenue, está a Kahanamoku Beach e a Duke Kahanamoku Lagoon, localizadas na frente do Hilton Hawaiian Village Hotel, aquele que oferece um verdadeiro show de fogos de artifícios às sextas-feiras no entardecer. Em seu interior há lojas e restaurantes muito frequentados por turistas.
- Kalakaua Avenue: via principal de Waikiki, essa avenida leva o nome do Rei Kalākaua, e é lá que fica grande parte dos hotéis requintados e lojas de grife.
- Kūhiō Avenue: conhecida por oferecer boas opções de diversão noturna, além de ótimos restaurantes, cafeterias e mercearias, essa é outra via importante de Waikiki, que ganhou o nome do Príncipe Kūhiō.
- Moana Surfrider Hotel: esse é um luxuoso e histórico hotel, inaugurado em 1901. Sua bela fachada ostenta colunas em estilo greco-romano.
- Royal Hawaiian Hotel: Também conhecido como Pink Hotel, esse hotel histórico já cenário de várias produções famosas.
- Royal Hawaiian Center: esse shopping oferece várias áreas ao ar livre e muitas opções de lojas e restaurantes, com destaque para o famoso Cheesecake Factory. A decoração com palmeiras é super charmosa e torna o ambiente muito agradável. Vez por outra o local recebe algumas apresentações de hula e dança.
- International Marketplace: esse é um shoppingzinho muito gracioso que enaltece a cultura havaiana com seus ótimos restaurantes e lojas.
- Surfboard Alley: uma ruazinha ao lado do Outrigger Waikiki Beach Resort cheia de pranchas de surf, legal para tirar uma foto.
- Waikiki Beach Walk: localizado entre a Kalakaua Avenue e a Kalia Road, é um espaço aberto que concentra ótimos restaurantes, como o Yard House, além de lojinhas bem bacanas. Vale a pena tomar um sorvete no Café Glace e dar uma olhadinha nas camisetas da Malibu Shirts.
- Estátua Duke Kahanamoku: de frente para o mar de Waikiki foi erguida essa estátua de quase três metros em bronze, em homenagem ao lendário surfista Duke Kahanamoku, campeão olímpico falecido em 1968.
- Kapiʻolani Regional Park: um dos locais queridinhos de Honolulu, o Kapiolani é o parque mais antigo da cidade. Ele atrai muitas famílias, que visitam principalmente seu grande zoológico, o Honolulu Zoo, onde se deparam com animais de todas as espécies. Outras atrações ao redor são o Aquário de Waikiki e o Queen Kapiʻolani Garden, um jardim que abriga uma incrível variedade de plantas e flores, incluindo espécies raras.
- Waikiki Beach Wall: também conhecido como The Kapahulu Groin, esse é um cais/calçadão que foi construído por James W. Glover, e concluído em julho de 1951. Ele separa a Kuhio Beach e a Queens Beach. Esse é um ótimo lugar para pegar o por do sol.
- Hawaii Army Museum Society: localizado na Fort DeRussy Beach Park, essa atração está alojada no Battery Randolph (antiga bateria de artilharia, que foi transformada em museu em 1976). Lá os visitantes podem ver de perto algumas armas utilizadas em conflitos desde o século 18 até a Guerra do Vietnã, em 1975. Outra coleção que chama a atenção é a que reúne os uniformes dos soldados americanos – e dos exércitos inimigos – dos últimos 200 anos.
Diamond Head State Monument: os amantes de trilhas certamente vão querer subir até o Diamond Head para conhecer a cratera do vulcão Le’ahi, inativo há milhares de anos. A caminhada proporciona belíssimas vistas do oceano e um percurso interessante por escadarias e túneis, o que já garante fotos incríveis. O visual do alto da montanha é de tirar o fôlego, de lá dá para ver toda a baía de Waikiki, além da orla com os hotéis, então vale o esforço da subida.
Quando no topo há alguns trechos com acesso bloqueado, com sinalizações e placas e, apesar dos turistas mais ousados desrespeitarem a proibição para fazer fotos, nossa recomendação é que você não faça isso, pois pode ser perigoso. As fotos realmente ficam magnificas nesses lugares, mas na nossa opinião, o risco não compensa.
Ah! E não se esqueça de levar água, de passar protetor solar e, se tiver um boné e óculos escuros, leve também. Na descida, tome um shave ice das barraquinhas, que além de super refrescante, é uma delícia.
Entrada: o parque cobra uma taxa de US$ 1,00 por pessoa ou US$ 5,00 por carro e só aceita dinheiro. O estacionamento é grande, mas enche rápido. O local funciona das 6h às 18h, mas só é permitido iniciar a trilha até 16h30.
Diamond Head Beach Park: essa praia fica na base do Diamond Head e é muito procurada pelos praticantes de windsurf/surf. A faixa de areia apresenta uma leve inclinação, ideal para banhos de sol. As águas são propícias para quem gosta de nadar, mas, antes de entrar, certifique-se de que o mar está calmo.
Cromwell´s Beach: embora fique próxima de Waikiki, essa não é uma praia das mais badaladas. Se você é do tipo que não abre mão de entrar no mar, vá para o lado esquerdo da praia, pois há recifes que recobrem boa parte do fundo do oceano nas demais partes. Além disso, geralmente há alguns surfistas na parte traseira.
Kahala: situado no extremo leste de Diamond Head, Kahala é um dos bairros mais nobres de Honolulu, com casas de altíssimo padrão à beira-mar. Vários dos imóveis mais caros do estado ficam nessa região e alguns pertencem a empresários multimilionários e celebridades mundialmente famosas. Também é lá que ficam o luxuoso The Kahala Hotel & Resort e o Kahala Beach Park, um parque perfeito para piqueniques, além da Hunakai Beach, do Kahala Mall, com muitas lojas e restaurantes e o Shangri La Museum of Islamic Art, Culture & Design, localizado na antiga casa de Doris Duke, onde é possível fazer passeios guiados e conhecer um amplo acervo de itens interessantes da cultura de países como Irã, Marrocos, Turquia, Espanha, Síria, Egito e Índia. As excursões são agendadas e saem do Honolulu Museum of Art.
Wiliwilinui Ridge Trail: o percurso de uns 8 km pela floresta começa com uma enorme escada e vai revelando visuais incríveis de Honolulu até chegar ao topo da cordilheira Wiliwilinui. Algumas subidas mais íngremes pedem um pouco mais de esforço, mas, ao final da trilha, pode ter certeza de que as maravilhosas paisagens dos dois lados da ilha vão compensar.
Kuliʻouʻou Ridge Trail: essa é outra trilha super possível para caminhantes de todos os níveis e que oferece vistas incríveis do marzão azul da praia de Waimānalo e de Hawaii Kai. O percurso em ziguezague vai costurando a floresta por entre os pinheiros até chegar no topo, onde uma vista linda te espera.
Ali na região fica o The Original Roy´s: restaurante do famoso chef Roy Yamaguchi e um dos mais tradicionais de Oahu.
Nessa região também estão algumas pequenas praias, como Portlock Beach e Kokee Beach Park.
China Walls: essa bela formação rochosa à beira do oceano em Portlock, é muito procurada por surfistas experientes que buscam suas ótimas ondas. Muitas pessoas se aventuram saltando lá de cima, mas não recomendamos correr o risco.
Spitting Cave: esse paredão de rochas curvadas rende fotos lindas.
Koko Head Trail: também conhecida como Koko Head Stairs, essa trilha é feita dentro do Parque Koko Head e se resume basicamente a uma escada com mais de mil degraus e segue o trajeto de uma antiga ferrovia que levava material bélico para o topo do vulcão inativo. Antes de chegar ao primeiro degrau, há uma caminhada de uns 100 metros em nível moderado para animar os trilheiros iniciantes, mas logo você vai percebendo que o grau de dificuldade aumenta. Mas, mesmo antes de chegar ao cume, o percurso já começa a valer a pena: a beleza do cenário vai aumentando a cada passo, revelando paisagens deslumbrantes como a Hanuma Bay. Só para reforçar: use sapatos confortáveis e leve seus óculos de sol, muita água, protetor solar e, se possível, um chapéu. Quanto mais cedo você puder ir, melhor, pois consegue fugir dos ápices de calor do dia. Se quiser aproveitar para conhecer um local a mais, desça por um caminho diferente, passando pelo arco de pedra Koko Crater Arch Trail.
Hanauma Bay: essa praia surgiu a partir da erupção de um vulcão que aconteceu há milhares de anos e é um dos locais mais bonitos para praticar snorkel, nas águas transparentes que abrigam espécies marinhas maravilhosas. A chegada é pelo topo e você certamente vai ficar extasiado com a vista, então aproveite esse momento para fazer fotos. Chegue cedo para desfrutar ao máximo esse paraíso e também para não correr o risco de ficar sem lugar para parar o carro. O parque funciona todos os dias – com exceção das terças – das 6h às 18h e tanto a entrada quanto o estacionamento são pagos: US$ 7,50 + US$ 1. Em Hanauma Bay também é possível fazer a trilha Hanauma Bay Ridge, com percurso de 6 km (ida e volta), mas fique sabendo que essa é uma trilha proibida, por isso, se decidir fazer, o risco é por sua conta
Dica: se a fome bater, vá ao Koko Marina Center, que fica ali pertinho e oferece várias opções deliciosas de refeição, como a Kona Brewing e o Teddy´s Bigger Burgers, além de um food truck do Leonard’s Malasadas, com suas famosas malasadas.
Também dá para aproveitar a proximidade e conhecer a Island Distillers, que produz ótimos destilados e oferece uma degustação completa de suas vodkas famosas feitas com coco e hibisco.
Lanai Lookout: um dos mirantes mais famosos de Oahu, o Lanai fica na Kalanianaole Highway. Pare o carro no pequeno estacionamento e contemple as vistas panorâmicas do oceano, das falésias e das ilhas vizinhas.
Koko Crater Arch Trail: mais uma trilha que vale muito a pena, a Koko Crater Arch é curta e permite que os caminhantes conheçam uma formação rochosa incrível em forma de arco. O percurso começa em frente ao Halona Blowhole, pode passar por cima ou por baixo da rocha e a vista é igualmente deslumbrante.
Halona Blowhole: esse é outro belíssimo resultado das erupções vulcânicas dessa região. O Halona Blowhole é um espetáculo da natureza, que impressiona os turistas com suas águas que batem na rocha e jorram de baixo para cima.
Lá também está a pequena enseada Cockroach Beach, famosa pelo nome de Eternity Beach, por emprestar suas belezas ao filme From Here to Eternity (1953). Deixe seu carro no estacionamento da atração, aprecie o maravilhoso visual 360° que o local proporciona e reserve um tempo para fazer fotos na pequena caverna que fica do lado direito da praia, lá embaixo.
Sandy Beach: seguindo pelo mesmo caminho, essa é mais uma praia que vale a pena conhecer, pois não é igual a nenhuma outra, seja pelas imensas ondas ou por ser bastante pedregosa. A Sandy Beach é muito procurada pelos ousados surfistas, mas se você não for um profissional, é melhor ter cautela, pois em algumas épocas pode ser bastante arriscado. Uma curiosidade interessante é que dizem que essa é uma das praias prediletas do ex-presidente dos Estados Unidos, o havaiano Barack Obama.
Koko Crater Botanical Garden: situado no interior da Koko Head, esse enorme jardim botânico tem mais de 60 anos e é focado na preservação de espécies raras e ameaçadas de extinção.
Dead Man’s Catwalk: se você não cansa de se extasiar com vistas panorâmicas de encher os olhos, vale a pena programar uma visita guiada com a Bike Hawaii Tours à Deadmans Catwalk. Antigamente esse local era muito famoso, e tinha uma passarela de concreto até a beira do penhasco. Porém a passarela foi demolida e por ser propriedade privada, o único jeito de ir é através desse tour. De lá você vai capturar algumas das fotos mais deslumbrantes de Oahu daqui, vendo os dois lados da ilha de um ponto cênico.
COSTA LESTE (WINDWARD COAST)
Seguindo pela rodovia, você vai chegar a Makapuʻu Point Lighthouse Trail, uma trilha de uns 3,2 km que começa no parque Kaiwi State Scenic Shoreline. Tente chegar bem cedo para não correr o risco de ficar sem lugar no estacionamento e para aproveitar bem o dia por lá. Dica importante: evite deixar objetos de valor no carro.
A subida é longa, mas a trilha é fácil, toda asfaltada e muito bem sinalizada. Nós amamos! Mesmo antes de chegar ao topo, você já vai se surpreender com o visual espetacular, um verdadeiro cartão postal do Oceano Pacífico. Esteja com a câmera a postos, pois no caminho ainda é possível ter belas visões da Praia de Makapuu e das ilhas do santuário de pássaros ao longo da costa. Aproveite para descansar lendo as placas que contam a história de alguns pontos no percurso.
Quando chegar lá em cima, aí sim você vai querer sentar e contemplar a grandiosidade do lugar, com a vista mais incrível ainda. Prepare as pernas, a água e a disposição. Antes de ir, capriche no protetor solar e, de preferência, use um boné, pois a trilha é aberta e você vai pegar muito sol, principalmente na subida.
Se quiser incrementar ainda mais o passeio, você ainda pode desviar o caminho e conhecer a Makapuu Tide Pools. Nós pesquisamos e descobrimos que a trilha para as piscinas naturais começa na terceira parada da Makapuʻu Point Lighthouse Trail, ao lado da placa sobre as baleias jubarte. É uma descida muito íngreme, sem sinalização e algumas rochas podem se soltar, por isso, nós resolvemos não fazer.
Se você também não quiser arriscar, mas ainda assim quiser conhecer piscinas naturais, pode ir nas Baby Makapu’u Tide Pool. Elas estão a uns 5 minutos de carro do Makapuʻu Point Lighthouse.
Alan Davis Beach: essa é uma praia bem escondida abaixo do Farol de Makapuu. Deixe o carro no estacionamento do Kaiwi Shoreline Trail e, em vez de pegar a estrada pavimentada que leva ao farol, pegue a trilha para baixo e desça até a praia.
Seguindo pela rodovia Kalanianaole rumo ao leste, você chega ao mirante Makapu’u Point Lookout. Vale muito a pena parar para apreciar a vista do Makapu’u Beach Park e da Rabbit Island (Manana Island), que com certeza vão render fotos lindas. É possível deixar o carro no estacionamento, mas tome muito cuidado, pois não achamos um lugar muito seguro.
Outra trilha tentadora por proporcionar vistas deslumbrantes é a Tom Tom Trail, que também fica por ali, mas o acesso é proibido, então nem nos atrevemos.
Um pouco além do mirante, fica a praia Makapu’u Beach Park, de onde é possível avistar mais claramente a Rabbit Island. O local é lindo, mas o mar é bem agitado
Sea Life Park: famoso por ter sido um dos cenários do filme “Como se Fosse a Primeira Vez”, este parque ostenta uma vasta riqueza de vida marinha, com tubarões, golfinhos, leões-marinhos, focas, tartarugas e várias espécies de peixes.
Makai Pier: o local abriga um laboratório de pesquisa subaquática do Hawaii. A praia é muito graciosa com um ótimo cenário para fotos.
Kaupō Beach Park: esse é um ótimo parque para desfrutar de momentos de puro relaxamento, com uma praia calma, sombra e água fresca.
Shriner’s Beach Club: é uma praia completamente escondida, então, para encontrá-la, saia do estacionamento e vá para o lado direito, caminhando até chegar a um quadrado de cimento na água. As pedras formam uma incrível piscina natural.
Kaiona Beach Park: esse pequeno parque costuma atrair famílias com crianças para piqueniques. Enquanto caminhávamos pela faixa de areia estreita fazendo fotos, passamos por várias crianças brincando e se divertindo muito. Nossa intenção era pegar a maré baixa, rodear a pedra que fica na ponta (que rende fotos lindas) e ver as piscinas naturais formadas pelas rochas. Mas, infelizmente, a maré estava mais alta e não conseguimos. De qualquer forma, isso não tirou nem um pouco do encanto e beleza do lugar, muito menos do azul turquesa da água, que proporcionou fotos sensacionais. Nosso único inconveniente no local foi um pouco de dificuldade para parar o carro, porque o estacionamento é pequeno.
Waimanalo: essa cidadezinha fica na costa de barlavento, perto da ponta sudeste de Oahu. Região de belas montanhas com diversos tons de verde, além de uma linda e vasta praia de areia branquinha que atrai muitos turistas e moradores locais, a Waimanalo Beach Park, conhecida por ter a faixa de areia mais extensa de Oahu. É um belíssimo cartão postal, de mar azul e repleta de árvores que oferecem muita sombra. Suas águas calmas atraem muitos praticantes e aprendizes de bodyboard. O parque também oferece um vasto espaço aberto, com áreas para piquenique e banheiros públicos.
Waimanalo Country Farms: a fazenda de abóbora e girassóis funciona geralmente durante o verão e no mês de outubro. Logo que chegamos, nos sentimos em um daqueles filmes norte-americanos em que as crianças puxam carrinhos de limonada ou com abóboras. Além de poder se refrescar com a limonada, o local oferece muitas atividades para as crianças. Você pode conhecer a plantação de abóboras gratuitamente, pagando apenas pelas abóboras que quiser levar. Nós adoramos esse passeio e parece ser muito legal para fazer com crianças também. Já quem quiser ver os campos de girassóis deverá desembolsar $3. Antes de ir, entre no site para ter certeza de que o local estará aberto.
Bellows Beach: situado na costa de barlavento de Oahu, essa praia é famosa por apresentar águas de um maravilhoso azul claro, areia branca e ondas perfeitas para praticar bodyboard. Considerada por muitas pessoas uma das praias mais bonitas da ilha, Bellows Beach é adornada por muitas árvores, que fornecem uma sombrinha deliciosa nos fins de tarde.
Nu’uanu Pali Lookout: esse mirante está a 1.200 pés de altura e proporciona uma vista panorâmica maravilhosa de Kaneohe, Kailua, Mokolii e Kualoa Point. Para chegar lá, desvie da highway e suba por uma estradinha até o topo, onde você deverá pagar uma taxa de US$ 3 por carro. O lugar tem significado histórico para o Hawaii, pois foi lá que o rei Kamehameha lutou sua última batalha – uma das mais violentas da história havaiana – para unir todas as ilhas do Estado. Infelizmente, quando fomos, a rodovia Nu Pali inteira estava fechada para obra, então não conseguimos visitar esse lindo lugar.
Para quem curte aventuras, a região oferece diversas trilhas, como a Maunawili Falls, que leva a uma cachoeira e a Pali Puka que é curta mas dificil. Os mais ousados vão preferir a Olomana Trail, por onde se chega aos três picos de Olomana, uma trilha íngreme com trechos de escalada, assim como a Pali Notches, varias delas saem do Nu’uanu Pali Lookout.
Kailua: essa é uma das cidades mais incríveis que conhecemos na ilha. É bem residencial e tem alguns poucos prédios baixos, mas também tem um centro comercial, localizado ao longo da Kailua Road. Nós adoramos bater perna por lá e conhecer várias lojinhas e restaurantes que valem muito a pena. Não deixe de comer o hambúrguer do Teddys’ Bigger Burgers, tomar um suco no Lanikai Juice, um shave ice na Island Snow e uma cerveja no Lanikai Brewing.
Kailua Beach Park: uma das praias mais famosas do mundo e, sem dúvida, lindíssima, a Kailua fica praticamente colada na Lanikai, portanto dá para ir à pé de uma para a outra. Recomendamos que você chegue cedo, pois o estacionamento lota rápido. A faixa de areia branca é levemente inclinada e essa praia é muito frequentada por famílias com crianças, além de ser uma praia muito boa para windsurf, graças ao vento constante que sopra por ali
Oeno Winemaking: única vinícola de Oahu, a Oeno oferece degustação de vinhos produzidos artesanalmente, com uma técnica europeia chamada “Beaujolais Nouveau”, que proporciona aromas e sabores vibrantes, mas suave ao mesmo tempo.
Lanikai: essa pequena comunidade fica na costa de barlavento e pertence a Kailua. Formada basicamente por casas de alto padrão, oferece aos turistas uma praia deslumbrante, a Lanikai Beach, ela tem fama de ser uma das praias mais belas de Oahu, com sua areia fininha e branca e suas águas cristalinas. Além disso, é adornada pelas Mokulua Islands. Mas se a beleza atrai, a falta de infraestrutura pode afastar alguns turistas mais exigentes, afinal, não tem estacionamento ou duchas e, para acessá-la você terá que percorrer corredores residenciais. Ao entrar no mar, tome cuidado, pois a presença de águas vivas nas praias do leste é muito comum. Se o tempo estiver bom, vale a pena ir de caiaque até as Mokulua Islands, ilhas gêmeas, que são santuários de pássaros protegidos pelo estado do Hawaii.
Lanikai Pillbox (Ka’iwa Ridge Trail): na região também se encontra uma das trilhas mais famosas de Oahu, a Lanikai Pillbox, uma trilha de nível moderado de dificuldade. São mais ou menos 3 km de caminhada, debaixo de sol com trechos escorregadios (especialmente nos dias chuvosos) e alguns declives bem acentuados. Mas a vista da Costa Leste, principalmente das praias de Kailua e Lanikai é tão impressionante que faz qualquer obstáculo parecer irrelevante. Nós demoramos para acreditar no que vimos quando chegamos ao topo. A melhor parte é que, apesar de ser um percurso cansativo, não leva muito tempo para completar e em pouco mais de 30 minutos você poderá apreciar o visual espetacular. Lá de cima também dá para ver as Mokulua Islands. Na trilha você passará por dois bunkers militares que os turistas usam como mirantes: a maioria das pessoas para no primeiro para fazer fotos. Por se tratar de uma área residencial, não há estacionamentos próximos, por isso, nós paramos em uma das ruazinhas próximas. Outra opção é estacionar na Kailua Beach e ir a pé até o inicio da trilha. A trilha fica em frente ao Mid-Pacific Country Club, procure pela placa “Pillbox Hike”.
Kaneohe: uma das maiores comunidades residenciais na costa leste, conta com um shopping o Windward Mall. Kaneohe também é muito procurada por praticantes de golfe, pois abriga vários campos e, além disso, oferece alguns jardins botânicos e a bela baía de Kane’ohe, que rende ótimas fotos.
Hoʻomaluhia Botanical Garden: com uma incrível coleção de plantas exóticas de diversas partes do mundo (incluindo Filipinas, Malásia, Índia, Sri Lanka e África), esse jardim botânico foi originalmente para proteger a região de inundações. É aqui que milhares turistas fazem a famosa foto com Cordilheira de Koolau ao fundo. Sinceramente, nós nunca tínhamos visto um jardim botânico tão grande e bonito como esse. Nós rodamos muito de carro lá dentro e tenho certeza de que não conhecemos nem metade do lugar. A diversidade de árvores e as montanhas ao fundo foram as coisas que mais nos chamaram a atenção no Hoʻomaluhia Botanical Garden, e o melhor não paga nada para entrar, funciona das 09h as 16h.
Kaneohe Bay Sandbar: essa baía é muito procurada por praticantes de snorkeling e por famílias, pois oferece um cenário ótimo para um piquenique perfeito, com a vista incrível das montanhas Koolau. Se quiser chegar até o banco de areia, você tem que contratar um passeio para te levar de barco, ou alugar um caiaque.
Valley of the Temples Park: aberto em junho 1968, esse parque é uma homenagem aos 100 anos da imigração japonesa no Hawaii. É lá também que os budistas, xintoístas, protestantes e católicos havaianos estão enterrados. No Hawaii os rituais fúnebres são bem diferentes do que costumamos ver na cultura ocidental e, no cemitério, são as flores naturais que demarcam o local onde a pessoa foi sepultada. Cercado pelas Ko’olau Mountains e com vista para o oceano, o Valley é um cenário belíssimo que merece ser visitado. No seu interior há uma réplica do The Byodo-In Temple, templo budista original japonês, que recebe pessoas de todas as religiões. Logo na entrada há um sino enorme que você deve tocar antes de pisar no interior do templo para afastar os maus espíritos e atrair felicidade e vida longa. Ao chegar no templo, ficamos bem impressionados, porque nunca tínhamos visitado um lugar como aquele. Além de ser uma construção lindíssima, as montanhas ao fundo criam uma atmosfera leve que torna o lugar ainda mais propício para momentos de meditação e introspecção. É importante tirar o tênis antes de entrar e manter o silêncio lá dentro. A visita é bem rápida, nós ficamos cerca de 30 minutos e foi o suficiente para conhecer o interior do templo, caminhar pelo entorno e fazer fotos muito lindas. O parque está aberto diariamente das 8h30 às 16h45 e a entrada para o Templo Byodo-In custa US$ 5,00. O estacionamento é gratuito.
Tropical Farms of Hawaii: fundada em 1987, essa é uma fazenda que produz macadâmia, café e chocolates. Vale a pena entrar para fazer fotos e comprar os produtos, que são deliciosos. O local está aberto de segunda a sexta-feira, das 11h às 17h, e sábado e domingo, das 9h às 17h.
Quem quiser apreciar visuais de tirar o fôlego sem precisar se aventurar muito por trilhas difíceis, a Pu’u Ma’eli’eli é uma ótima opção e o percurso é cheio de belas paisagens. Outras trilhas na região são a Likeke Falls Trail e a Hamama Falls, que levam a cachoeiras.
Waiahole Beach Park: emoldurada pelas montanhas Ko’olau, essa praia é um ótimo cenário para belas fotos, mas não recebe muitos turistas pois a areia é escura, as águas são rasas e estão repletas de recifes no fundo.
Próximo dali você pode desfrutar de uma refeição tradicional havaiana no Waiahole Poi Factory.
Kualoa Ranch: essa fazenda de gado é imensa e já foi cenário de diversos filmes, como Jurassic Park, Jumanji e Godzilla. Nós fizemos o Hollywood Movie Sites Tour, que é uma excursão pelo Ka’a’awa Valley, a bordo de um ônibus escolar vintage, passando por lugares onde foram gravadas cenas famosas. Há um bunker do exército usado durante a Segunda Guerra Mundial, com vários pôsteres, artefatos e adereços de filmes. O lugar é incrível, com uma bela paisagem verde, mas nós ficamos um pouco decepcionados, pois esperávamos que o tour parasse em mais alguns lugares que tínhamos visto por fotos. Mesmo assim valeu a pena! Mas se você tiver tempo, vale pegar um tour mais completo para explorar mais o lugar. Logo que começamos o tour em meio às montanhas, a música de abertura de Jurassic Park vem à cabeça e, sabendo disso, os guias colocam a trilha para tocar, fazendo com que as pessoas mergulhem na fantasia do lugar. Falando em guia, todos que nós vimos eram muito simpáticos e animados e a nossa não deixou nem um pouco a desejar. Além de ser muito divertida, explicava todos os detalhes do passeio e, em nenhum momento, deixou que o tour ficasse monótono.
Depois do tour, vale a pena esticar até o Kualoa Regional Park, que fica bem ao lado da fazenda. O parque conta com uma praia, mas seu principal atrativo é a vista para a ilha Mokoli’i – também conhecida como Chinaman’s Hat, graças ao seu formato peculiar –, localizada a cerca de 600 metros da costa, um local muito visitado por turistas de caiaque. Ao chegar à ilha, suba uma pequena trilha para se surpreender novamente com a vista da cordilheira Ko’olau e Kaneohe Bay.
Ainda no Kualoa Regional Park, procure uma estrada de terra a direita, seguindo ela até o final, você chegará a Secret Island, uma praia que abriga o viveiro de peixes ‘Apua Fishpond, que parou de funcionar no século XX.
Importante: não confunda a Secret Island do Kualoa Ranch, com essa! São lugares diferentes: a do Kualoa Ranch abriga um viveiro bem maior, o Moli’i Fishpond, onde você pode chegar fechando passeios no próprio rancho.
Ka’a’awa: a costa dessa pequena cidade é delimitada por um amplo recife. É lá que fica o Ka’a’awa Valley, que faz parte do Kualoa Ranch. O Ka’a’awa Beach Park, é mais um belíssimo ponto de observação das montanhas Ko’olau, mas não é segura para nadar, por causa das pedras. Seus frequentadores são principalmente pescadores e locais.
Por lá também fica a Swanzy Beach Park: se você gosta de fazer piqueniques – românticos ou em família – esse é o local ideal. O parque também é muito procurado por moradores que gostam de pescar.
Crouching Lion: embora seja curta, essa não é uma trilha fácil, pois é bastante inclinada e escorregadia. Tome cuidado, pois ela pode ser bem perigosa. Mas como todo esforço vale a pena, no final da subida, você terá o privilégio de apreciar uma das vistas mais deslumbrantes da Baía de Kahana, da cidade de Kaaawa e dos penhascos de Pu’u Manamana. Nós queríamos muito fazer essa trilha, mas não tivemos tempo. Antes de ir pesquise as condições dos percursos. Descobrimos que existem dois caminhos diferentes da Crouching Lion, além dessa, há uma outra bem mais longa e perigosa, recomendada somente para trilheiros experientes.
Ahupua’a ‘O Kahana Beach: esse é um ótimo local para aprender sobre as raízes da cultura havaiana. O Ahupua’a ‘O Kahana Beach tem como propósito preservar as tradições locais, bem como seu patrimônio paisagístico.
Atrações do parque:
- Kahana Bay Beach: essa praia é adornada por árvores e emoldurada pela exuberante Cordilheira Ko’olau. A praia oferece ótima infraestrutura para turistas, com bons banheiros, duchas e mesas de piquenique.
- Huilua Fishpond: antigo viveiro de peixes havaiano.
- Kapaʻeleʻele Trail: essa é uma trilha curta que oferece boas informações sobre a cultura local no percurso e ainda apresenta vistas deslumbrantes da Baía de Kahana. Há placas indicando o início da trilha próximo ao Centro do Visitantes do parque.
- Nakoa Trail: trilha de loop através de uma floresta tropical.
Punalu’u Beach Park: um pequeno parque com um belo cenário para fotos, com árvores, uma praia simpática e um gracioso balanço.
Hau’ula: essa pequena cidade reserva boas surpresas e paisagens espetaculares em praias como Hauʻula Beach Park, Kaluanui Beach, Makao Beach e Kokololio Beach Park. O Hauula Kai Shopping Center está localizado nessa região que também é conhecida por ter boas trilhas, a exemplo da Hauʻula Loop Trail, uma caminhada de 4 km pela lateral da montanha.
COSTA NORTE (NORTH SHORE)
La’ie: uma pequena cidade residencial que oferece algumas atrações interessantes para os turistas, como belas praias e as trilhas Koloa Gulch e Laie Falls, que ficam em propriedades particulares e exigem permissão para acesso. Povoada por mórmons, a cidade tem um centrinho comercial interessante, mas muitos estabelecimentos podem estar fechados aos domingos e não há bebida alcóolica em nenhum lugar.
Atrações:
- Polynesian Cultural Center: um passeio turístico clássico de Oahu na região de Laie, esse parque oferece uma experiência completa para quem quer conhecer mais da cultura polinésia. No interior do parque você poderá conhecer os hábitos e a sabedoria dos povos de oito aldeias tropicais da Polinésia (incluindo o Hawaii), reproduzidos ali mesmo, em apresentações realistas. O local também oferece exposições sobre a Ilha de Páscoa, possui um teatro supermoderno e uma lagoa onde acontecem passeios de canoa. Os visitantes ainda podem participar do Aliʻi Luʻau, um luau com degustações de pratos tradicionais. Outra atração muito bacana que acontece por lá é o show Hā-Breath of Life, com danças e demonstrações culturais dos povos polinésios. O Hukilau Marketplace também fica no parque e oferece diversas lojas e restaurantes. Experimente os sorvetes do Sweet As e prove o tempero do Elephant Shack.
- Praias: La’ie Beach Park (Pounders), Temple Beach e Hukilau Beach. Dependendo da maré, você pode ir andando pelas águas da Malaekahana State Recreation Area até chegar na Goat Island (Mokuauia), uma pequena reserva natural, que oferece vistas incríveis. Obs: perto da Hukilau Beach fica o Hukilau Café, que ficou famoso por causa do filme Como se Fosse a Primeira Vez. Mas a decepção é que as filmagens aconteceram em outro local. De qualquer forma, vale conhecer para provar os sabores locais, como o loco moco.
- Laʻie Point State Wayside: se você é do tipo que procura sempre os melhores ângulos para fazer boas fotos, esse é o seu lugar. Além da vista panorâmica que revela lados desconhecidos de pontos turísticos, você ainda vislumbra um belíssimo santuário de aves marinhas e o oceano batendo na costa rochosa. Mas uma das atrações mais interessantes é o arco rochoso formado naturalmente durante um tsunami em 1946. Os mais ousados podem querer pular do Laie Point Cliff Jump, o penhasco que aparece no filme Forgetting Sarah Marshall (2008). Um ponto importante é o estacionamento, muito pequeno e localizado numa área residencial.
- La’ie Shopping Center: além das lojas e restaurantes básicos de qualquer shopping, vale a pena comer um hamburguer no Seven Brothers e, de sobremesa, se deliciar com o Angel´s Ice Cream. O local também conta com um Foodland e um cinema o La’ie Palms.
- Brigham Young University: uma universidade internacional que oferece moradia, ensino e trabalho a mais de 2.500 jovens de 70 países. Vale a pena fazer um passeio pelo campus.
- Laie Temple: construído em 1919 pela comunidade mórmon que habita a região, esse templo é conhecido como “o Taj Mahal do Pacífico”. Ornamentado por uma bela vegetação, ele exibe piscinas em cascata e uma grande fonte em seu interior e está localizado em uma colina 800 metros acima do Oceano Pacífico. Para conhecer mais detalhes da construção, bem como sua importância para os mórmons havaianos, recomendamos que você visite também o Centro Interativo de Visitantes.
- Gunstock Ranch: uma enorme fazenda que guarda a história de seis gerações de havaianos. Oferece passeios a cavalo para todos os níveis de experiência e passeios de quadriciclo, passando por montanhas, cenários de filmes e cavernas.
Kahuku: essa cidadezinha fica entre Laie e Turtle Bay e até 1971 era uma produtiva massiva de açúcar, com muitas plantações de cana e refinarias. Hoje em dia, ela é muito visitada por turistas ávidos por experimentar as delícias oferecidas por dezenas de food trucks estacionados ao longo da Kamehameha Highway. Os mais famosos são Giovanni’s Shrimp e o Fumi’s Kahuku Shrimp Truck, mas também vale a pena experimentar os milhos do Uncle Woody’s BBQ CORN. Lá também fica a Kahuku Farms, uma fazenda familiar que produz uma variedade de produtos e oferece passeios aos visitantes. Na fazenda tem um café ao ar livre que oferece alimentos frescos da própria fazenda, como açaí, pizzas e smoothies de frutas. Para quem gosta de golfe, há o Kahuku Golf Curse. Já a praia de Kahuku não é das mais bonitas e, por isso, não atrai muitos turistas. Uma curiosidade: o cantor Jack Johnson se formou em 1993 na Kahuku High School.
Os espíritos aventureiros vão gostar de conhecer a Climb Works Keana Farms, uma fazenda que oferece passeio de tirolesa de três horas, incluindo as tirolesas mais longas de Oahu. A propriedade também oferece rapel e divertidos passeios de quadriciclo pelas montanhas.
Turtle Bay: essa região é conhecida pelo Turtle Bay Resort, que é o único resort da costa norte, e fica num lugar um pouco isolado, mas oferece bons restaurantes e praias. Nós nos hospedamos nesse hotel e adoramos!
Kuilima Cove: uma das praias do Turtle Bay Resort, é ótima para a prática de mergulho e snorkel, além de ser o lar de várias tartarugas. Também é lá que fica o restaurante do chef Roy, o Roy´s Beach House, que nós recomendamos demais. Nós fomos à noite, mas com certeza vale a pena ir durante o dia para curtir o visual da praia.
Kawela Bay: essa praia também fica próxima ao Turtle Bay Resort, em um local isolado, o que faz dela o melhor lugar para esquecer os problemas. As águas tranquilas são perfeitas para nadar e a faixa de areia estreita é adornada por coqueiros que dançam com o vento. Em poucos passos você chega até a famosa Banyan Tree, árvore que já apareceu em produções como Lost, Jogos Vorazes – Em Chamas e Piratas do Caribe. Para chegar à baía você pode seguir pela costa do Turtle Bay Resort ou fazer uma trilha com entrada pela Kamehameha Highway.
Velzyland Beach: embora seja muito frequentada por surfistas, Velzyland é uma praia arborizada e com muita sombra, o que faz dela outro ótimo local para relaxar ao som das ondas.
Aqui pertinho fica o Ted’s Bakery, uma singela padaria conhecida por suas tortas de haupia. Vale a pena fazer um pit stop.
Sunset Beach: famosa por atrair surfistas do mundo inteiro, é um ótimo local para que gosta do esporte e assistir o verdadeiro espetáculo que acontece nas águas durante o inverno. Outra atração dessa praia que o próprio nome entrega é o seu estonteante pôr-do-sol. Infelizmente, quando chegamos para ver pôr-do-sol, a praia estava lotada e nem deu para curtirmos muito. Portanto, nas altas temporadas talvez a Sunset Beach não seja a melhor opção para assistir pôr-do-sol. Mas tente visitá-la em horários aleatórios, pois é uma praia muito bonita. A propósito, esse foi um dos poucos lugares da ilha em que nós vimos brasileiros.
Do lado fica o The Sunrise Shack, um lugarzinho muito bonito e colorido que vende sucos e bowls. Vale a pena experimentar ou mesmo fazer uma parada para fazer fotos.
Ehukai Beach Park (Banzai Pipeline): essa é a icônica praia que recebe a final do Campeonato Mundial de Surf. Não por acaso, exibe ondas gigantescas no inverno, tornando o mar um local bastante perigoso para quem não é surfista profissional. Porém, de maio a setembro, o mar torna-se muito mais tranquilo. Se você já assistiu a etapa do campeonato de surf de Pipeline, com certeza irá se surpreender se for em outra época do ano, porque sem a estrutura, a praia fica muito diferente e você consegue ter noção do tamanho da faixa de areia, que é extensa, o que permite que as pessoas se espalhem, tornando a praia um lugar muito agradável. Nós achamos que o lugar estaria lotado, mas a praia estava bem tranquila e, por isso, tinha bastante vaga para estacionar. Nós vimos um pôr-do-sol lindo lá e conseguimos fazer ótimas fotos. Em resumo, a praia vale a pena não só por conta da fama que o surf lhe deu, mas de sua beleza também.
Do lado da praia, perto da Sunset Beach Elementary School tem uma entrada para a Ehukai Pillbox Hike, uma trilha fácil que leva a um ótimo ponto para ver o pôr-do-sol. A trilha tem apenas 2,6 km de extensão e ainda exibe um belo visual do litoral da Costa Norte e da Banzai Pipeline.
Ke Iki Beach: uma praia bem mais tranquila que as irmãs, mas tão bonita quanto, não costuma lotar tanto, porém falta infraestrutura para os turistas.
Pupukea Beach Park: um dos muitos parques de praia de Oahu, o Pupukea
é uma área de conservação da vida marinha e oferece uma extensa faixa de areia e ótimas áreas para praticar snorkel, principalmente durante o verão, quando os surfistas estão hibernando e as ondas não atingem alturas perigosas. Fazem parte do parque a Shark´s Cove e a Three Tables Beach.
- Shark’s Cove embora o nome seja sugestivo, fique tranquilo, pois não há tubarões nessa pequena baía. O perigo aqui são as pedras afiadas, por isso, se você decidir entrar no mar – afinal, esse é um dos melhores locais para fazer snorkel – recomendamos que use sapatilhas apropriadas.
- Three Tables Beach: o nome dessa praia de areia branca se deve aos três recifes de superfície tão plana que lembram mesas. Quando a maré baixa eles aparecem e formam piscinas naturais, tornando a região outro ótimo local para a prática de snorkel no verão. Mas o mesmo alerta sobre a Shark’s Cove vale para a Three Tables também: tome cuidado com as pedras.
Do outro lado da rua das praias, há um Foodland e muitosfood trucks ótimos, a exemplo do North Shore Tacos e Aji Limo Truck, e algumas lojinhas.
Se quiser fazer um passeio histórico, a dica é o templo Pu’u O Mahuka Heiau, que desempenhou um papel importante no sistema social, político e religioso do Waimea Valley, e foi declarado um marco histórico nacional em 1962, em reconhecimento à sua importância para a cultura e a história havaiana.
Waimea Bay Beach Park: em nossa opinião, essa é a praia mais bonita da Costa Norte. Além de contar com infraestrutura completa para os turistas, oferecendo um gramado com mesas, banheiros e duchas, também é um point de surf super famoso. No inverno é melhor ficar longe das águas agitadas, mas no verão é um ótimo lugar para curtir o mar super azul e fazer snorkel, para apreciar a imensa diversidade de vida marinha. Além do surf, uma das atrações da praia é o penhasco de onde muitas pessoas costumam pular. Infelizmente, quando fomos, o tempo não estava dos melhores, então acabamos não saltando. Mas, se você estiver com tempo e o dia estiver bom, pule, para não se arrepender, como nós. De todas as praias que visitamos, essa foi a mais cheia, mas também a que tem a maior faixa de areia. Apesar do estacionamento amplo, tivemos que esperar um pouco para encontrar uma vaga.
Do outro lado da rua fica o Waimea Valley, um parque natural que guarda um pouco da história do Hawaii e ostenta um belo jardim botânico com muitos tipos de plantas, incluindo espécies locais e muitos ameaçados de extinção. No interior do parque há também uma linda cachoeira, a Waimea Falls, que inclusive já apareceu em Lost. Vale muito conhecer o local, que cobra uma entrada de US$10.
Chun’s Reef: essa praia exibe uma longa faixa de areia branca e fininha e suas águas estão sempre tomadas por surfistas, inclusive por alunos de escolas de surf.
Laniakea Beach (Turtle Bay): essa é uma praia pequena e bem bonitinha, famosa por suas tartarugas marinhas verdes que visitam o local. Mas, infelizmente, quando fomos elas não apareceram, então curtimos somente o lindo visual. O estacionamento fica do outro lado da rodovia, então tome cuidado quando for atravessá-la para chegar até a praia.
Haleiwa: essa é a principal cidade da Costa Norte e nós achamos o lugar a nossa cara! Uma das localidades mais bonitinhas que vimos em Oahu, rústica, cheia de lojinhas, boutiques, galerias de arte, restaurantes e cafés descolados, muitos food trucks e centrinhos comerciais. É uma cidade que transpira surf por todos os lados, uma comunidade que data dos anos 1900 e era dedicada à indústria de cana-de-açúcar. Sua arquitetura antiga é preservada até hoje em muitos dos edifícios, como o Mc Donalds e o prédio dos Correios. Esse é mais um dos lugares do Hawaii que parecem ter saído de um filme. Além disso, o colorido da natureza em volta deixa um clima mais feliz na cidade, ainda mais se o céu estiver azul.
Atrações em Haleiwa:
- As praias Haleiwa Beach Park e Haleiwa Alii Beach Park, são frequentemente usadas para aulas de surf, ambas são de fácil acesso e contam com estacionamento.
- North Shore Macadamia Nut Company: em frente ao Haleiwa Beach Park há essa fazenda de macadâmia, onde é possível encontrar variações diferentes da castanha – torrada com caramelo, por exemplo. Você pode fazer uma visita a lojinha e comprar as suas.
- Haleiwa North Shore Sign (placas): uma foto clássica entre os turistas que visitam Haleiwa é essa, com seus famosos letreiros. São duas placas diferentes que ficam nas duas entradas da cidade – uma é a imagem de uma menina e a outra, de um menino. Se quiser fazer a foto, você pode parar no acostamento sem problemas.
- North Shore Goodies: essa é uma empresa familiar que fabrica a famosa manteiga de amendoim de coco. Vale a pena dar uma passada e ver o que eles têm por lá.
- Anahulu Stream Bridge: também conhecido como Rainbow Bridge (Ponte do Arco-Íris), graças a seus arcos duplos, esse viaduto marca a entrada norte da antiga cidade de Haleiwa e substituiu uma estrutura de madeira que existiu até 1921.
- Alguns centrinhos comerciais: North Shore Marketplace, Haleiwa Store Lots e Haleiwa Town Center, onde você encontra muitas lojas e restaurantes.
- One Ocean Diving: falando em tubarões, a One Ocean Diving é uma empresa fundada pelo casal Ocean Ramsey e Juan Sharks, que fazem um trabalho de preservação dos tubarões ao redor do mundo e oferece passeios para mergulhar com várias espécies de animais, incluindo os tubarões. Esse é um passeio que queríamos muito ter feito.
- Surf N Sea: essa é a loja de surf mais antiga do Hawaii, aberta em 1925. O famoso edifício amarelo e marrom da loja existe desde 1921, o que faz dele um dos prédios comerciais mais antigos de North Shore. Além de produtos para surfistas, eles oferecem aulas de surf e mergulho, entre outros passeios.
- Clark Little Gallery: localizada no interior da Haleiwa Store Lots, a galeria de arte do premiado fotógrafo e surfista Clark Little é um local que vale a pena demais conhecer. As fotos dele são incríveis e você pode conferir no instagram @clarklittle.
- Giovanni´s Shrimp: esse é um dos food trucks mais famosos de Oahu. Eles fazem diversos pratos com camarão, mas o mais famoso é o garlic shrimp. E, além desse food truck, Haleiwa conta com muitos outros, como o Crispy Grindz, de comida brasileira.
- Haleiwa Art Gallery: para quem curte arte, essa galeria é o local que reúne as obras da maioria dos artistas da ilha. Atualmente, são 15 artistas das Ilhas do Pacífico que expõem seus trabalhos ali, demonstrando suas habilidades em grandes coleções.
- Matsumoto Shave Ice: também localizado em Haleiwa Store Lots, esse é, sem dúvida, o shave ice mais famoso de Oahu. Aberto desde 1951, seus shave ice são clássicos, mas tem um problema: sempre tem uma fila gigante. Por isso, recomendamos também outros shave ices gostosos: o Anahulu’s Shave Ice, o Aoki’s Shave Ice e o do Aloha General Store.
- Global Angel Wings: se você gosta de tirar fotos coloridas e divertidas, vai adorar o projeto Global Angel Wings, da artista Colette Miller, que espalha asas de anjos pelas ruas de várias cidades. O projeto começou em Los Angeles, mas agora já existem em diversos países, inclusive uma arte localizada na Anahulu’s Shave Ice, sem dúvida, um lugar para tirar muitas fotos.
- Happy Trails Hawaii: para quem quer uma atividade mais rural, a Happy Trails Hawaii é uma fazenda com vista para o exuberante Waimea Valley e oferece passeios a cavalo, além de degustações de frutas tropicais como morango, maracujá e carambola, dependendo da estação.
- O que não falta em Haleiwa são boas lojas, mas para você não ficar perdido em meio a tantas opções, aqui vão algumas que valem a visita: North Shore Surf Shop, Malibu Shirts, Kahala Sportswear, Hawaiian Island Creations, Bubble Shack Hawaii, Aoki’s North Shore Trading Company, The Ukelele Site, Mahina e T&C Surf.
- Hawaii Eco Divers: essa empresa oferece vários passeios incríveis, como mergulho com tubarões, cursos voltados para a prática de surf, snorkel, etc. Um diferencial é que eles contam com um instrutor brasileiro, o que pode fazer toda a diferença se você não fala inglês.
- As opções de bons lugares para comer e tomar café também são muitas, como: Coffee Gallery, Cafe Haleiwa, Haleiwa Bowls, Kono’s, Kua Aina Sandwich Shop, Teddy’s Bigger Burgers, Wailua Bakery e Haleiwa Beach House.
Waialua: diferentemente da sua vizinha Haleiwa, Waialua é uma pequena comunidade pacata e tranquila. O Waialua Sugar Mill é o centro desta cidade, um último remanescente da história das plantações de cana locais.
Atrações:
- Old Sugar Mill: apesar de não produzir mais açúcar, a antiga fábrica de Waialua funciona até os dias de hoje como um mercado comunitário, com lojas que oferecem uma variedade interessante de produtos. A North Shore Soap Factory é uma loja de sobonetes artesanais; a Island X vende produtos feitos localmente, como o molho de salada Hawaii’s Best Papaya Seed Salad Dressing e o refrigerante natural da Waialua Soda Works. O shave ice da Old Sugar Mill Natural Shave Ice também é vendido na Island X, que ainda oferece tours para aprender sobre o processo de fabricação de café e chocolate, já que a Waialua Coffee & Chocolate Mill fica nos fundos da loja. Ao final do passeio, você pode comprar o chocolate e o café da fábrica.
- Se estiver com fome a Brew & Foam, oferece uma grande variedade de bebidas feitas com café, bolos e sorvetes.
- Pular de paraquedas: essa é uma atividade muito procurada por turistas e a Costa Norte reúne várias companhias que oferecem o passeio, como a Skydive Hawaii e a Pacific Skydiving.
- Aweoweo Beach Park: esse parque é um convite ao sossego. Fica em um bairro pouco movimentado e sua praia dificilmente enche. Seus frequentadores são, em geral, os próprios moradores do bairro e algumas famílias. A praia ainda conta com boa infraestrutura.
- Waialua Sunflowers Farm: Esse campo de girassóis da DuPont Pioneer é um verdadeiro espetáculo nos meses de outubro e novembro. Os visitantes ficam encantados com as flores amarelas a perder de vista, Mas antes de ir, se informe para ver se esta em funcionamento e aberto ao publico.
- Mokule’ia Beach Park: durante o ano todo, os ventos intensos e as águas cristalinas dessa bela praia atraem mergulhadores, surfistas e praticantes de atividades como kitesurf e windsurfe. O local ainda oferece um gramado bem gostoso e um camping. Um detalhe interessante é que muitas cenas da primeira temporada de Lost foram filmadas nessa praia.
- Ka‘ena Point Mokuleia Section: essa trilha percorre o caminho dos antigos trilhos de trens que transportavam cana-de-açúcar e termina na reserva natural de Kaena Point, um local que é o lar de inúmeras aves marinhas e plantas raras, e é um bom lugar para possível apreciar a vista panorâmica do oceano. Existem duas entradas para o Kaena Point, por isso, a trilha pode ser feita tanto pelo lado norte quanto pelo lado oeste da ilha. Do lado norte o inicio da trilha é pela praia Mokuleia Beach.
COSTA OESTE (LEEWARD COAST)
Kaena Point: conforme falamos acima, o Kaena Point é um parque costeiro relativamente remoto, com costa rochosa, e oferece uma trilha que se estende do oeste até o norte, por isso pode ser acessada dos dois lados, que leva até a reserva natural de Kaena Point, um parque que é o lar de inúmeras aves marinhas, incluindo albatrozes e plantas nativas raras, e é uma área sagrada para os nativos e repleta de lendas. Vale falar que ela é a única trilha que oferece praticamente 100% de chance de ver uma foca havaiana, um animal em séria ameaça de extinção. O sol está presente em quase todo o percurso, pois a trilha é aberta e faz pouquíssima sombra. As praias Yokohama Bay e a Makua Beach fazem parte do parque, inclusive o ponto de acesso para a trilha do lado oeste (Keawa’ula Section) fica no final da Yokahama Bay.
Keawa’ula Beach (Yokohama Bay): essa linda praia de areia branca e mar azul turquesa é a última da Costa Oeste. Muito procurada por surfistas e praticantes de bodyboard, é um cenário que rende ótimas fotos, com as montanhas ao fundo. Sua localização mais afastada faz com que ela seja pouco movimentada.
Makua Beach: apoiada pela Cordilheira Waianae e pelo Makua Valley, essa foi a nossa praia favorita do lado oeste. O visual com as montanhas ao fundo, combinado ao azul turquesa do mar torna a paisagem incrível. O estacionamento fica no canto esquerdo da praia.
Kaneana Cave (Makua Cave): essa caverna fica na base de um penhasco e tem cerca de 30 metros de altura e 137 metros de profundidade. Estima-se que ela tenha em torno de 150.000 anos e que ficava totalmente submersa. Mas, honestamente, não achamos nada de espetacular, porém a vista para a praia com as montanhas de lá é incrivel. Fomos até lá, na verdade, para fazer a trilha Upper Makua Cave.
Do outro lado da estrada, tem um estacionamento. Nós deixamos o carro lá e fomos procurar a entrada da trilha, mas durante a procura fomos alertados por várias pessoas sobre o perigo de deixar o carro ali. Os arrombamentos naquele local são frequentes e nos demos conta de que havia muitos pedaços de vidro no chão. Por tudo isso, desencanamos da trilha. Depois, em conversa com nossa amiga Sheila, descobrimos que a entrada da trilha estava encoberta pelo mato alto e, por isso, acabamos não a encontrando. Foi uma pena, pois nós queríamos muito ter feito essa trilha, pois a vista é linda demais. De qualquer forma, foi melhor não arriscar, para evitar uma dor de cabeça maior. Vale ressaltar que o acesso a essa trilha é ilegal, já que ela fica em propriedade privada. Portanto, se decidir fazer, o risco é por sua conta.
Keaau Beach Park: outra praia que ostenta um belo cenário para fazer belas fotos.
Makaha Beach: conhecida como a melhor praia de surf da Costa Oeste, é muito badalada no inverno. Outra atividade popular por lá é o mergulho. Um ponto chamado Makaha Caverns costuma ser um ótimo local para essa prática quando o mar está calmo. Além disso, oferece uma vista magnífica das montanhas Waianae. A infraestrutura do local é boa, com estacionamento.
Papaoneone Beach: também conhecida como Turtle Beach, essa praia é muito agradável, ótima para se bronzear na faixa de areia branca e mergulhar em suas águas de um azul turquesa maravilhoso.
Mauna Lahilahi Beach Park: com sua faixa de areia estreita, essa praia é pouco movimentada, e suas águas são azul claras são ótimas para quem gosta de nadar.
Pertinho fica a Lahilahi Point, uma trilha que leva até o topo da Mauna Lahilahi, uma pequena montanha que proporciona um cenário deslumbrante. Dizem que a trilha é mais escalada do que caminhada e que, apesar de ser curta, também é proibida por ser muito perigosa, mas oferece vistas lindas da costa de Waianae. Não temos muitas informações, pois nem chegamos perto dessa trilha, mas, se tiver interesse, vale a pena se informar.
Waiʻanae: embora não seja muito turística, essa cidadezinha abriga o porto Wai’anae Harbor e conta com um centrinho comercial.
Kahumana Organic Farm: esse é um passeio muito gostoso, especialmente para quem curte a vida no campo. Lá você poderá aprender sobre agricultura orgânica, praticar ioga e comer alimentos frescos da fazenda. No interior da fazenda, o Kahumana Organic Farm & Café é parada obrigatória para tomar uma boa xícara de café e recarregar as energias.
Pokai Bay Beach: praia de águas cristalinas e mar calmo durante quase o ano todo, o que faz dela uma ótima opção para levar crianças e para nadar. Tem boa infraestrutura que inclui banheiro e ducha. É lá também que está localizado o centro de recreação do exército de Pililaau.
Os mais aventureiros vão gostar de saber que o pico mais alto de Oahu fica na costa oeste. A Cordilheira Waianae (Waianae Mountain Range) são os restos erodidos de um antigo vulcão em escudo, sua crista, o Mount Kaʻala, é o pico mais alto de Oahu, com 1.227 metros. A trilha para o Mount Ka’ala começa no final da Waianae Valley Road e, como é de se imaginar, não é das mais fáceis.
E falando sobre a cordilheira de Waianae, para quem não sabe no seu sopé fica o Makua Valley, um vale com muitos contos, mitos e lendas. Diz a lenda que lá foi o lugar onde o homem foi criado pela primeira vez, além de os nativos considerarem o vale como o ponto de onde as almas partem para uma vida após a morte. Lá no vale tem uma base militar dos EUA instalada, e esse tem sido um ponto de discussões entre o governo e os locais, já que Makua é o lar de muitas espécies ameaçadas de extinção, e também porque a área é considerada sagrada para muitos nativos, pois possui vários sítios culturais e arqueológicos. Veja o site do Mālama Mākua, uma organização sem fins lucrativos que visa a preservação e o retorno do Makua Valley para um uso culturalmente apropriado.
Ku’ilioloa Heiau: esse templo havaiano fica no Kane’ilio Point e oferece uma bela vista da Costa Oeste de Oahu. Reza a lenda que as artes da pesca, da navegação e outras habilidades relacionadas ao oceano eram ensinadas aqui. No templo também há memoriais para homenagear pessoas que faleceram.
Lualualei Beach Park: com faixa de areia estreita, essa não é exatamente uma praia que atrai os turistas, pois há uma formação rochosa que se estende ao longo da costa. Por isso, seus visitantes mais frequentes são os pescadores que moram na região.
Māili Beach Park: essa praia se estende ao longo da Farrington Highway, com sua vasta faixa de areia branca e águas muito tranquilas durante o verão. É um ótimo local para piqueniques e muito procurada por surfistas no inverno, quando o mar fica particularmente agitado. O parque da praia dispõe de salva-vidas, banheiros, mesas de piquenique e duchas.
A Māʻili Pillbox Hike (Pu‘u O Hulu Trail), também conhecida como Pink Pillbox Hike, é uma trilha de uns 3 km, criada em 1923 como rota para esconderijos militares durante a Segunda Guerra. No topo da colina há vários bunkers cheios de grafites. Em outubro de 2015, um dos bunkers foi pintado de rosa como um chamado à conscientização sobre o câncer de mama. Cercada por montanhas e agraciada com vistas deslumbrantes, é certamente uma das melhores opções de trilha nesse lado da ilha.
Ulehawa Beach Park: uma longa e estreita praia de areia branca.
Kalaniana’ole Beach Park (Nānākuli Beach Park): esse parque de praia é muito frequentado pelos moradores locais, que se espalham pelo gramado debaixo das árvores e aproveitam o verão em família. É muito comum ver pessoas fazendo piqueniques ou jogando futebol no campinho do parque. Especialmente no inverno e na primavera, o mar se torna bastante agitado, com ondas gigantes. A Mermaids Cave é outro atrativo do local, mas não está sinalizada e, para encontrá-la, é preciso seguir alguns passos. Se você estiver de carro, saia do estacionamento para a esquerda e vá no sentido das pedras e procure por um grande buraco. Vale ressaltar que para aproveitar bem essa atração, depende da época que você escolheu para viajar. Geralmente, a melhor época é o verão, quando o mar está mais calmo. Quando fomos, o mar estava bravo e tinha água até a boca da caverna, tornando-a inacessível. Se tiver sorte, você vai conseguir entrar na caverna e nadar nas piscinas naturais. O lado direito da praia é conhecido como Zablan Beach Park.
Tracks Beach Park: embora não esteja na área mais bonita da ilha, essa praia é relativamente calma. A faixa de areia é inclinada e no alto há muitas árvores e arbustos que formam uma espécie de barreira contra o sol, proporcionando sombra deliciosa.
Kahe Point Beach Park (Electric Beach): essa praia é conhecida como Eletric Beach por conta da água limpa e quente que recebe da termelétrica do outro lado da rua. É muito procurada para a prática de mergulho, já que reúne uma magnífica vida marinha, que chega à região atraída pelas águas mornas. Há vários mirantes onde você poderá fazer fotos incríveis. Nós chegamos bem cedo, quando o local ainda estava vazio, e ficamos admirando a paisagem e fotografando de cima das pedras. Também aproveitamos a ausência de multidões para subir o drone e fazer algumas imagens lindas dessa praia. Lá você também vai encontrar estacionamento e toda uma estrutura para piquenique, mesas, entre outras.
Paradise Cove Beach (Lanikuhonua Beach): essa é uma pequena praia adornada por palmeiras, ótima para dar um mergulho e tomar banho de sol. É lá que acontece o Paradise Cove Luau, um dos luais mais famosos de Oahu, com comida, música e dança típica.
Ko Olina: esse bairro que faz parte de Kapolei e dispõe de uma marina, para passeios de barco, hotéis de luxo como o Four Seasons e o Aulani Disney, o shopping Ko Olina Station Center e o premiado campo de golfe Ko Olina Golf Club. Nessa área também há quatro lagoas artificiais conectadas e uma excelente infraestrutura turística, com estacionamento, banheiros e duchas.
Lugares para comer: Island Vintage Coffee, Monkeypod Kitchen by Merriman, Roy’s e Mina’s Fish House.
Lagoas:
- Kohola (Ko’Olina Lagoon 1): lagoa onde ficam os hotéis Four Seasons e Aulani Disney.
- Honu (Ko’Olina Lagoon 2): nessa lagoa há algumas vilas e tende a ser um local menos movimentado.
- Naia (Ko’Olina Lagoon 3): a terceira lagoa abriga o hotel Marriott.
- Ulua (Ko’Olina Lagoon 4): essa é a mais popular, porque tem mais estacionamentos que as outras.
Área de Kapolei: recebeu esse nome graças ao vulcão Pu’u O Kapolei e é uma das que mais crescem no Hawaii. Kapolei é formada pelas comunidades de Makakilo, Kalaeloa, Barber’s Point, Campell Industrial Park e Ko Olina. A região oferece infinitas belezas e atrações naturais e, por isso, há sempre algo emocionante e único a se fazer, seja relaxar na praia ou assistir a um luau.
Atrações:
- Como as outras regiões, aqui tem praias como: Barber´s Point Beach Park, White Plains Beach, Ewa Beach, entre outras.
- Outro luau famoso, o do Germaine´s.
- O Museu Naval Air Museum Barbers Point, que compartilha a rica história do Hawaii, da aviação, da Marinha e do Corpo de Fuzileiros Navais.
- Maior área comercial da Costa Oeste, conta vários shoppings, como: Kapolei Shopping Center, Kapolei Commons, onde há várias lojas grandes, a exemplo da Marshalls, Ross, Target, T.J. Maxx, Ulta Beauty, e Ka Makana Ali’i, esse último concentra vários restaurantes de franquias já conhecidas como Five Guys e Cheescake Factory.
- Wet ‘n’ Wild Hawaii: emoldurado por uma paisagem exuberante que inclui belíssimas falésias, oferece mais de 25 atrações emocionantes, que agradam pessoas de todas as idades.
- Hawaiian Railway Society Cane Train: como em muitas ilhas havaianas, a cana-de-açúcar já movimentou a economia de Oahu. Muitas das estruturas que foram construídas na época para alavancar os negócios, existem até hoje. É o caso da ferrovia Hawaiian Railway Society Cane Train, que conecta Ewa a Kahe Beach Park. É possível percorrer esse trajeto aos sábados e domingos por US $ 15 e conhecer as histórias das plantações e dos trens que transportavam cana-de-açúcar e outros pontos de interesse histórico no lado oeste.
- Aloun Farms: os campos de girassóis também são um passeio incrível em Kapolei durante o mês de outubro. Cheque o instagram para informações @AlounFarms
RESUMO FINAL
Com essa quantidade de atrações que descrevemos aqui, você deve ter percebido que Oahu não deixa a desejar no quesito “o que fazer” e agrada a todos os estilos de viajantes. Por isso, fica difícil eleger um lugar favorito ou dizer que programa nós cortaríamos se tivéssemos um tempo ainda mais curto do que os cinco dias que passamos por lá.
Os cenários naturais de Oahu e as próprias cidades da ilha são lindas e têm as suas peculiaridades e continuam impressionando mesmo que você passe por elas várias vezes no mesmo dia.
Mesmo nos dias em que você fizer muitos passeios, faça um esforço e guarde energias para sair à noite, conhecer os restaurantes, ou andar pelas ruas de Waikiki, pois vale muito a pena e você certamente vai se arrepender se não for.
Vale reforçar que a estratégia de reservar hotéis em duas regiões da ilha foi muito boa para conhecer tudo e otimizar o tempo nos passeios, além de ficar menos cansativo para dirigir.
A ilha oferece uma variedade enorme de lugares para comer, com culinárias diversas e, por isso, tente sempre reservar um momento do dia para conhecer um lugar diferente.
Por fim, podemos resumir Oahu como uma das ilhas indispensáveis para se visitar, tanto pela beleza, quanto pela estrutura da cidade e sua importância histórica. Não entenda isso como “só vá para Oahu”, porque todas as ilhas do Hawaii têm suas particularidades e belezas únicas.
Se quiser saber mais sobre Oahu, não deixe de dar uma olhada nos nossos outros posts:
- TUDO SOBRE O HAWAII – VEJA O MELHOR GUIA DE VIAGEM!
- OAHU – POST PRINCIPAL
- ONDE SE HOSPEDAR EM OAHU
- ONDE COMER/BEBER EM OAHU
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